O ator Martin Freeman é muito conhecido no meio “nerd” por seus papéis como Dr. Watson do seriado Sherlock, Arthur Dent do filme O Guia do Mochileiro das Galáxias, ou como Bilbo da trilogia O Hobbit. No entanto, atrás destes personagens existe uma pessoa que deu uma declaração um pouco assustadora, e ao mesmo tempo reforça a nossa esperança no ensino católico.
Em uma entrevista dada antes do lançamento do filme O Hobbit: Uma Jornada Inesperada, Martin Freeman disse ser ele uma das poucas pessoas que conhece que acredita em Deus. Esta afirmação é assustadora ao se pensar que uma pessoa famosa como ele conheça tão poucas pessoas que acreditem em Deus. Claro que nos perguntamos se realmente não acreditam ou é algo que não é importante a ponto de dizer isso aos outros.
Ao mesmo tempo, podemos dizer que a formação (ele estudou em um colégio salesiano) que o ator teve foi essencial para que ele continuasse a crer em Deus. Diante de uma sociedade que não valoriza a crença em Deus (ou em uma religião), as escolas católicas tem se tornado um grande instrumento de evangelização, como pudemos ver no caso do ator Pierce Brosnan. Ok, nenhum dos dois tem o mesmo testemunho que o ator Jim Caviezel, mas o fato dele crer em Deus já é o primeiro passo. Quem sabe não aparece alguém que o traz de volta à fé católica?
Bom, segue a entrevista para que cada um possa avaliar:
Martin Freeman de “O Hobbit”: “Eu sou uma das poucas pessoas que conheço que acreditam em Deus”
O ator britânico estudou com os salesianos. Jesus foi a “primeira pedra de toque moral”, e sua história é a “maior jamais contada.”
Sua aparência, sua altura, sua voz, caracteriza muitos dos papéis que ele tem desempenhado. Martin Freeman faz do cotidiano uma arte, e a melhor prova desta capacidade é o papel de Bilbo Bolseiro, o famoso “Hobbit” protagonista da história de JRR Tolkien, que o diretor Peter Jackson lhe deu e chegará na próxima dia telas de todo o mundo.
Freeman nasceu em 1971, em Aldershot, Hampshire, e é mais novo de família de cinco irmãos. Com apenas 10 anos, seu pai, um oficial da Marinha, morreu de um ataque cardíaco. Quando ele morreu, os pais de Freeman já haviam se separado.
O ator quando adolescente
Ele foi criado por sua mãe, Filomena, como católico. Desde criança foi para a escola Cardeal Newman e mais tarde foi aluno dos Padres Salesianos: “Minha primeira pedra de toque moral foi Jesus“, diz Freeman. ”Mesmo que a minha relação com a minha fé nunca tenha sido fácil – eu não sou o que se diz um católico praticante – sou uma das poucas pessoas que conheço que acreditam em Deus”, disse ele. “O filme Jesus de Nazaré de Zeffirelli, com o ator Robert Powell no papel de Jesus, foi a primeira encarnação de Jesus que eu vi. Eu tinha cinco anos, e eu me lembro de pensar: isto é incrível, brilhante. Esse filme me deixou absolutamente admirado.”
Desde tenra idade, a atuação foi sua via de fuga. Quando no Natal de 2009 estreou sua comédia família Nativity!, disse: “A ideia de que o mais humilde será exaltado é, sem dúvida, uma ótima ideia, por isso, talvez, é dito que a vida de Jesus é a maior história jamais contada. É uma história com um começo realmente belo. Quando assistimos a um filme sempre nos colocamos do lado mais desvalido. Pois bem, “quem é Jesus senão o mais desvalido? Seja crente ou não, sua história é a melhor lição sobre como devemos olhar para o mundo, e é realmente difícil aplicá-la no dia a dia, ser cristão é muito difícil”, diz ele.
“Para mim a religião é válida na medida em que traz boas idéias e fornece outras coisas, como a ideia da redenção, que é possível mudar, e mudar as coisas ao nosso redor“, ele admite. Uma ideia, da transformação e redenção, que melhor do que ninguém soube desenvolver o professor Tolkien na história de O Senhor dos Anéis e seu predecessor, O Hobbit . Talvez não a maior já contada, mas uma das maiores.
Fonte: Religión en Libertad
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