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“Estatisticamente, quem tem uma religião, lida melhor com a doença e a morte”

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IMG-20160315-WA0003Psicóloga participa de um momento de interação, promovido pela Promoção Humana de Florianópolis

No domingo, 13 de março, o projeto Mãe das Dores, da missão Shalom Florianópolis, convidou um profissional da área da saúde para um momento de interação com os membros e pessoas de outros ministérios.

A convidada foi a psicóloga Myrian Paulo Hermes, formada há 18 anos pela Universidade Federal de Santa CatarinaIMG-20160315-WA0007 (UFSC) e especialista em perdas e lutos. Myrian também coordena um dos grupos de oração, do Movimento de Emaús, na capital catarinense, e participa como colaboradora do Mãe das Dores, nas visitas semanais no hospital.

Participaram integrantes do Centro de Formação, do Primeiro Anúncio, Artes, Lanchonete, formação, Pastoreio e, claro, do projeto Mãe das Dores.

Myrian abriu a noite com uma explicação sobre cuidados paliativos. Ela disse que paliativo vem do latim e significa manto, cobertor. “É o que vai proteger das intempéries. É o que fazemos no hospital. É um cuidado para se proteger do que causa sofrimento. O sofrimento humano tem várias nuances”, explicou a psicóloga. “Quando a doença encontra o ser humano dá uma melodia única. Cada encontro é diferente, cada experiência é nova”, destacou.

A profissional da área da saúde disse que a espiritualidade é o que dá sentido à existência. “Estatisticamente, quem tem uma religião, lida melhor com a doença e a morte. O lugar da dor e do sofrimento é um lugar que ninguém quer estar”, sublinhou.

IMG-20160315-WA0002A médica, discípula da Comunidade de Aliança e coordenadora do Centro de Formação da missão, Cinara Buriol Zanuzo, comentou que nas visitas no hospital, “se oferece consolo, mas não respostas prontas. Olhar a pessoa por inteiro. Eu estou conversando com uma pessoa, não com alguém que não tem mais uma expectativa. O que a gente leva é para somar à pessoa”.

A consagrada da Comunidade de Aliança e formadora pessoal, Mathilde Dandolini, também argumentou que a pessoa é única e Deus olha para cada um como singular, que há uma graça. “O que eu posso fazer por aquela pessoa? Nós temos a força do carisma. Pelo olhar de amor e misericórdia, Deus nos envia par o outro”, sublinhou Mathilde.

Para o integrante do Mãe das Dores, Weider Rodrigues, se precisa “sairmos de nós e olhar para o coração deste homem. O coração dele é mais mole que o nosso”.

E Myrian completou ao final, que “é eu e o outro e ai vou ouvir o outro. E aí vou perceber o outro. E resumiu: singularidade – cada um é único, acolhimento e a dimensão espiritual”.  Ingredientes essenciais neste trabalho junto aos leitos de hospital.

O Mãe das Dores na missão

O projeto Mãe das Dores na missão Shalom Florianópolis iniciou com as visitas na Casa de Saúde e Maternidade São Sebastião, em outubro de 2014. No ano passado, alcançaram 533 pessoas com as visitas semanais.

Facebook: Shalom Floripa

Portal: comshalom.org.br/florianopolis


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