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Dia Nacional do Livro: confira 5 indicações para se aventurar na ficção cristã

Segundo a última edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-livro, os brasileiros leem apenas três livros por ano

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A leitura é um deleite para quem pratica e um desejo para quem ainda não tem o hábito.  Atualmente, o público leitor no Brasil soma quase 100 milhões de indivíduos, sendo que a média nacional é de três livros inteiros por ano, segundo a última edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil. 

Para a Igreja, a leitura é uma das maneiras pela qual Deus se comunica. O próprio Papa Francisco, ao citar a leitura diária do Evangelho, garante que é melhor método de conhecer Jesus. 

Tomar o Evangelho, meditá-lo, encarná-lo em nossa vida cotidiana é o melhor modo para conhecer Jesus e levá-lo aos outros”, disse o Santo Padre no Angelus do dia 23 de janeiro. “Jesus nos defende do mal, do diabo, que sempre está à espreita diante da nossa porta, diante do nosso coração, e quer entrar”.

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A leitura, seja de ficção ou não, é uma promessa de experiência. Por entre as páginas, o leitor pode experimentar de tudo um pouco – até de Deus. 

A ficção cristã é um gênero literário que trata de histórias de cunho espiritual. Ou seja, são tramas que conduzem o leitor a uma reflexão mais profunda.

A escritora e missionária Ana Paula Gomes, autora da duologia “Tempo de Paz” e “Tempo de Guerra”, é entusiasta do gênero. Apesar do mercado de ficção tomar conta das livrarias, a vertente católica ainda é tímida no Brasil.

O desafio é encontrar a via para mostrar ao homem que o vazio que ele sente é simplesmente falta de Deus”, explica a escritora. “E as artes, como a música, a dança, o teatro e a escrita têm a resposta pra essa questão, porque a arte toca de um jeito diferente”.

O grupo editorial da Comunidade, as Edições Shalom, possui hoje cinco livros neste gênero. Além dos dois de Ana Paula Gomes, a trilogia “Teshuvá”, de Josefa Alves, estão disponíveis na Livraria Shalom.

Neste dia nacional do livro, a equipe do comshalom.org selecionou alguns livros para rechear o seu dia-a-dia, dando pitadas do Amor no seu ordinário.

A saga “Padre Brown”, de G.K. Chesterton

Com grande senso de humor, mas também uma inteligência apurada, o padre-detetive de Chesterton nos mostra prudência, humildade e sabedoria. São virtudes que estão acima de qualquer inteligência privilegiada como a de outros detetives da literatura. As histórias se passam em uma atmosfera profundamente cristã, que consegue misturar gravidade e leveza, comédia e tensão.

“Cartas de um diabo ao seu aprendiz”, C.S. Lewis

Um clássico da literatura cristã, este retrato satírico da vida humana, feito pelo ponto de vista do diabo, tem divertido milhões de leitores desde sua primeira publicação, na década de 1940. O livro faz parte da Coleção Especial C.S. Lewis, que conta com um projeto gráfico e tradução aprimorados, além da edição em capa dura. 

Cartas de um diabo a seu aprendiz é a correspondência ao mesmo tempo cômica, séria e original entre um diabo e seu sobrinho aprendiz.

Trilogia “Teshuvá”, de Josefa Alves

Se você é um amante de histórias emocionantes e está em busca de uma leitura envolvente, Teshuvá Box Pocket é perfeito para você! Com uma trama cheia de mistérios, aventuras e romances, o livro traz uma história que vai prender a sua atenção do começo ao fim. A escrita de Josefa Alves é tão envolvente que faz o leitor sentir como se estivesse vivendo a história ao lado dos protagonistas, Mike e Lisa.

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“Tempo de Paz e Tempo de Guerra, de Ana Paula Gomes 

O título narra a história de Fred, um estudante de jornalismo que mora em Londres, órfão de pai e mãe e irmão mais novo de um dependente químico. Em busca da reconciliação com seu passado, Fred conhece Alice e Pe. Guido, amigos que partem com ele emuma excursão humanitária. Chega no mercado católico Tempo de Paz, de Ana Paula Gomes. Um livro de ficção e aventura, Inspirado na sabedoria do Eclesiastes, faz uma reflexão sobre o tempo. O melhor do tempo está em viver no hoje a vontade divina, para, um dia, transcendê-lo em santidade, a fim de encontrar a eternidade, que é o perene “tempo de paz” por excelência.

 

 
 
 
 
 
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“O despertar da senhorita Prim”, de Natalia Sanmartin

Um inusitado anúncio de emprego e uma certa nostalgia sem explicação: eis o que levou Prudência Prim a Santo Ireneu de Arnois, um povoado encantador com habitantes bem pouco convencionais. Deixando de lado a sua condição de mulher qualificada e independente, a senhorita Prim passa a trabalhar para o misterioso homem da poltrona, um cavalheiro inteligente e profundo, mas pouco dado à delicadeza.

Através de deslumbramentos, constrangimentos, diálogos filosóficos e muitas xícaras de chá, a senhorita vai aos poucos descobrindo o que faz daquele povoado um lugar tão fascinante: Santo Ireneu de Arnois era “uma colônia de refugiados do mundo moderno”.

Narrado com brilhantismo e inteligência, O despertar da senhorita Prim nos leva para uma viagem inesquecível em busca do paraíso perdido, da harmonia e da beleza, bem como da profundidade escondida nas pequenas coisas da vida.

 

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