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Homem faz peregrinação a pé de 160 km com cruz de 30 kg

O peregrino revelou que fez essa jornada em benefício das pessoas doentes.

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Foto: Reprodução

João Batista, de 46 anos, realizou uma peregrinação a pé de 160 km que separam Primeiro de Maio, na Região Metropolitana de Londrina, e Lunardelli, no norte do Paraná. O diferencial dessa jornada é que João carregou consigo uma cruz de 30 kg. A seguir, saiba mais sobre a peregrinação desse homem com a cruz.

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Peregrinação com a cruz

A previsão de chegada ao Santuário de Santa Rita de Cássia, destino da peregrinação, é domingo, 22 de maio, dia dedicado à santa das causas impossíveis. A peregrinação iniciou no dia 9 deste mês. Após seis dias, João chegou a Apucarana, onde descansou em uma chácara. Na manhã de terça-feira, 16 de maio, o peregrino encontrava-se na região do Contorno Norte, seguindo viagem em direção ao santuário.

João revelou que está realizando essa peregrinação em benefício das pessoas doentes. Ele é uma pessoa muito religiosa e compartilhou para um portal de notícias que perdeu sua mãe quando tinha 16 anos. Após o falecimento dela, João enfrentou problemas com drogas e álcool, mas, graças à sua grande fé, conseguiu se libertar de todos os vícios. Ele atribui todas as graças recebidas à santa e expressa sua gratidão por isso.

Conheça Santa Rita de Cássia

Rita nasceu no ano de 1381, na província de Umbria, Itália, exatamente na cidade de Cássia. Rita, ainda na infância, manifestou sua vocação religiosa. Diferenciando-se das outras crianças, ao invés de brincar e aprontar as peraltices da idade, preferia ficar isolada em seu quarto, rezando.

Para atender aos desejos de seus pais já idosos, Rita casou-se com um homem de nome Paulo Ferdinando, que, a princípio, parecia ser bom e responsável. Mas, com o passar do tempo, mostrou um caráter rude, tornando-se violento e agressivo. A tudo ela suportava com paciência e oração. Tinha certeza de que a penitência e a abnegação conseguiriam convertê-lo aos preceitos de amor a Cristo. Um dia, Paulo, finalmente, se converteu sinceramente, tornando-se bom marido e pai. Entretanto suas atitudes passadas deixaram um rastro de inimizades, que culminaram com seu assassinato, trazendo grande dor e sofrimento ao coração de Rita.

Dedicou-se, então, aos dois filhos ainda pequenos, que na adolescência descobriram a verdadeira causa da morte do pai e resolveram vingá-lo, quando adultos. Rita tentou, em vão, impedir essa vingança. Desse modo, pediu a interferência de Deus para tirar tal ideia da cabeça dos filhos e que, se isso não fosse possível, os levasse para junto dele. Assim foi. Em menos de um ano, os dois filhos de Rita morreram, sem concretizar a vingança.

Rita ficou sozinha no mundo e decidiu dar um novo rumo à sua vida. Determinada, resolveu seguir a vocação revelada ainda na infância: tornar-se monja agostiniana. As duas primeiras investidas para ingressar na Ordem foram mal-sucedidas. Segundo a tradição, ela pediu de forma tão fervorosa a intervenção da graça divina que os seus santos de devoção, Agostinho, João Batista e Nicolau, apareceram e a conduziram para dentro dos portões do convento das monjas agostinianas. A partir desse milagre ela foi aceita.

Ela se entregou, completamente, a uma vida de orações e penitências, com humildade e obediência total às regras agostinianas. Sua fé era tão intensa que na sua testa apareceu um espinho da coroa de Cristo, estigma que a acompanhou durante quatorze anos, mantido até o fim da vida em silencioso sofrimento dedicado à salvação da humanidade.

Rita morreu em 1457, aos setenta e seis anos, em Cássia. Sua fama de santidade atravessou os muros do convento e muitos milagres foram atribuídos à sua intercessão. Sua canonização foi assinada pelo papa Leão XIII em 1900.

A vida de santa Rita de Cássia foi uma das mais sofridas na história da Igreja católica, por esse motivo os fiéis a consideram a “santa das causas impossíveis”. O seu culto é celebrado em todo o mundo cristão, sendo festejada no dia 22 de maio, tanto na Igreja do Ocidente como na do Oriente.

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