Você escolheu Deus como ideal de sua vida, e com você centenas de milhares de pessoas no mundo inteiro o redescobriram e escolheram novamente, em contraste com a geral e profunda crise religiosa. O que torna este ideal de Deus tão fascinante?
O fato é que não fui eu nem nós que escolhemos Deus, porque foi Deus que nos escolheu. E Ele se apresentou com a sua beleza, o seu fascínio, como o seu amor pessoal, com a sua verdade. E se apresentou sobretudo com o Evangelho que descobrimos ser verdadeiro.
Enquanto vivemos esta vida, Ele nunca nos desiludiu: as suas promessas sempre se realizaram.
Ele disse: “Dai e vos será dado” e foi sempre assim.
Ele disse: “Pedi e obtereis”, peçam unidos no meu nome e obterão, e foi assim.
Prometeu a conversão de quem nos circunda se nos apresentarmos unidos em seu nome: “Que sejam um para que o mundo creia”, e foi assim na Itália, na Europa, no mundo inteiro, milhões de vezes.
As bem-aventuranças, que são uma revolução diante da mentalidade do mundo, sobretudo do mundo atual, revelaram-se verdadeiras: os pobres de espírito experimentam que possuem o Reino de Deus…
Ele nos disse que é o Caminho, a Verdade, a Vida e o experimentamos. Seguindo-o, sentimos que caminhamos para a meta. Seguindo-o, cada porquê encontra a sua resposta, inclusive o sofrimento e a morte. Vivendo-o, sentimos palpitar a vida de Deus dentro de nós, aquela vida espiritual tão verdadeira e concreta que nasce, se desenvolve, tem as suas etapas, as suas experiências, todas previstas pelo Evangelho.
Como podemos não ficar apaixonados por Aquele que preencheu a nossa vida, que a fez ser dinâmica, divina e fecunda? Que nos deu um alimento para que, graças a ele, possamos continuar a viver um dia na eternidade?
Se experimentamos que é verdadeiro tudo o que diz, é fácil deixar qualquer outro mestre por Ele.
Estamos nos tempos em que muitos fazem experiências. O Evangelho está li, ao alcance de todos, para ser experimentado.
É com ele que reforçamos também a nossa fé na Igreja: “Quem vos ouve, a mim ouve”. E vemos que é verdade. É ele que nos faz descobrir um carisma especial nos bispos e sobretudo no Papa.
É ele que fala do fogo que Jesus acende nos corações que devem amar; fogo que se propaga num incêndio.
Como não amar um homem assim? Se hoje alguém não o considera Deus, já que o mundo no seu progresso regrediu muito, que faça a experiência evangélica, mas como uma criança, sem preconceitos e descobrirá que este homem só pode ser Deus.
Eis o que fascina nesta vida: a divindade. Ela existe, penetra silenciosamente nos corações e, enquanto o mundo está assumindo a máscara ateia, realiza aquela revolução que um dia, com todas as outras forças que existem na Igreja, se manifestará mais poderosa que nunca. Sim, porque, é verdadeira também a frase: “Confiai, eu venci o mundo.
Formação: Agosto/2010