Igreja

Dom Gregório Paixão conta como foi seu chamado ao sacerdócio

Cheio de entusiasmo e alegria, o arcebispo de Fortaleza/CE deu detalhes da descoberta da sua vocação e aconselhou os jovens que se sentem chamados à vida sacerdotal.

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Dom Gregório Paixão com Delni Bezerra e Diego Macedo, apresentadores do Fazendo Barulho.

Conhecido por sempre contar “historinhas” em suas homilias, desta vez, Dom Gregório Paixão narrou o seu chamado ao sacerdócio desde sua infância, durante o programa Fazendo Barulho que foi ao ar no último sábado, 08. 

“Ou eu seria religioso, ou eu seria padre, ou não seria nada nesta vida”, revelou o arcebispo. 

Nascido em berço católico, já aos seis anos de idade ele dizia que seria padre. Por meio do serviço a sua paróquia como coroinha e dos estudos em colégio religioso ele teve contato com muitos sacerdotes. E foi essa proximidade que marcou seu chamado:

” O que mais Deus tocou meu coração, foi a presença de sacerdotes que foram exemplares na minha vida”, afirmou.

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Me sinto chamado ao sacerdócio, e agora?

Ao fim da entrevista, ele se dirigiu aos jovens que sentem o chamado ao sacerdócio. A seguir, confira três conselhos de Dom Gregório aos vocacionados: 

Não ser escravos do medo

“São João Paulo II, disse algo que toca o nosso coração, ‘não tenha medo’, a gente não pode ser escravo dos nossos medos, essa é a primeira coisa.” 

O que Deus deseja de nós?

“A gente tem que observar o que Deus deseja de nós. A vida é exigente e se fosse algo tão fácil, acho que a própria existência seria sem graça, se tudo fosse tão fácil como a gente gostaria que fosse a nossa vida. Então a vida sacerdotal é uma vida tão exigente quanto a vida matrimonial, não tenha dúvida disso, mas eu digo vale a pena viver esse grande sonho de Deus em favor dos nossos irmãos. Alguém precisa, digamos assim, dar um primeiro passo para o serviço de Deus, os consagrados vivem essa grande beleza.” 

Preocupar-se em testemunhar Jesus Cristo

“Às vezes as pessoas não tem essa questão de um mal exemplo de um de outro. Eu não me preocupo com isso. Eu tenho que me preocupar se eu sou testemunho do Jesus Cristo. E todos nós somos limitados. Quando eu olho para mim mesmo, eu digo, poxa vida, quanta limitação existe em mim. Eu lembro daquilo que eu vi no primeiro dia quando entrei lá no mosteiro de São Bento, do Abade Paulo Rocha, que era um homem assim, misericordioso, muito bondoso e muito sábio. Ele disse assim para a gente, que estava iniciando a vida monástica: ‘Aqui no mosteiro vocês vão conhecer os melhores homens e os piores também’. Ele não mentiu. Ele falou exatamente isso. E disse, resta saber onde você deseja estar. Se entre aqueles que realmente se realizam, que são alegres e felizes, ou entre aqueles que perderam o elan da vida durante o tempo. Então realmente eu acho uma preocupação que todos nós precisamos ter.”

Por fim, ele animou aos jovens à descoberta vocacional:

A alegria de servir a Deus na vocação específica, sacerdotal, é uma coisa extraordinária, maravilhosa. Eu não trocaria isso por nada nesse mundo, eu confesso. Se você tiver vocação, meu irmão, minha irmã, vamos lá, vem nos conhecer, conhecer a Igreja que está espalhada em todo mundo com as mais diferentes vocações. Então, que Deus toque o seu coração e sirva o Senhor. Isso é o mais importante”, assegurou Dom Gregório. 

A seguir, confira a entrevista na íntegra:

O programa FzB é uma produção da Comunidade Católica Shalom e vai ao ar todos os sábados a partir das 23h na Rede Vida de Televisão, no canal do Youtube da Comunidade e na Rádio Shalom.


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