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11 pensamentos de Moysés Azevedo sobre a radicalidade evangélica

Reunimos neste artigo alguns pontos sobre a radicalidade evangélica, segundo o fundador da Comunidade Shalom. Confira a seguir.

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Quem nunca ouviu falar sobre radicalidade evangélica na Comunidade Católica Shalom? O fundador Moysés Azevedo explica que ela é um dos pontos fundamentais do Carisma. De acordo com ele, trata-se do desejo de “viver o Evangelho na sua raiz, ou seja, com toda a sua radicalidade sem mas, sem porém, sem todavia, sem diminuir a força e a potência que é própria do Evangelho de Deus”.

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Reunimos neste artigo alguns pontos sobre a radicalidade evangélica, segundo Moysés Azevedo. Confira a seguir.

Crer na atualidade da proposta do Evangelho

“Simplesmente viver o Evangelho com todas as graças e com todas as exigências que derivam dele acreditando no Evangelho crendo que o Evangelho é a fonte da vida, o caminho para a vida, o caminho para a felicidade, acreditando que todas as palavras de Jesus, delas nada se perde. Eu creio em todas as palavras de Jesus! Eu creio em todas as promessas de Jesus! Eu creio em todas as exigências de Jesus! Eu creio que o que Jesus nos propôs é válido! Hoje, agora, na minha vida, no mundo de hoje, na Igreja de hoje, e na sociedade de hoje. Essa postura de fé diante do Evangelho, de “a quem iremos?”

Apaixonamento por Jesus gera a radicalidade

“Jesus, quando nós O encontramos, Ele e o seu Evangelho nos atraem e a gente não quer outra coisa a não ser o seu Evangelho. Então esse enamoramento, esse apaixonamento, esse amor esponsal nos atrai automaticamente à radicalidade, queremos viver em radicalidade sem concessões”.

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O Espírito nos eleva à altura do Evangelho

“Diante de uma palavra forte e diante da nossa incapacidade a gente vai procurando de alguma forma diminuí-la pra ver se nós temos condições de alcançá-la, quando deveria ser o inverso, a verdade é a verdade, o Evangelho é o Evangelho, a palavra de Jesus é o próprio Jesus, e se diante de mim existe uma resistência de incapacidade o que eu tenho que permitir é que o Espírito faça-me ver a beleza, a grandeza, a sabedoria, a verdade deste Evangelho para que meu coração se apaixone e se deixa atrair incondicionalmente por ela. E não baixar o Evangelho até mim, mas é deixar que o Espírito me eleve até a altura do Evangelho”.

Ser Evangelho vivo para os homens

“O que é viver o Evangelho por inteiro? É viver a vida de Jesus e dos seus primeiros discípulos sem meias palavras, sem meias medidas, viver a vida de Jesus e o Evangelho e dos seus primeiros discípulos integralmente. Assim também dentro do nosso Carisma e da nossa Vocação, Deus nos chamou, e essa palavra é continuamente repetida por nós, à Radicalidade evangélica. No fundo o que é que nós percebemos que Deus deseja de nós? Nós percebemos que somos chamados para que o mundo e o homem de hoje leia na nossa vida o Evangelho, ou seja, nós vivermos de tal forma essa Radicalidade, nós abraçarmos de tal forma essa Radicalidade, que o mundo possa ver”.

Submersos na oração como Jesus

“Não é preciso ter muito tempo para a oração na Vocação Shalom, não é preciso, é preciso ter todo o tempo para a oração, não é preciso ter muito, mas todo. Quem decidiu viver esta vocação, decidiu-se pela oração, por um relacionamento íntimo, profundo, pessoal e comunitário com Deus. Então quando alguém nos disser que nós temos muito tempo pra oração, corrija, diga: “você está nos subestimando, nós precisamos ter é todo. Tenho que nunca parar de rezar.” A nossa vida é uma vida contemplativa. Contemplativa na ação, mas contemplativa, a nossa vida tem que ser um exercício de oração contínua, um … contínuo  de oração, submersa na oração, como era a vida de Jesus”.

Configuração a Cristo

“Meus irmãos, por que rezamos? Rezamos para permitir que o Divino Jesus com a força do Seu Espírito crucifique a nossa carne na Sua carne, e nos faça gemer de dor e de amor até que estejamos inteiramente transfigurados n´Ele. Configurados à Vontade do Pai, este é o homem ressuscitado com Cristo”.

