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Coisas que sua célula pode fazer por uma família que vive o puerpério

A chegada de um bebê na família traz muitos desafios aos casais. Veja algumas dicas de como você pode ajudar nesses momentos.

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Foto: Unplash

Sempre tem uma família vivendo a experiência da chegada de um novo membro em alguma missão. Neste momento, não apenas a equipe de fraternidade da célula mas, a secretaria comunitária e você podem usar da criatividade para ajudá-los a viver a adaptação ao novo.

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Antes da chegada do bebê, além do tradicional chá de fraldas entre nós. Os irmãos podem ajudar o pai a preparar a estrutura do quarto e as adaptações da casa e as irmãs também podem auxiliar a mãe na limpeza dos roupas, organização da mala e preparação das lembrancinhas de visita.

É muito importante que neste momento os casais que já viveram a chegada de um filho dentro da vida missionária, se façam presentes compartilhando experiências a fim de sustentar os pais recém-nascidos neste caminho e anima-los na certeza de que se Deus pensou família nesta vocação, ele também dará a graça para que elas permaneçam.

Aqui vão outras dicas para sua equipe de fraternidade se inspirar e ajudar a família no puerpério e também na retomada das atividades apostólicas.

  1. Façam uma visita a família e lembrem do pai neste momento! Levar algo para ele ou convidar algum pai experiente a conversar um pouco com ele é importante. Meu esposo viveu toda experiência do parto ao meu lado e depois de passarmos três dias em uma grande luta à espera do nosso primogênito, ele precisou conversar, descansar em outro pai. Isso o ajuda a continuar sendo a força para a mãe que será tão exigida neste tempo.
  2. Revezar entre famílias amigas para levar refeições prontas para os pais de primeira viagem pode ser uma ajuda enorme. Cada dia da semana uma família pode enviar uma marmitinha com bilhetinhos também ou um lanche especial. Aqui meu puerpério teve sabor de Banoffee que um casal de amigos enviou no dia mais difícil que tivemos e que transformou nosso humor!
  3. Ficar com o bebê recém-chegado para que os pais tenham um tempo a sós ou para que eles possam rezar um pouco é uma grande ajuda! A chegada de um bebê mexe muito com o casal e eles precisam de um tempo para reencontrarem a unidade conjugal e escutarem de Deus como viver os desafios que começam
  4. Visitar sem pressa, dedicar um tempinho a mãe e deixá-la exercer o autocuidado com calma. Deixá-la fazer as unhas ou até dar uma volta para respirar e repor as energias.
  5. Conferir como está a rede de apoio dessa família e tentar construir uma caso ela não tenha. Aqui toda minha rede de apoio primeira mora longe, depois do primeiro mês do nosso filho – meu esposo voltou a trabalhar e tudo ficou só comigo. Se não tivesse essa presença dos irmãos talvez eu não teria conservado a saúde diante de tantas demandas naturais que ainda estou aprendendo a administrar sob uma nova lógica temporal.
  6. Tirar um tempo para ouvir a mãe e o pai em seus novos desafios.
  7. Se o casal já tiver filhos, lembrar de criar um momento com os mais velhos e se for visitar o bebê, tentar incluir o irmão na partilha.
  8. Fazer compras para o casal caso eles não consigam sair, estejam cansados ou ainda desajustados com tanta novidade.
  9. Rezar com eles durante uma visita ou por telefone caso não possa estar perto.
  10. Fazer uma operação faxina pela família enquanto eles estão em uma saída de rotina como a ida ao pediatra ou até mesmo combinando com eles o dia.

Puerpério pós-aborto espontâneo ou luto pós-nascimento

Este é um momento muito delicado, tocados por um mistério que só Deus explica, uma família sem dúvidas sofre e precisa da presença dos irmãos – respeitando suas emoções e como eles escolheram lidar com essa realidade – após uma perda. Expectativas podem ter sido perdidas mas a certeza do céu precisa permanecer, a vontade de Deus precisa ser a fonte de paz e a missão dos irmãos é na docilidade ensinar isso aos pais que vivem o luto.

Cuidar das coisas que o fazem recordar o filho, não deixar a mãe sozinha e proporcionar a ela o descanso e a atenção necessária, ajudar o pai a lidar com as emoções da mãe, também ajudá-los na casa e no retorno às atividades com sutileza, amor e cuidado levando-os sempre a ter esperança no céu.


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