Estar de quarentena em casa não precisa ser sinônimo de estar o dia inteiro de pijamas, principalmente quando esse “figurino” vem acompanhado de uma preguiça desproporcional. Pensando nisso, o comshalom conversou com a consultora de imagem, Myldre Bandeira. Além de explicar a importância de vestimentas adequadas no dia a dia mesmo em ambiente domiciliar, a consagrada da Comunidade de Aliança deu dicas do que vestir nesse período.
De acordo com Myldre, a imagem pessoal é uma forma de comunicação. “Quando entendemos isso, percebemos o poder que a vestimenta tem. Ela interfere diretamente na nossa autoestima”. Prova disso é que uma pessoa geralmente se sente bem quando está bem vestida. Em casa, cuidar do corpo e da aparência pode ser uma sugestão para afastar os sentimentos de comodismo, de monotonia ou mesmo de tristeza que possam aparecer.
A especialista reconhece que nesse período a prioridade das pessoas está voltada para o conforto e a praticidade. Mas adverte: “Não é porque estamos em casa que devemos participar da Santa Missa de qualquer jeito. Para viver bem o momento, precisamos viver por inteiro, por completo, precisamos estar presente, e a vestimenta faz parte disso”. A dica de Myldre é escolher tecidos leves para participar da celebração em casa. Vale destacar que essa sugestão serve para a família toda, incluindo as crianças na medida do possível.
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A beleza como via de cura interior
Responsável pelo ministério de ensino da Comunidade Shalom em Fortaleza, Polyana Andrade explica que a beleza é uma via de cura. Por isso, a importância de cuidar do corpo e da aparência. “Cuidar do corpo não é sinal de vaidade quando essa motivação é purificada pelo Espírito Santo”, ressalta. Nesse sentido, ela reforça a motivação de vestir-se bem mesmo estando em casa, pois, “quando ressaltamos o belo que é Deus e que habita em nós, nós evangelizamos”.
Polyana comenta ainda que o cuidado exterior precisa ser um transbordamento daquilo que acontece no interior. Ou seja, na medida em que uma pessoa cresce na experiência com Deus, reconhecendo a sua dignidade e o seu valor, ela vai tendo um novo olhar acerca do seu corpo, da sua aparência e até mesmo da sua postura. A paz que muitos dizem experimentar quando estão perto de determinadas pessoas nada mais é do que a expressão daquilo que Deus faz na alma daquele homem ou daquela mulher.
“A mulher tem a missão de revelar Deus a todos”, afirma a missionária. Para isso, não é necessário exageros em suas vestimentas ou posturas. Contudo, a sobriedade, a modéstia e a castidade devem ajudá-las na escolha da roupa certa. Polyana ainda ressalta que não é porque não há a necessidade de sair de casa que a mulher não deva se arrumar. “Estar bela me faz criar pontes onde não existe diálogo”.
É tempo de doação também
Myldre Bandeira afirma que o tempo em casa ajuda a enxergar o que realmente é necessário. Com isso, vale a pena tirar um dia para separar quais roupas podem ser doados.
“Estamos confinados dentro de casa, confinados com o nosso ‘eu’, nosso interior, e estamos percebendo o que real tem valor para nós, estamos vendo que conseguimos viver com pouco, na verdade com o necessário. Estamos sendo podados tanto internamente quanto externamente. Então, que tal fazer essa limpa também no guarda roupa? Pois se está sobrando para você, é porque está faltando para outro”
A evangelização não pode parar, doe agora!
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