Radicalidade e Pobreza Evangélica

“Estar abandonados na Sua Providência. O que que é estar nas mãos de Deus? Qual a maneira que nós escolhemos e que Deus nos chamou para estarmos nas mãos de Deus? Qual foi? A Obediência. E aí já vai os primeiros sintomas se somos pobres ou não. Nós estamos verdadeiramente apoiados, abandonados, nós cremos que a Providência de Deus tem verdadeiros e claros desígnios na minha vida que, atenção, ultrapassam o meu julgamento?  É, tem o seguinte, às vezes nós temos os nossos planos, então a gente acha que Deus quer isso da gente, que Deus vai pedir isso da gente, que jamais Deus vai pedir aquilo outro da gente, … Meu irmão isso é uma riqueza profunda! Nós estamos prontos a viver a Pobreza e a Obediência, dispostos a surpresas do que Deus tem reservado pra nós, e dispostos a abraçá-la na Cruz da Obediência?”

Vivência da Obediência

“Quando Deus torna alguém disposto a obedecer, Ele toma as rédeas da vida deste alguém, e feliz é este alguém. Aquele que entregou as rédeas renunciou “decidir sozinho” a respeito da sua vida. E Deus deu àquele que obedece a possibilidade de investir a sua vida no Senhor, e que maravilhas, que surpresas, que são completamente, que são completamente inacessíveis aos nossos olhos, que surpresas magníficas Deus tem preparado para aqueles que estão prontos a Lhe obedecer”.

Disponibilidade para viver para o Senhor

“Esta Pobreza e Obediência significa viver para o Senhor, não viver pra si mesmo, viver para o Senhor. Nós muitas vezes vivemos dentro da vinha do Senhor vivendo pra nós mesmos, e esta Pobreza significa a Obediência de viver para o Senhor, e isso significa que nós todos conhecemos: não viver mais pra mim mesmo, para os meus planos, para os meus projetos, para as minhas funções, para as minhas posses e estar disposto a assumir ou reassumir, caso houvesse sido abandonada a posição de disponível. Você está disponível? É uma pergunta que cada um deve fazer a si mesmo”.

Ser pescadores de homens

“A pregação itinerante foi uma escolha que Francisco fez para si seguindo o próprio Cristo, que fez ela também pra si. Francisco era aquele que de cidade em cidade, ia anunciando ia pregando, que mandou os discípulos irem de cidade em cidade anunciando e pregando, que mandou eles irem até os confins da terra, a ponto de se definir a comunidade apostólica como carismáticos itinerantes, ou seja, movidos pelo poder do Espírito era itinerantes, pregando continuamente indo de casa em casa, de povo em povo, de cidade em cidade, pessoa a pessoa, fazendo alargar o reinado de Deus sobre a face da terra. “Nós vivemos em uma sociedade”, diz o Pe. Raniero Cantalamesa, “onde muitos países se tornaram pós-cristãos, e a coisa mais necessária é ajudar os homens a viver a fé, a descobrir Cristo. Por isso não basta uma pregação moral ou moralista, é necessário uma pregação kerigmática, que vai direto ao coração da mensagem, que anuncia o Mistério Pascal de Cristo. Foi com este anúncio que os apóstolos anunciaram o mundo pré-cristão e será com esse que nós poderemos reevangelizar o mundo pós-cristão.” Esse mundo pós-cristão que está diante de nós, nós precisamos e Deus nos constituiu assim, é nossa identidade, de sermos pescadores, de irmos ao encontro destas pessoas”.

Evangelizar com parresia

“Peçamos o Espírito de paresia sobre nós, porque o mundo precisa desse espírito de paresia. Abra os seus lábios, coloque-se diante de um microfone, preguem, busque na Palavra de Deus as palavras fortes de vida, de poder que transformam a vida de vocês, sua e se transformou a sua poderá transformar a dos outros. Seja canal livre da voz de Deus que grita que clama que tem fome e sede das almas, tem essa urgência que da alma de Cristo, do coração de Cristo. Nós não podemos perder a urgência da evangelização no coração da Comunidade”.

Confira o Fazendo Barulho sobre Radicalidade 

O programa Fazendo Barulho (FzB) é exibido todos os sábados, na REDEVIDA e no YouTube, a partir das 23h. 


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