Igreja

Papa Francisco conclui o ciclo de catequeses sobre a velhice

Dirigindo-se carinhosamente aos “velhinhos”, o Papa pediu que eles sejam luz que ilumine crianças, jovens e adultos.

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Foto: Vatican News

O Papa Francisco encerrou o ciclo de catequeses sobre a velhice nesta quarta-feira, 24 de agosto. Tomando como ponto de partida a Assunção de Nossa Senhora, o Pontífice refletiu sobre o encontro definitivo com o Ressuscitado e deixou uma mensagem carinhosa aos “velhinhos”, como chamou. Ainda nesta semana, o Papa se mostrou preocupado com a situação dos cristãos na Nicarágua e enviou uma mensagem o 108° Dia Mundial do Migrante e Refugiado. Confira abaixo os principais destaques da Semana do Papa.

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Catequese sobre a velhice

Tomando como base a Assunção de Maria, Francisco encerrou o ciclo de catequeses sobre a velhice falando sobre o encontro definitivo com Deus na eternidade.

“No ato divino do encontro de Maria com Cristo Ressuscitado, não é simplesmente superada a normal corrupção corporal da morte humana, não só isto, mas é antecipada a assunção corporal da vida de Deus. Com efeito, o destino da ressurreição que nos diz respeito é antecipado: pois de acordo com a fé cristã, o Ressuscitado é o primogênito de muitos irmãos e irmãs. O Senhor Ressuscitado é Aquele que partiu antes, que ressuscitou antes de todos, depois iremos nós: este é o nosso destino: ressuscitar”.

Francisco lembrou a promessa de Jesus de que iria para junto do Pai preparar um lugar para nós. “Não virá somente no final para todos, virá cada vez para cada um de nós. Virá procurar-nos para nos levar com Ele. Neste sentido a morte é um pouco como o passo ao encontro de Jesus que está à minha espera para me levar com Ele”.

 

Dirigindo-se carinhosamente aos “velhinhos”, o Papa pediu que eles sejam luz que ilumine crianças, jovens e adultos.

“Queridas e queridos coetâneos, e falo aos “velhinhos” e às “velhinhas”, na nossa velhice a importância dos numerosos “detalhes” de que a vida é feita – uma carícia, um sorriso, um gesto, um trabalho apreciado, uma surpresa inesperada, uma alegria hospitaleira, um laço fiel – torna-se mais sentida. O essencial da vida, que nos é mais caro quando nos aproximamos do nosso adeus, torna-se definitivamente claro para nós. Eis, pois, que esta sabedoria da velhice é o lugar da nossa gestação, que ilumina a vida das crianças, dos jovens, dos adultos e de toda a comunidade. Nós, “velhinhos”, deveríamos ser isto para os outros: luz para todos. Toda a nossa vida se manifesta como uma semente que deverá ser enterrada a fim de que nasçam a sua flor e o seu fruto. Ela brotará, juntamente com todo o resto do mundo. Não sem os trabalhos de parto, não sem dores, mas brotará (cf. Jo 16, 21-23). E a vida do corpo ressuscitado será cem, mil vezes mais viva do que a experimentamos nesta terra (cf. Mc 10, 28-31)”.

Apelo do Papa pela Nicarágua

Após a oração mariana do Angelus deste domingo, 21 de agosto, o Papa Francisco fez o seguinte apelo:

“Acompanho de perto com preocupação e tristeza a situação que se criou na Nicarágua, que envolve pessoas e instituições. Gostaria de expressar minha convicção e minha esperança de que, por meio de um diálogo aberto e sincero, se possam encontrar as bases para uma convivência respeitosa e pacífica. Peçamos ao Senhor, por intercessão da Puríssima, para que inspire esta vontade concreta no coração de todos”.

 

‘Os migrantes e refugiados revitalizam a vida das comunidades’

Nesta semana, foi lançado novo vídeo do Papa Francisco para a campanha de comunicação promovida pela Seção Migrantes e Refugiados do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral da Santa Sé, em vista do 108° Dia Mundial do Migrante e Refugiado. 

No vídeo, o Pontífice afirma que a presença dos migrantes e refugiados está revigorando as comunidades em que eles são acolhidos. “A diversidade de expressões de fé e devoção é uma ocasião para crescer na catolicidade”, sublinha o Papa.

Com inf. de Vatican News


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