Neste domingo, 15, todo o país se volta para as eleições municipais. Este ano, em virtude da pandemia, a votação terá orientações específicas para garantir a saúde dos eleitores e evitar aglomerações.
O horário de votação foi ampliado para o período de 7 às 17h, sendo preferencial para maiores de 60 anos o período de 7 às 10h. Porém, esta é uma recomendação e as pessoas com menos de 60 anos que comparecerem no primeiro horário poderão votar normalmente.
Os eleitores são orientados a levar a própria caneta, para evitar possíveis contágios na utilização coletiva do material. O uso de máscara é obrigatório para todos e é recomendado que permaneça na cabine de votação o menor tempo possível, para evitar filas e aglomerações.
É indicado que o eleitor não entregue seus documentos ao mesário. Neste caso, o documento com foto deve ser apresentado a distância, de maneira que seja possível identificar o nome e a foto.
Álcool em gel deverá estar à disposição para higienização das mãos antes e depois da votação, mas o eleitor também pode e deve levar o seu, para garantir a sua higienização.
Outra novidade deste ano é a utilização da versão digital do título de eleitor, o e-Título, para justificar o voto de quem encontra-se fora do domicílio eleitoral sem sair de casa. O aplicativo disponibiliza esta ferramenta e a partir do localizador, o eleitor poderá fazer a justificativa de forma simples e rápida.
O papel do cristão nas eleições
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma mensagem sobre as eleições municipais deste ano inspirada na Doutrina Social da Igreja Católica e no magistério do Papa Francisco.
O documento compreende a política como um conjunto de ações que buscam a realização do bem comum e aponta que prefeitos e vereadores eleitos têm o dever de contribuir com ações eficazes nos campos da saúde, educação, segurança, transporte, assistência social, moradia, alimentação, entre outros, priorizando o bem comum e a vida plena, desde a concepção a morte natural, de todos os cidadãos.
A CNBB dá destaque, ainda, ao papel do cristão nas eleições, que deve ser o de atentar para o histórico e perfil dos candidatos, alertando que o político que atenta contra a vida e trabalha por políticas públicas de favorecimento ao aborto, utilizando-se de discurso de ódio e violência não pode dar bons resultados.