Formação

5 aspectos do jejum na Vocação Shalom

O jejum aumenta a sensibilidade para as coisas que são de Deus e ajuda a identificar aquilo que é mundanismo.

comshalom
Foto | Unsplash

“Muitos de nós não aprofundamos a nossa vida de oração, porque não permitimos que nossos sentidos sejam mortificados pelo jejum”, afirma Moysés Azevedo na Revista Escuta de 2019. Na Comunidade Católica Shalom, a abstinência é um importante instrumento para navegar em águas mais profundas, crescendo na vida de oração e na missão evangelizadora da Igreja. O fundador da Comunidade apresenta cinco aspectos preciosos do jejum na Vocação Shalom.

1 – Jejum como arma

Como nos ensina Jesus, há espíritos que só podem ser expulsos pelo jejum e pela oração. Esse recurso é auxílio importante na luta contra o mal, contra as tentações. Mas vale destacar que não é a abstinência por si só, sem sentido nenhum. É a renúncia unida à oração. Só dessa forma, o jejum se torna verdadeira arma no nosso caminho de conversão.

2 – Jejum como remédio e proteção

Considerado como remédio que nos leva a perseverar, o jejum protege a nossa relação com Deus e guarda a nossa sensibilidade. Ele ordena aquilo que em nós ainda não está em harmonia com a vontade do Senhor. “O jejum, unido à oração, unido ao mistério pascal da Cruz e da Ressurreição de Cristo, é uma mortificação dos nossos sentidos, para ordená-los em Cristo”, afirma o fundador. Nesse sentido, ele ajuda ainda a identificar aquilo que é de Deus e aquilo que é do mundo.

3 – Jejum como auxílio para viver as virtudes

“O jejum ajuda a enraizar as virtudes na nossa vida pessoal e comunitária”, ressalta Moysés. É tempo de reeducar o coração para a penitência e para o jejum. Por isso, o fundador recorda a importância desse elemento na vivência da Vocação. “Se você não termina o dia de jejum um pouco mais mortificado, também não termina o dia de jejum mais vivificado pela graça de Deus”.

4 – Jejum como via de intimidade e de obediência

“O jejum preserva a intimidade com Deus e nos faz obedientes à Sua voz, mas, antes de tudo, é uma graça que Deus derrama sobre a Comunidade. É uma graça que nós devemos nos apossar com vistas a nos capacitar em Deus”, explica o missionário. Ainda de acordo com Moysés, o jejum nos abre para a força de Deus que quer agir em nós e através de nós. É esse força e essa graça que conduz a Comunidade para águas mais profundas.

5 – Jejum como oportunidade de crescer na caridade

Além da oração, o jejum deve ser sempre associado à caridade. Não se deve viver o jejum de mau humor, mas aberto para acolher quem a providência colocar no nosso caminho durante o dia de abstinência, aproveitando cada oportunidade para evangelizar. “Especialmente os mais feridos, os mais pobres, os mais frágeis, os mais desafiantes para mim”, ressalta o fundador.

Leia também

Nutricionista orienta jejum saudável


Comentários

Aviso: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião da Comunidade Shalom. É proibido inserir comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem os direitos dos outros. Os editores podem retirar sem aviso prévio os comentários que não cumprirem os critérios estabelecidos neste aviso ou que estejam fora do tema.

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *.

O seu endereço de e-mail não será publicado.