Igreja

Pelé, o rei do futebol foi um grande admirador dos Papas

Você sabia que, além de ser o maior jogador de todos os tempos, Edson Arantes do Nascimento era católico e devoto de Nossa Senhora de Aparecida?

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Edson Arantes do Nascimento (1940-2022) – conhecido mundialmente como Pelé ou o “Rei do Futebol”, faleceu nesta quinta-feira (29), não resistindo às complicações de um câncer no cólon. Ele deixa seis filhos e quatro netos.  Devido à grande projeção nessa modalidade esportiva entre os anos de 1956 a 1974, o mineiro, aos quatro anos de idade, se mudou com os pais, para Bauru, SP, onde logo começou a brincar de bola na rua com outras crianças.

“Deus me deu o privilégio de falar com três Papas”

Ao longo da vida, Pelé acompanhou cinco pontificados e teve oportunidade de se encontrar com três papas. O Rei do Futebol afirmou que foi um grande privilégio conhecer os sucessores de Pedro.  Ele não teve a oportunidade de se encontrar com o Papa Francisco, entretanto, o pontífice argentino sempre se referia a Edson Arantes do Nascimento. Quando encontrava algum brasileiro, Francisco perguntava, em tom de brincadeira: “Quem é melhor: Maradona ou Pelé?”

Foto: L’Osservatore Romano. Papa Francisco ganha camisa do Brasil autografada pelo Pelé em 2014.

 

Em uma visita governamental, o Santo Padre ganhou do Rei, em 21 de fevereiro de 2014, uma camiseta da seleção brasileira autografada com os dizeres: “Para o Papa Francisco, com respeito e admiração”. Edson Pelé”.

Papa Bento XVI 

Na Jornada Mundial da Juventude de Colônia (Alemanha), em 20 de agosto de 2005, Bento XVI recebeu Pelé por ter sido escolhido pela prefeitura como embaixador do evento. “Parece que a gente está falando mais perto de Cristo quando é abençoado pelo Papa. Ele pegou nas minhas mãos e falou assim: ‘O esporte é muito importante para o ser humano’. Foi uma benção maravilhosa.”

São João Paulo II

Alguns anos antes, em 1978, o craque foi recebido por João Paulo II, o Papa santo, que também foi um grande apreciador dos esportes.

Papa João Paulo II e Pelé

São Paulo VI

Em 1966, Pelé foi recebido por Paulo VI no Vaticano. O jogador e sua primeira esposa passaram a lua-de-mel na Itália e receberam a bênção do Papa que foi canonizado em 2018.

Papa Paulo VI, Pelé e a esposa

O jornal vaticano, L’Osservatore Romano, publicou em uma edição de 9 de julho de 2009 a seguinte declaração de Pelé:

Deus me deu o dom de saber jogar futebol, porque realmente é só um dom de Deus. Meu pai me ensinou a usá-lo, me ensinou a importância de estar sempre pronto e treinado, e que além de jogar bem, devia ser também um homem. De certos valores tive ainda o privilégio de falar com três Papas. Com efeito, me considero um homem muito abençoado porque pude encontrar e receber a bênção de Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI. Daqueles encontros guardo com prazer as fotografias que o Vaticano me enviou. Com esses três Pontífices pude falar da minha vida e de Deus. Foram momentos muito importantes para mim, que ficaram no coração.”

Devoção mariana

Além de grande craque da bola, o Rei Pelé era católico, fervoroso devoto de Nossa Senhora de Aparecida e frequentemente era visto usando uma corrente dourada com um grande crucifixo. Em diversas entrevistas concedidas ao longo da vida, o craque constantemente afirmava que, quando se deparava com situações difíceis, ele firmava sua confiança dele em Deus e fé em Nossa Senhora Aparecida.

Uma curiosidade, o jovem beato, Carlo Acutis, admirava o Brasil e tinha uma grande admiração jogador. Antonia Salzano, mãe do beato afirma: “Eu não entendo. Carlo nunca foi ao Brasil, mas tem esta ligação muito forte. Ele morreu no dia de Nossa Senhora Aparecida, está numa Paróquia em que o padre é brasileiro, se chama Carlo, tem as Irmãs capuchinhas brasileiras que estão cuidando do Carlo, e o milagre que está sendo avaliado é no Brasil”.

Hoje eu rezo para Nossa Senhora Aparecida, a Santa a quem dediquei orações por toda a minha vida, para que proteja as crianças”, escreveu o Rei do Futebol o dia 12 de outubro deste ano.


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