Maio é dedicado na Igreja como o mês Mariano. À aquela que é muito amada pelos fiéis cristãos católicos por toda sua história e exemplo de mãe. É lembrada e homenageada durante todo o mês com missas, terços, oferta de flores e cânticos e também orações especiais.
Maria foi uma mulher plena e cheia de virtudes, veja a seguir algumas delas e como se espelhar nesses exemplos:
Obediência
Maria foi exemplo de obediência, ela foi obediente ao plano da salvação e isso fez com que ela permanecesse em pé diante do projeto de Deus. Disse “sim” ao Senhor, o obedeceu em tudo, respeitando de livre e espontânea vontade a autoridade e os planos divinos.
Humildade
A humildade como outra virtude é o que de mais belo Maria traz, porque ela sempre soube seu papel e quem ela era, ela também sabia que era totalmente dependente e que sua dependência de Deus, dentro do plano de salvação, fazia com que realmente tudo acontecesse na vontade Dele.
Paciência
Nossa Senhora passou por muitos momentos estressantes de provação, de incômodo e de dor, durante toda sua vida, mas suportou tudo com paciência. Sua tolerância era admirável! Nunca se revoltou contra os acontecimentos, nem mesmo quando viu o próprio filho na Cruz. Sabia que tudo era vontade de Deus e meditava tudo isso em seu coração. Maria, teve sempre paciência, sabendo aguardar em paz aquilo, que ainda não se tenha obtido, acreditando que iria conseguir, pela espera em Deus.
Vida de Oração
Nossa Senhora era silenciosa, estava sempre num espírito perfeito de oração. Tinha a vida mergulhada em Deus, tudo fazia em Sua presença. Mulher de oração e contemplação, sempre centrada em Deus. Em sua vida a oração era contínua e perseverante, meditando a Palavra de Deus em seu coração, louvando a Deus no Magnificat, pedindo em Caná, oferecendo as dores tremendas que sentiu na crucificação de Jesus.
Mortificação
Maria empreendeu, e abraçou uma vida cheia de enormes sofrimentos, e os suportou, não só com paciência, mas com alegria sobrenatural. Nada de revolta, nada de queixas, nada de repreensões ou mau humor. Pelo contrário, dedicou-se à meditação para buscar entender o motivo que leva um Deus perfeito a permitir aqueles acontecimentos. Pela meditação, pela submissão, pela humildade, Ela encontrou a verdade. Essa é uma virtude de Maria que representa toda sua coragem sobre o doloroso momento de ver seu próprio filho na cruz. Ainda assim, nossa mãe abraçou sua vida, repleta de sofrimentos e provações e por meio dessa atitude deu mais uma demonstração de seu imenso compromisso às causas de Deus.
Pureza
Senhora da castidade, sempre virgem, mãe puríssima, sem apego algum as coisas do mundo, Deus era o primeiro em seu coração, sempre teve o corpo, a alma, os sentidos, o coração, centrados no Senhor. O esplendor da Virgindade da Mãe de Deus, fez dela a criatura mais radiosa que se possa imaginar. O dogma de fé na Virgindade Perpétua na alma e no corpo de Maria Santíssima, envolve a concepção Virginal de Jesus por obra do Espírito Santo, assim como sua maternidade virginal. Para resgatar o mundo, Cristo tomou o corpo isento do pecado original, portanto imaculado, de Maria de Nazaré. Esta preciosa virtude leva o homem até o céu, pela semelhança que ela dá com os anjos, e com o próprio Jesus Cristo. Pratiquemos a virtude da castidade, buscando a pureza nos pensamentos, palavras e ações.
Amor Materno
A humanidade inteira cabe no amor que Maria sente por cada um de seus filhos. Ao passo que se tornou a mãe de Jesus, aceitou também a missão de cuidar de cada um de nós. Dessa maneira, o amor com a força da alma nos chega e nos toca, nos inspirando a imitar suas virtudes e cuidar do nosso espaço dentro do coração de Maria.