A Santa Sé inaugurou na segunda-feira, 16 de dezembro, a exposição “Ícones de Esperança. O caminho da fé nos museus do Vaticano”. A mostra, que faz parte da programação cultural do Jubileu da Esperança, contém ícones do Oriente de diferentes nacionalidades.
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“São dezoito obras selecionadas pelos nossos dois conservadores; escolhidas em toda a área da Europa Oriental Cristã: Grécia, Bulgária, Ucrânia, Rússia, Macedónia”, explica a diretora Barbara Jatta.
A curadora explica que as obras possuem diferentes estilos e vão do século XV ao XX. “Juntá-los todos é o mesmo que dizer que somos todos portadores da mesma mensagem. Trata-se, na sua maior parte, de pinturas recentemente restauradas graças aos esforços dos mestres do Laboratório de Pintura e Materiais de Madeira e do Laboratório de Metais e Cerâmica, apoiados pelas investigações conduzidas pelo Gabinete de Investigação Científica Aplicada ao Património Cultural dos Museus do Vaticano”.
O pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização, Dom Rino Fisichella, conta que faz votos de que a exposição ajude os peregrinos da esperança em seu caminho de santidade.
“O ícone não é apenas uma pintura. Torna-se uma autêntica escritura na qual se pode ler a história da salvação. A história ensina-nos que muitos peregrinos levavam consigo o ícone para não se sentirem sozinhos no seu caminho, mas incluídos na companhia dos santos. Esperamos que aqueles que tiverem a oportunidade de visitar a exposição possam contemplar o mistério que emerge do ícone para se apropriarem da santidade que ele pretende exprimir”.
A exposição é gratuita na Igreja de Sant’Agnese. Os peregrinos da esperança poderão visita-la ate o dia 16 de fevereiro.