Nathália Oliveira, apresentadora do programa Fala Tu e missionária da Comunidade de Vida no Rio de Janeiro, partilha sobre a importância da evangelização através das artes para a Comunidade Católica Shalom ao que deu início ao Festival Halleluya.
Desde Platão e Aristóteles há uma área da filosofia que compreende que na alma humana existe uma atração por aquilo que é bom, belo e verdadeiro. Alguns autores as mencionam como uma tríade. E a arte é expressão dessa tríade: chamada a expressar bondade, beleza e verdade. Deus deu ao homem a capacidade de co-criação e de expressão dessa criação.
A arte, por ser expressão daquilo que não se vê transformando o que é subjetivo em objeto de expressão, eleva o coração do homem a Deus, o Belo. Vemos claramente esse encontro do homem com Deus através da arte na vida de Davi que utilizava a música como sinal de louvor a Deus. Assim como também percebemos a forma como João, Evangelista, escreve utilizando as palavras para expressar o seu encontro com a pessoa de Jesus Cristo, a sua vida, suas ações e suas impressões.
Na Comunidade Católica Shalom as artes sempre fizeram parte das atividades evangelizadoras. O que muitos não sabem é que as artes não tiveram o seu primeiro espaço na Comunidade como uma forma de atrair novas pessoas mas para expressar o amor aos irmãos. Nas noites de fraternidades junto aos primeiros membros era marcante a presença de expressões artísticas como músicas, pinturas, cartões, pequenos esquetes, etc.
E com o desejo de evangelizar essas expressões artísticas passaram a ser também instrumento de atração a muitos, principalmente dos jovens. O Festival Halleluya, evento realizado pela Comunidade Shalom, atrai milhares e milhares de jovens em Fortaleza e em outros estados que hoje realizam as suas edições do festival, como Natal, Rio de Janeiro e São Paulo através da música, dança e outras expressões artísticas.
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Por Beatriz Silvério
