Tudo começa com um toque, um autoexame onde ali podem ser evidenciados ou não, o câncer de mama. Antes dos 35 anos, ele é raro, mas acima dessa idade sua incidência cresce rápida e progressivamente. Não é à toa, que no mês de outubro, campanhas de prevenção, por todo o Brasil, abordam o assunto mais detalhadamente, como uma forma de alerta da doença, que afeta a saúde e a qualidade de vida de milhares de mulheres.
São vários os fatores de risco que levam ao câncer de mama, no entanto, a adoção de um estilo de vida saudável nunca deve excluir as consultas periódicas ao ginecologista, que incluem a mamografia anual a partir dos 40 anos. A melhor prevenção continua sendo a informação, na qual dúvidas são esclarecidas e procedimentos necessários serão realizados para um diagnóstico preciso
É fato, em outubro, um fluxo maior de pessoas nos consultórios médicos e nas clínicas de exame. Porém, o destaque não cabe exclusivamente ao alcance das campanhas que é muito valioso, mas a importância daquele profissional, do médico que corajosamente abraça junto com as pacientes essa causa tão dolorosa. Como é fundamental a presença vocacional do “Ser” médico, que cuida do doente com suas mãos e ameniza o sofrimento, atenua as dores ou mesmo promove a cura dos males da carne e da mente das criaturas de Deus.
No dia de hoje esses verdadeiros médicos, estão devidamente representados e homenageados no evangelista São Lucas, não como uma imagem nos consultórios ou como nome de clínicas e universidades, mas como o exemplo do médico de homens e de almas.
Médico de profissão, Lucas foi convertido pelo apóstolo São Paulo, dócil ao Espírito Santo, se tornou inseparável, o fiel companheiro de missão. Ajudava no apostolado, consolava nos trabalhos, além de atender e curar o amigo, com zelo, nos seus padecimentos corporais. É considerado o Padroeiro dos médicos, por também ele ter exercido esse ofício, para com os mais pobres, conforme diz São Paulo aos Colossenses (4,14): “Saúda-vos Lucas, nosso querido médico”.
Lucas não conviveu pessoalmente com Jesus, mas sua narrativa é baseada em declarações de pessoas que testemunharam a vida e a morte de Jesus. Com o evangelho da misericórdia, transmitiu por mais belas parábolas, o amor de Cristo por nós desde o seio Imaculado de Maria. Um amor tão grande e comprometido, que nos ajuda a vencer todas as dores do peito e enfermidades da alma, um amor que supera barreiras sociais e relacionamentos.
Que neste mês de outubro, nosso olhar não se volte apenas para a cor dos laços e fitas do momento, mas assim como São Lucas, possamos aprender a ter um olhar de misericórdia e compaixão para o próximo e para o TUDO, criador de todas as cores, das cores da vida. Um olhar do médico dos médicos.
São Lucas, abençoai os médicos e rogai por nós!
Angela Barroso