Cristo morreu de fato
A morte de Jesus, antes de mais nada, deve-se entender do modo exato no qual se apresenta, ou seja, de maneira literal: Jesus morreu de fato. Ele não dormiu, ou repousou. Os quatro evangelistas são enfáticos ao constatar a morte de Jesus (cf. Mc 15,37; Mt 27,50; Lc 23,46; Jo 19,28). Também São Paulo, nas suas cartas, a destaca: “Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras. Foi sepultado, ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”(1 Cor 15,3-4). O próprio sepultamento de Cristo, atestado nas Escrituras, enfatiza a realidade da sua morte. No modo de pensar judaico, o sepultamento é a última etapa da morte. Os três dias no túmulo significam a realidade dessa morte e sepultamento.[1]
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Sobre este ponto, resta apenas pôr em relevo que a morte de Cristo é elemento essencial do mistério pascal. Era necessário que Jesus morresse para ressuscitar, pois, sem morte não pode se falar propriamente em ressurreição. Deste modo, a morte de Jesus aparece como peça fundamental para a nossa fé: Se Cristo não morreu, tampouco ressuscitou, e se Ele não ressuscitou, “vã é a nossa fé” (cf. 1 Cor 15,14).
A vitória de Cristo sobre a morte é a maior prova e manifestação da sua Divindade. Ora, Jesus venceu a morte porque a conheceu. No livro do Apocalipse, a constatação da morte de Jesus é constitutiva da sua apresentação como ser divino e vitorioso: “Sou o Princípio e o Fim, o Vivente! Estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos.” (Ap 1,18).
O corpo e a alma de Jesus
Quando Cristo morreu aconteceu o que acontece quando todo ser humano morre: o seu corpo separou-se da sua alma.Para compreender esta noção devemos recordar que, ao encarnar-se, o Filho (segunda Pessoa da Santíssima Trindade) assumiu uma natureza humana na sua totalidade, isto é, um corpo e uma alma racional verdadeiramente humanos. Entretanto, estes dois princípios que compunham a natureza humana de Jesus Cristo não estavam separados da sua divindade, pois, lembremos que Ele era verdadeiro Deus e verdadeiro homem, ao mesmo tempo e por inteiro, sem divisões – 100% Deus e 100% homem.
Assim sendo, sabemos que o seu corpo era verdadeiramente humano (com as suas necessidades ou defeitos naturais, como comer, dormir, sentir dor, etc.) e, ao mesmo tempo, divino (podia caminhar sobre as águas, transfigurar-se, etc.). Da mesma forma, deve-se afirmar que a sua alma era verdadeiramente humana, isto é, racional e subsistente e possuidora de potências ou faculdades naturais (como apetites sensíveis – Jesus sentiu tristeza e ira-; inteligência –Jesus crescia em conhecimento-; Ele era onisciente –lembrar do encontro com a mulher samaritana-; e sua vontade era a mesma que a do Pai –Jesus, enquanto Deus, queria salvar a humanidade, sabendo que o meio mais conveniente para isso era a morte na cruz).
O que aconteceu quando Cristo morreu?
Ao morrer na cruz, o corpo e a alma de Jesus se separaram. A alma de Jesus continuou sendo humana e divina. Ela continuou existindo –por ser humana, ela era subsistente e racional (como a nossa, que subsiste após a separação do corpo na morte) -, e desceu para a mansão dos mortos, a fim de resgatar aqueles que lá esperavam –isto só foi possível pela sua natureza divina. O corpo de Jesus, que continuou também sendo humano e divino, ficou sem vida, pois, não carecia de uma alma que o animasse. Desta forma, foi sepultado, como atestam as Escrituras.
A Ressurreição
No terceiro dia, o corpo e a alma de Jesus uniram-se novamente: é isso o que chamamos de ressurreição. Aqui o corpo de Jesus voltou a ter vida. É ainda um corpo humano e, ao mesmo tempo, divino. Contudo, agora o corpo não contava mais com as suas necessidades ou defeitos naturais, estava glorificado, isto é, em seu estado pleno e definitivo.
Depois de instruir os seus discípulos, Jesus ascendeu aos céus em corpo e alma. Com este corpo e alma humanos e divinos, o Filho de Deus habita na Trindade por toda a eternidade.
[1] GETTY, Mary Ann. Comentário bíblico (Dianne Bergant; Robert J. Karris).
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Mas, a minha fé não está alicerçada na morte e na ressurreição de Jesus. E ele nem morreu na cruz como a igreja, há anos, quer que as pessoas pensem. Eu não tenho minha fé a partir de igrejas. Jesus não tinha religião e nem instituição religiosa, ele veio ensinar o AMOR, e em um tempo em que prevalecia a inveja, ciúmes, ódio, raiva, poder religiosa e político, etc…, nada diferente de hoje.
JESUS TRISTE eu me desculpe já minha família culpa errado isso problema briga acho ai estou nervoso muito não entendi ajudar pessoa minha muito amo jesus rei lindos natureza jesus humano forte rei boa querida muito querido ver jesus bom que estou feliz