Igreja

Aos 100 anos, padre ganha asteroide com seu nome

A União Astronômica Internacional tem a autoridade para nomear corpos celestes e recentemente também homenageou o Papa Gregório XIII nomeando um asteroide em sua honra.

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Foto: Reprodução

O padre jesuíta Sabino Maffeo, ex-vice-diretor do Observatório do Vaticano, recebeu a honra de ter um asteroide com o seu nome. O asteroide foi nomeado ‘53053 Sabinomaffeo’ pelo Grupo de Trabalho da IAU sobre Nomenclatura de Corpos Pequenos. Antes de trabalhar no Observatório do Vaticano, o padre Sabino atuou como diretor técnico da Rádio Vaticano e como professor no Massimiliano Massimo Jesuit College, em Roma. A União Astronômica Internacional tem a autoridade para nomear corpos celestes e recentemente também homenageou o Papa Gregório XIII nomeando um asteroide em sua honra.

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Satélite com mensagem do Papa

Na manhã do dia 13 de junho, foi lançado a missão Spei Satelles da base americana em Vandenberg, Califórnia. O satélite que transporta o nanobook (nanolivro) com as palavras de esperança do Papa Francisco partiu da base de Vanderberg, na Califórnia e, uma vez em órbita, transmitirá algumas das mensagens de esperança do Pontífice, que poderão ser captadas por radioamadores em todo o mundo.

A missão Spei Satelles é coordenada, por iniciativa do Dicastério para a Comunicação da Santa Sé, pela Agência Espacial Italiana (ASI) em colaboração com o Politécnico de Turim, cujos pesquisadores e alunos do Departamento de Engenharia Mecânica e Aeroespacial criaram o CubeSat 3U.

O satélite coração da missão abriga o Nanobook, com as palavras do Papa, um transmissor e um chip de memória que convidam simbolicamente à esperança e à ação para compartilhar a esperança.

As palavras do Papa em poucos milímetros

O nanolivro do CNR é uma pequena placa de silício de aproximadamente dois milímetros por dois, que contém a mensagem do Papa e as imagens da Statio Orbis em 2020 gravadas em seu interior em código binário. Foi uma escolha obrigatória a de traduzir as palavras de Francisco em uma série de ‘0’ e ‘1’ porque era impossível adaptar os caracteres de impressão tradicionais a dimensões tão pequenas. Para se ter uma ideia, cada furo gravado em correspondência ao caractere ‘1’ – o ‘0’ permanece um espaço vazio – tem menos de um milésimo da espessura de um fio de cabelo humano.

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