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Totus Tuus

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“Quem quiser salvar a sua vida, perder-la-á, mas quem perdera sua vida por minha causa, salvar-la-á (Lc 9, 24)". À essas palavras deJesus juntamos nossa ação de graças pela vida do servo de Deus, João Paulo II.Configurado e totalmente abandonado à promessa do Senhor, tendo seu coraçãosereno, deixou esta vida a seis anos.

O dia da sua Páscoa está gravado na memória da Igreja comoum acontecimento inesquecível. Era o dia 2 de abril de 2005, às 21h37m, hora daItália (16h37m no Brasil) quando João Paulo II faleceu. A providência divinareservou-lhe o sábado, o grande dia da esperança, o dia de Nossa Senhora, paraque seu filho então adentrasse na morada definitiva, no céu, a felicidade plenapara a qual convidou ele todos os homens que encontrou ao longo do seuPontificado.

 

Podemos dizer ainda que foi a Virgem Maria quem o preparoupara o encontro com o Pai. À Ela ele se confiou e se consagrou, dedicando-lheuma devoção especial e filial e vivendo na certeza de ser "Totustuus" (Todo teu).

Nossa ação de graças pelos três anos da Páscoa de João PauloII é um sinal concreto do nosso amor e da nossa gratidão para com a Igreja.Através do dom da Comunhão dos Santos, os vínculos da nossa fé e do amor sãorenovados. Não se trata de uma "vaga memória", mas de uma comunhão deamor, de um "fazer memória" como certeza de que, pelo nosso batismo epelo amor, estamos unidos, inclusive, para além da morte.

Quem não se lembra do que transcorreu naqueles dias dePáscoa: o sofrimento de João Paulo II, a sua última e comovente apariçãopública aos fiéis da janela dos seus aposentos, sua dor e seus esforços paraabençoar os milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, as vigílias deoração, a intercessão de todo o mundo católico e não católico pelo servo deDeus e, a notícia que provocou um silêncio e lágrimas em muitos corações:Faleceu João Paulo II!

 

Tão logo a notícia se espalhou, a comoção tomou parte daspessoas, dos fiéis e até daqueles que não o amavam, mas reconheciam nele umgrande homem de Deus, dom para a humanidade, sinal do amor de Deus e filho fielda Igreja. Da boca de muitos críticos até se pôde ouvir: "Talvez ele tenhasido o maior profeta dos nossos tempos, um homem que teve sua vida ofertada porcausa de Deus e da humanidade”.

Mesmo em meio a dor da perda e da saudade, Deus nosconsolava com a gratidão de ter João Paulo II cumprido a sua missão, por issomorreu em paz e deixou uma lição ao homem de hoje, ensinando-o a viver e amorrer com dignidade e com esperança na Ressurreição. São suas essas comoventespalavras de abandono em Deus: "Sinto uma grande paz quando penso nomomento em que o Senhor me chamar: de vida em vida! Por isso, tenho freqüentementenos lábios, sem qualquer sentimento de tristeza, uma oração que o sacerdoterecita após a Celebração Eucaristica: In hora mortis meae voca me, et iube mevenire ad te – "Na hora da minha morte, chamai-me. E mandai-me ir paraVós" (Carta aos Idosos, outubro de 1999).

 

Naqueles dias precedentes à morte de João Paulo II vimosRoma, o coração da Igreja e do mundo, ser tomada por milhares de fiéis,provenientes de todas as partes do planeta, na maioria jovens. Todos queriam,pela última vez, estar com ele porque estava morto para este mundo, mas nãopara Deus nem para o coração dos que foram acolhidos e amados por ele. Quem nãose lembra da Santa Missa de corpo presente presidida pelo Cardeal JosephRatzinger, reunido em torno do altar do Senhor com o povo e com as centenas deautoridades dos diversos segmentos da sociedade mundial? Era o reconhecimentode que não é a força humana que redime o homem, mas é o poder do amor, doEvangelho, da misericórdia e da doação de si em nome da Verdade: Jesus Cristo!

 

Quando chegou até nós o que se passara nos instantes finaisda vida de João Paulo II dentro dos seus aposentos, ficamos impressionados coma força da graça na vida deste servo de Deus. A Igreja testemunhou que eledisse ao seu secretário, Dom Stanislaw Dzwisz: "Sou feliz, sejam vocêstambém felizes. Não quero lágrimas. Rezemos juntos com satisfação. Confio tudoa Nossa Senhora, com alegria". E ainda completou, referindo-se à multidãoque rezava por ele na Praça de São Pedro, especialmente aos jovens: "Eufui ao encontro deles, e agora eles vêm ao meu". Pronunciou o"Amém" como sua última palavra e partiu!

Somos felizes porque sua vida deixou toda humanidade maisperto de Deus. Ensinou-nos com sua sabedoria sublime e com o seu testemunho devida o caminho para Deus, nossa única felicidade.


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