Experiência com Deus… Evangelização… Namoro cristão… Algum pedido que você fez a Deus e Ele te atendeu… Vocação… Experiência com os santos, com a Igreja… O comshalom.org quer saber qual é a sua história com Deus.
Todos os dias, publicamos um testemunho novo na home. O de hoje é de Sabina Emília.
Quer ter a sua história publicada aqui? Envie texto e foto para redacao@comshalom.org e evangelize conosco.
Confira:
Eu me chamo Sabina, tenho 27 anos e sou casada há um ano e dez meses com o Luiz Henrique, 29 anos. Fazemos parte da Obra na Comunidade Católica Shalom, no Centro de Evangelização da Parquelândia. Venho hoje partilhar com vocês a alegria de sermos um casal em Deus.
Conhecemo-nos em agosto de 2007, no Shalom da Paz, através de uma amiga em comum. Eu fazia parte de um grupo de oração do Projeto Juventude e ele fazia FB (Formação Básica), era membro da Pastoral da Juventude na Paróquia do nosso bairro e tocava violão nas missas.
Foi então que eu o convidei para tocar no meu grupo, pois na época eu ajudava o pastor (nome como é conhecido o coordenador de grupo de oração no Shalom) na parte de animação e louvor, e ele aceitou. Passamos a semana inteira nos conhecendo e escolhendo músicas para o grupo de oração, que era aos sábados. Dessa forma, fomos nos apaixonando, mas não era tão simples assim. Eu, como membro de grupo de oração, sempre dizia: “Se ele pedir para ‘ficar’ comigo, vou dizer ‘não’!”
Eu pensava na caminhada que teríamos que fazer, na obediência à Comunidade através do pastor do grupo, que era voz de Deus em nossa vida. Foi então que me surpreendi, ele foi até minha casa e, para minha alegria, ele pediu para namorar comigo. Eu fiquei sem palavras, porque eu já tinha ensaiado um texto para dizer um ‘não’. Então, fomos falar com o pastor. Rezamos e começamos a namorar.
Todo mundo perguntava se já tínhamos ficado, e respondíamos: “Não, nós começamos namorando”. Tínhamos e temos a plena consciência da palavra que diz:
“… não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que está em vós e que recebeste de Deus?… e que, portanto, não pertenceis a vós mesmos? Alguém pagou alto preço pelo vosso resgate: Glorificai, portanto a Deus com o vosso corpo.” (I COR 6; 19-20).
Precisávamos nos respeitar como filhos de Deus, recusando o que mundo de hoje oferece: pornografia, sexo desenfreado, fornicação. Era uma luta constante, ou melhor, é uma luta constante, uma luta contra as coisas que não são vindas de Deus, que não são vindas do céu.
Procurávamos rezar juntos, ir à Missa juntos, assistir a pregações juntos. Lembro-me que assistimos à pregação “Buscai as coisa do alto”, do Padre Léo (Comunidade Bethania) em 2007, em DVD. Padre Léo falava que temos que carimbar as coisas com os carimbos de “céu” para as coisa de Deus, e de “inferno” para as coisa do diabo. Como nossa meta é o céu, começamos a carimbar as coisas dentro do nosso namoro. Procuramos ter um namoro embasado na Palavra e no Santo Terço. Na hora em que percebíamos o pecado a bater na porta, rezávamos! Era difícil, mas sobre nós reinava o amor um pelo outro e o amor a Deus, o maior e principal amor. Carimbar com as coisas do céu não era fácil e até hoje é uma luta constante.
Não quero dizer aqui que não pecamos. Pecamos! Mas, levantamo-nos na confissão, que é a misericórdia de Deus, e na Eucaristia.
Muitas amigas que não eram de caminhada na Igreja perguntavam: “E ai? Já rolou?”
E eu respondia com o maior prazer: “Não, só depois do casamento”.
Era meta a santidade no nosso namoro, porque nossa meta maior era e é o céu.
Não foi fácil, não queremos ser hipócritas, mas foi possível. E eu digo a você que está lendo esse testemunho que namoro santo é possível, sim! Basta você querer. “E se cair?” Se cair, reza, confessa e levanta. Você foi criado para andar em pé, curvar-se só diante de Jesus. E Ele dará forças a você para conseguir superar tudo. Ele está conosco, Ele está com você!
Namoramos durante cinco anos, de 2007 a 2012, e colhemos muitos frutos: paciência, amor, compreensão e unidade. Em 23 de setembro de 2012, dia de São Padre Pio, casamo-nos no “civil” e “religioso”. Nossa família nos apoiou como uma só família, fruto de um namoro discernido, rezado e “caminhado”.
Colhemos frutos hoje espetaculares de Deus. Continuamos a rezar juntos como família, fazemos parte do grupo de casais do Shalom da Parquelândia. Ainda não temos filhos, será no tempo de Deus. Aprendemos a respeitar um ao outro, o corpo um do outro, não é porque casamos que não vivemos mais a castidade. Como eu falei no começo desse testemunho, é uma luta constante, dentro do casamento também. Temos que ser um casal jovem que não faz o que o mundo faz, temos que dar testemunho das infinitas graças de Deus e sermos imagem e semelhança do Deus vivo na igreja doméstica.
Concluo alertando a você, jovem como eu: você não precisa provar amor ao seu namorado entregando-se a ele, mas digo: prove seu amor entregando-se em oração e escuta da Palavra. Vocês jamais se arrependerão! Levem com vocês essa frase:
“Castidade: Deus quer, você consegue!”
Shalom.
Sabina Emília