Nós cristãos, somos chamados a viver a Economia do Reino e a confiar inteiramente na Providência Divina, porém o ato de confiar, estar abandonados nas mãos de Deus, não nos isenta de fazer um planejamento financeiro familiar e gerir as nossas finanças à luz do Evangelho e visando o bem do outro, como responsáveis e bons administradores daquilo que Deus nos dá.
No desejo de viver a primazia de Deus, e sabendo que tudo vem do livre beneplácito divino, não esqueça que incluir a sua Comunhão de Bens no seu planejamento financeiro familiar!
Confira estas dicas:
1 – Rezar!
Você já parou para rezar perguntando como Deus gostaria que você e sua família conduzam as finanças? É uma ótima forma de começar a criar o orçamento financeiro familiar para que seja incluso tudo aquilo que leve ao verdadeiro bem da família e excluindo aquilo que pode comprometer a boa administração dos bens.
2 – Anote todos os gastos familiares
Em muitos casos, o planejamento financeiro familiar fracassa pelo desconhecimento da verdadeira situação do orçamento. Sem uma visão real das finanças, é comum traçar metas inatingíveis e ignorar o impacto de determinados gastos. Por isso, antes mesmo de estabelecer metas de economia, é importante catalogar todas as despesas da família.
Procure uma ferramenta com a qual você se sinta à vontade. É possível começar usando um simples caderninho de anotações e adotar ferramentas com mais recursos quando o controle ocorrer com mais naturalidade. Priorize a praticidade, evitando o risco de desanimar e deixar de lado o planejamento.
Durante um certo tempo, tome nota de todas as despesas de cada membro da família. Procure ser o mais cuidadoso possível, priorizando a Comunhão de bens (Comunidade e Obra Shalom) ou dízimo, prestando atenção aos mínimos detalhes, como o tradicional cafezinho após o almoço.
O ideal é completar um ciclo de, pelo menos, um mês, podendo prorrogá-lo a fim de diminuir a influência de imprevistos ocorridos no período.
Com as informações em mãos, é o momento de catalogar os gastos. Certamente, você vai se surpreender com o impacto que certas despesas, aparentemente irrisórias, podem causar em seu orçamento. Veja o que pode ser cortado ou reduzido e procure meios de tornar mais econômicos os hábitos que julgar indispensáveis para a manutenção da qualidade de vida.
3 – Trace metas
Antes de tudo, lembre-se: estamos falando de um planejamento financeiro familiar, por isso, é indispensável a participação de todos. Crie um ambiente propício (prepare um lanche, por exemplo), e reúna toda a família para conversar sobre os projetos futuros.
É importante que todos se sintam motivados a participar. Economizar meramente para juntar dinheiro não é tão animador, portanto, é um bom momento para compartilhar sonhos e estipular metas para realizá-los.
Procure traçar metas de gastos para cada categoria de despesa. O processo de coleta realizado anteriormente será de grande valia para estabelecer limites realistas. Leve em conta que apertos excessivos podem desestimular o engajamento dos membros da família.
4 – Mapeie Os Objetivos Familiares
Eles devem ser divididos entre curto, médio e longo prazos. Objetivos considerados de curto prazo são aqueles com menos de 6 meses, como o pagamento de dívidas.
Objetivos de médio e longo prazos são todos os que excedem os 12 meses. Por exemplo, planejar suas férias, economizar para a faculdade dos seus filhos ou pagar a reforma da casa.
5 – Procure renegociar as dívidas
Um item importante para que o planejamento financeiro familiar tenha mais fôlego é a renegociação das dívidas. Os valores destinados às parcelas apertam o orçamento, e é preciso encarar a realidade para reverter a situação. Procure apurar o valor de cada dívida e reserve uma fatia do orçamento para colocar a casa em ordem.
6 – Cuidado com o consumismo
As compras por impulso podem ser consideradas as grandes vilãs do orçamento. Por isso, é muito importante se planejar com antecedência também para comprar. Programe-se para comprar à vista sempre que possível. Assim, você pode negociar bons descontos e, de quebra, eliminar o surgimento de uma parcela a mais para pagar nos meses seguintes.
Planejando antecipadamente, é mais fácil colocar em prática o consumo consciente e não comprar além do necessário. Se a compra for parcelada, não esqueça de se certificar de que o valor das parcelas cabe no orçamento.
O parcelamento da fatura do cartão, por sua vez, deve ser evitado o máximo possível. Isso porque a maioria dos cartões de créditos apresentam taxas altíssimas para esse serviço.
7 – Não gastar mais do que deve
As pessoas se acostumam muito facilmente com as coisas. Quando a máquina financeira da família estiver bem ajustada, sempre virá aquela vontade de gastar mais do que deve. Essa é a hora de frear o ímpeto e manter o seu padrão de vida.
8 – Pratique a educação financeira e a Economia do Reino
Não adianta proibir toda família de gastar dinheiro de forma radical sem mostrar a razão pela qual se faz isso, nem estabelecer metas que não sejam realistas ou causem impactos sérios no padrão de vida familiar e também na vivência radical do evangelho. Então, comece a ensinar educação financeira e como se vive a Economia do Reino à sua família de forma gradativa, mostrando como a economia de hoje pode gerar grandes frutos com o passar do tempo.
Como Administrar os bens segundo a lógica do Evangelho
9 – Revise o planejamento
Por mais perfeito que um planejamento financeiro familiar seja, ele precisa de manutenção. Os objetivos mudam, as rendas mudam e coisas que você nem imaginava podem estar minando os seus esforços. Então, analise o desempenho das suas finanças todos os meses e se houverem sinais de algum problema,não hesite em parar e organizar tudo de novo. Com certeza isso dá trabalho, mas todo o seu esforço certamente será recompensado!
[Dica Bônus]
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*com informações de Grupo Zoghbi