Igreja

6 conselhos de Bento XVI para os namorados

Além de ser uma fase repleta de descobertas e partilhas de dons, o tempo do namoro também marca o amadurecimento de um casal. Veja o que Bento XVI orientou para o casais de namorados

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FOTO: COMSHALOM

O namoro é um tempo de apaixonamento, descobertas e partilha de dons. Para os cristãos, é também um caminho de preparação para concretizar o estado de vida do Matrimônio. Ao longo dessa jornada rumo ao para sempre, os fiéis encontram desafios em vários aspectos de suas vidas, como: crise no relacionamento, instabilidade financeira, influências negativas que denigrem os valores da fé. 

Diante desses empasses sempre atuais, em 2011, o então papa, Bento XVI, discursou em um Encontro com os namorados e os orientou sobre como o amor humano dever ser reflexo do amor divino. 

A seguir, confira 6 conselhos de Bento XVI para os namorados:

1. Encontrar a Deus na oração

“Queridos jovens, não tenhais medo de enfrentar desafios! Nunca percais a esperança. Tende coragem, também nas dificuldades, permanecendo firmes na fé. Tende a certeza de que, em todas as circunstâncias, sois amados e protegidos pelo amor de Deus, que é a nossa força. Deus é bom. Por isso é importante que o encontro com Ele, sobretudo na oração pessoal e comunitária, seja constante, fiel, precisamente como o caminho do vosso amor: amar a Deus e sentir que Ele me ama.”

2. Não desanimar

“Não desanimeis face às carências que parecem afastar a alegria da mesa da vida. Nas bodas de Caná, quando o vinho terminou, Maria convidou os servos a dirigirem-se a Jesus e deu-lhes uma indicação clara: «Fazei o que Ele vos disser» (Jo 2, 5). Valorizai estas palavras, as últimas de Maria descritas nos Evangelhos, quase um seu testamento espiritual, e tereis sempre a alegria da festa: Jesus é o vinho da festa!”

3. Evitar o fechamento

“Gostaria de vos dizer antes de tudo que eviteis fechar-vos em relações intimistas, falsamente animadoras; fazei antes com que a vossa relação se torne fermento de uma presença ativa e responsável na comunidade. Depois, não vos esqueçais de que para ser autêntico, também o amor exige um caminho de amadurecimento: a partir da atração inicial e do «sentir-se bem» com o outro, educai-vos a «amar» o outro, a «querer o bem» do outro. O amor vive de gratuidade, de sacrifício de si, de perdão e de respeito do outro.”

4. Conhecer e respeitar o outro

“Queridos amigos, cada amor humano é sinal do Amor eterno que nos criou, e cuja graça santifica a escolha de um homem e de uma mulher de se entregarem reciprocamente a vida no matrimônio. Vivei este tempo do namoro na expectativa confiante desse dom, que deve ser aceite percorrendo um caminho de conhecimento, de respeito, de atenções que nunca deveis perder: só sob esta condição a linguagem do amor permanecerá significativa também com o passar dos anos.”

5. Ser fiel

“Educai-vos desde já para a liberdade da fidelidade, que leva a proteger-se reciprocamente, até viver um para o outro. Preparai-vos para escolher com convicção o «para sempre» que conota o amor: a indissolubilidade, antes de ser uma condição, é um dom que deve ser desejado, pedido e vivido, para além de qualquer mutável situação humana.”

6. Centralizar Jesus no relacionamento

“O verdadeiro amor promete o infinito! Por conseguinte, fazei deste vosso tempo de preparação para o matrimónio um percurso de fé: redescobri para a vossa vida de casal a centralidade de Jesus Cristo e do caminhar na Igreja. Maria ensina-nos que o bem de cada um depende do escutar com docilidade a palavra do Filho. Em quem confia n’Ele, a água da vida quotidiana transforma-se no vinho de um amor que torna a vida boa, bela e fecunda.”

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