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Durante pesquisa para a monografia, experimentei o amor de Deus e parti em missão

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Sou Débora Cristina, tenho 22 anos e sou da Comunidade Católica Shalom de Recife. Falarei para vocês como se deu minha experiência com o Amor de Deus.

Tudo começou há dois anos atrás, no dia 24 de julho de 2014, em um dia normal, quando fui participar do maior festival de artes integradas do país, em Fortaleza, a fim de fazer algumas entrevistas para a minha monografia. O nome do festival é “Halleluya“, e o slogan é “A festa que nunca acaba”. Hoje posso compreender o real significado desse slogan e afirmar que em minha vida, até hoje, esta festa ainda não acabou. E ainda ouso dizer que a cada dia que passa aumenta mais e mais!

Não posso dizer que fui evangelizada naquele dia, pois meus pais desde cedo me ensinaram de onde vem a verdadeira felicidade e Quem é o Amor. Porém, foi naquele dia que tive a minha primeira experiência pessoal com o Amor de Deus, quando um consagrado da Comunidade Católica Shalom (que conheci na JMJ Rio 2013 no meu primeiro contato com a Comunidade) rezou por mim no momento da adoração. Por meio dele, Deus me deu a palavra “eleição” e a passagem de Is 43, que diz: “Nada temas, pois eu te resgato, eu te chamo pelo nome, és meu. Se tiveres de atravessar a água, estarei contigo. E os rios não te submergirão; se caminhares pelo fogo, não te queimarás, e a chama não te consumirá. Pois eu sou o Senhor, teu Deus, o Santo de Israel, teu salvador. Dou o Egito por teu resgate, a Etiópia e Sabá em compensação. Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo, permuto reinos por ti, entrego nações em troca de ti. Fica, tranquilo, pois estou contigo…”. Como Tomé, fui incrédula e pensei ter sido uma passagem decorada ou até mesmo escolhida para me fazer pensar que eu deveria ser missionária da Comunidade de Vida, assim como ele, afinal ele era meu amigo e sabia muito de minha história.

Assim que terminou a adoração fui ao Cine Halleluya, um dos espaços do evento, em busca do coordenador para realizar uma entrevista com ele para a minha monografia. Ele disse que iria começar um momento de oração e que poderia me conceder a entrevista logo após, se eu aceitasse o convite de participar da oração. Aceitei! Afinal, seria uma oração como as outras, não é?! Não! Dessa vez, uma jovem que eu não conhecia rezou por mim e lhe veio a mesma passagem (Is 43), além de enfatizar mais uma vez a palavra “eleição”.  A partir daquele momento, vi que era Deus quem estava me falando aquelas palavras.

Minha vida já não foi mais a mesma, voltei para Recife, mas à medida que os dias iam passando eu ia me questionando sobre aquelas palavras e o que eu deveria fazer… Fui ao Shalom e, ao chegar lá, fui convidada para o Seminário de Vida no Espírito Santo (SVES), que aconteceria no próximo fim de semana. Aceitei o convite, afinal Deus poderia me falar lá o que eu deveria fazer.

No primeiro dia do SVES, uma jovem rezou por mim e a passagem proclamada foi Isaías 43. “Nada temas, pois eu te resgato, eu te chamo pelo nome, és meu. Se tiveres de atravessar a água, estarei contigo. E os rios não te submergirão; […] és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo, permuto reinos por ti…”. Mais uma vez, Deus me falava o mesmo, porém desta vez acrescentava: “Dê apenas o seu sim”.

Sem saber o que fazer, nem o que pensar, apenas esperei pelo momento da efusão do Espírito Santo, por que todos os testemunhos que eu já tinha ouvido era deste momento, então se o ‘Ser Shalom’ realmente fosse vontade de Deus para mim, Ele me confirmaria.

Chegou a hora da efusão e a ansiedade tomava conta de mim… Quando o jovem rezou por mim, adivinha só qual foi a passagem?! Não, não foi Isaías 43 dessa vez.

Para a minha (nossa) surpresa foi Mt 26, 69ss, a passagem da negação de Pedro, e ele ainda dizia: “Por que me negas três vezes?”. Nesse instante, eu ia fazendo memória das três vezes que ele me falou (Isaías 43) e eu não fazia nada, tive a plena convicção que era a voz d’Ele por todo este tempo, entretanto quando acabou a efusão todos estavam felizes e eu destruída, por que me comparava a Pedro, negando-O.

Graças a Deus, existem os momentos de partilha no Shalom e foi na última partilha do SVES que escutei a voz de Deus através de uma jovem, ao dizer: “Por exemplo, Pedro, negou Jesus três vezes, mas depois de pouco tempo ele estava no meio de uma praça pregando para 10.000 pessoas”. Não precisa falar mais nada! Você já deve imaginar como fiquei, não é?!

Como se não bastasse tanta confirmação de Deus, alguns meses depois, durante o Congresso de Jovens Shalom em Fortaleza, fui chamada para fazer uma leitura na Santa Missa. Lá, pude viver outra experiência com a insistência e a paciência do amor de Deus para comigo, quando me deparei lendo a sagrada escritura não para 10.000 pessoas (como a jovem falou de Pedro) mas para 7.000 jovens presentes no ginásio Paulo Sarasate.

Hoje sou vocacionada da Comunidade Católica Shalom, dei meu ‘sim’ assim como nosso fundador Moysés Azevedo “pela Igreja, pelos jovens e pelos homens”. Vivo uma vida de contemplação, unidade e evangelização como jovem em Missão em Brasília (DF) e sou eternamente grata a Deus por tudo o que Ele me proporcionou, proporciona e proporcionará viver.

Agradeço pela oferta de vida de todos que fizeram e fazem parte desta história, em especial Vitor Aragão que conheci na JMJ e me convidou para o Halleluya. E finalizo dizendo: VALE A PENA!  Deus abençoe a cada um. Shalom!

Ps.: Espero vocês no CJS aqui em Brasília, que está sendo preparado com muito carinho para que, assim como eu, muitos outros jovens possam viver esta experiência com o Amor de Deus.


Comentários

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  1. Parabéns irmanzinha, que Deus lhe abençoe cada dia mais, conheci o Moysés Azevedo em 1986 no segundo congresso Jovem em Cruzeiro e veja que um dos temas que ele pregou se tratava exatamente desse chamado de Deus a cada um de nós, mas como jovens ainda, protelamos a nossa aceitação e a cada dia temos uma desculpa para adiar até que quando velhinho damos a resposta definitiva de seguir a Jesus. Bom, no meu caso, naquele dia eu já estava na caminhada já a 8 anos, fizemos muita coisa antes e depois daquele dia e sei que a obra de Deus ainda não está concluída. Do trabalho com jovens passamos para o trabalho com famílias e que agora já superou em muito o tempo da juventude, mas como disse o Moysés naquele dia, mesmo que nossa resposta a Jesus tarde, Ele também precisa dos mais idosos, dos casados e também dos velhinhos, pois a obra não acontece só no meio da juventude apesar de ser um tempo que deixou muita saudade e ainda hoje aquele primeiro amor aquece nosso coração e nos faz seguir em frente, porque nada neste mundo vale mais a pena do que seguir Jesus bem de pertinho. Jesus te ama.
    Sizenando / Presentepravoce