As provas do ENEM estão chegando – e, como é natural, também estão deixando milhões de vestibulandos brasileiros tensos pela quantidade de conteúdos abordados! É uma fase que demanda calma e planejamento para que tudo corra bem.
Existem métodos de estudo que podem ajudar os estudantes a conquistarem aquela desejada vaga no ensino superior. Seguem abaixo 5 técnicas de estudo práticas e eficientes para você, aluno – ou para o seu filho – nesta reta final da fase de preparação:
1 – Trace um cronograma intercalado
As provas de vestibular e do ENEM contêm ciências exatas, humanas e biológicas. Acontece que o conteúdo de cada uma dessas áreas ativa um lado diferente do nosso cérebro: física e matemática, por exemplo, exigem mais esforço do hemisfério cerebral esquerdo, que é mais lógico e analítico, enquanto matérias como literatura ou história se relacionam com o hemisfério direito, que é mais intuitivo. Um jeito inteligente de lidar com essa diversidade de conteúdos é traçar um cronograma de estudos que intercale disciplinas das diferentes áreas, para não sobrecarregar o cérebro com estímulos voltados somente ao mesmo hemisfério. Além disso, é importante fazer intervalos de 15 minutos entre os períodos de estudo de cada matéria!
2 – Responda a provas anteriores
Cada instituição de ensino superior possui a sua “banca”, ou seja, o grupo responsável por elaborar as suas provas de vestibular. As bancas mantêm certo padrão, o que quer dizer que o tipo de questão e de abordagem dos assuntos costuma ser parecido de um ano para o outro. É por isso que estudar e refazer provas anteriores da instituição onde o aluno pretende fazer o exame pode ser uma estratégia de estudo eficaz para esta prova. A maioria das faculdades disponibiliza em seus sites as provas anteriores.
3 – Desenhe mapas mentais
Os mapas mentais são eficazes porque consistem num resumo esquemático de todo o conteúdo, relacionando temas entre si e tornando mais claro o entendimento e o “armazenamento” dos conteúdos na memória. Pegue uma cartolina, ou uma folha de papel A3, e várias canetas de cores diferentes. Comece pelo título do seu mapa mental: por exemplo, “Brasil Império”. Vá adicionando os tópicos e subtópicos ligados a este assunto e relacione os episódios e temas com setas, imagens, linhas do tempo, tabelas… O uso de cores diferentes ajuda a organizar as informações por grupos, facilitando a relação entre as partes e, portanto, a lembrança do que uma coisa tem a ver com a outra.
4 – Estude em grupo
É verdade que muita gente aprende mais estudando sozinha, mas também é verdade que os grupos de estudo podem reforçar o aprendizado com grande eficiência. Para isso, o grupo não pode ser grande demais: 5 pessoas é um bom limite. Também é importante que os participantes tenham mais facilidade em matérias diferentes, já que, assim, cada um pode ajudar os outros nas áreas de seu domínio. O grupo também facilita para que cada participante enxergue melhor quais são os seus pontos mais fortes e mais fracos. Além do mais, uma prova do verdadeiro aprendizado é o fato de se conseguir discutir e transmitir conteúdos aos outros, pois isso indica que a matéria foi ou está sendo assimilada com mais clareza.
5 – Faça os exames simulados
Assim como ocorre com as provas anteriores, também os exames simulados oferecidos pelas instituições são uma ótima ferramenta de preparação e autoavaliação. Mas simule a realização das provas exatamente do jeito que vai ser no dia: cronometre as horas de duração, não consulte nenhum material de estudo, não use nada que seja proibido na hora do exame (por exemplo, canetas que não sejam das cores permitidas) e, obviamente, não se distraia com a internet, com música, com televisão, com lanchinhos que não vão existir na prova de verdade… Acabado o tempo, confira o gabarito e calcule a sua nota. Se o resultado não for o melhor, não se desanime: o simulado serve precisamente para apontar onde o aluno tem mais desafios, ajudando a reajustar o planejamento dos estudos para reforçar os pontos que precisam de mais empenho.
Essas técnicas de estudo podem ajudar bastante no rendimento do estudante – e não só durante a preparação para o ENEM ou para o vestibular, mas durante a vida inteira. Afinal, não faz sentido estudar apenas para passar num exame seletivo, certo?