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Moysés Azevedo visita missão Shalom em Sobral

Fundador da Comunidade Católica Shalom participa de assembleia extraordinária às vésperas do DNJ e na preparação do jubileu de 25 anos da missão em Sobral.

comshalom

Renovar, reparar e capacitar. As três grandes graças são esperadas para o Jubileu de 25 anos da missão da Comunidade Católica Shalom em Sobral, que será celebrado em 2024. Na preparação para a data histórica e às vésperas do Dia Nacional da Juventude (DNJ), os missionários de Sobral receberam a visita do fundador e moderador geral da Comunidade Shalom, Moysés Azevedo. Ele participou de uma assembleia comunitária extraordinária na Capela Nossa Senhora das Graças na sexta-feira, 27. O momento contou com uma dinâmica de perguntas dos missionários locais para o fundador que gerou partilha, oração e fraternidade. Ao final da Assembleia, houve um momento mariano.

Moysés explicou que o Jubileu abre um Kairós, tempo de graça, na dimensão do Chronos, o tempo criado. “Existem graças particulares reservadas para a Comunidade Shalom de Sobral nesse ano do Jubileu. Graças especiais, vocacionais que se derramam do Kairós de Deus para restaurar nossa vocação no plano pessoal, comunitário, reparar as brechas, porque somos humanos e frágeis, e é próprio de Deus nos capacitar a recomeçar. Preparem-se, alarguem os corações porque as graças serão abundantes”, disse cheio de entusiasmo.

O jubileu é tempo de alcançar ainda mais os jovens, as famílias, os pobres, os homens e as mulheres. “Há uma humanidade que grita, que geme e que tem fome e sede de Deus. Esse jubileu nos é dado para nos renovar, reparar as brechas para que possamos sair em missão e testemunhar com mais força”, destaca. O fundador disse ainda que é tempo também de reconciliação para que todos sejam “perfeitos na unidade”.

Foto: Comunicação Shalom Sobral

Protagonismo jovem

Questionado acerca da importância do protagonismo jovem na evangelização da missão de Sobral, Moysés lembrou que a Comunidade Shalom nasceu no meio dos jovens para com eles evangelizar a todos. Parafraseando São Paulo VI, ele afirmou que “o melhor evangelizador de um jovem é outro jovem”.

Foto: Comunicação Shalom Sobral

Moysés lembrou sua experiência com Deus aos 16 anos, sua oferta aos 20 anos aos pés de São João Paulo II e o momento em que viu um jovem andando pela rua e entendeu que Deus o chamava a dar a vida pela evangelização da juventude. “Quem tem uma experiência com Jesus Cristo se torna devedor da humanidade inteira porque precisa dar de graça o que de graça recebeu. Nós nascemos para evangelizar e temos como primazia o desejo de ir ao encontro dos jovens mais distantes de Cristo e da Igreja. Na Comunidade Shalom, o jovem não é somente objeto da evangelização, mas protagonista dessa evangelização”, garante.

Foto: Comunicação Shalom Sobral

Famílias missionárias

Um casal da Comunidade de Aliança de Sobral questionou o fundador acerca do que a Igreja e a Comunidade esperam das famílias missionárias em meio aos desafios e graças das famílias do nosso tempo. Moysés lembrou que o matrimônio é uma dimensão do belo amor humano que é elevada e divinizada pela graça de Deus.

Uma família cristã deve ser ordenada para a santidade e as famílias da Comunidade Shalom vivem uma dimensão particular e única de serem consagradas e missionárias. “As famílias Shalom têm dimensões próprias que não as fazem maiores nem melhores que as outras famílias cristãs, mas diferentes. Elas foram chamados por Deus a testemunhar e viver um carisma com características próprias a uma vida de contemplação, vida comunitária e de evangelização que comporta desafios, mas é a fonte, a força e a potência da vida familiar”, disse Moysés. Ele lembrou ainda que o Papa Francisco constantemente tem nos impulsionado a sermos “Igreja em saída”.

Foto: Comunicação Shalom Sobral

Sal e luz do mundo

Na dimensão de testemunho, os missionários da Comunidade de Aliança Shalom permanecem em seus trabalhos, em suas famílias e precisam estar no mundo sem ser do mundo. Nessa perspectiva, um irmão da Comunidade perguntou a Moysés qual a importância da vivência do tripé da vocação (contemplação, unidade e evangelização) para a dimensão testemunhal.

Moysés explicou que é preciso estar no mundo, mas sem ser levado pela mundanidade, uma mentalidade ferida afastada dos valores do Evangelho. Ele ressaltou que a dimensão da oração renova a experiência com Jesus Cristo. “Nossa vocação e nossa experiência com o Senhor precisam ser renovadas todos os dias na contemplação”, disse. A vida comunitária impulsiona a viver a dimensão missionária. “Quando cada irmão vai vivendo o tripé da vocação, vai testemunhar com a vida em todas as áreas da sociedade”, diz.

 

Foto: Comunicação Shalom Sobral

Ainda sobre a dimensão missionária, uma jovem o questionou acerca da importância dos irmãos da Comunidade de Aliança partirem em missão como aliança missionária. “Todos somos missionários. A Comunidade Shalom existe para evangelizar porque evangelizar é constitutivo do nosso carisma. Evangelizar, ser missionário é um remédio vocacional. Quando um irmão sai em missão é uma renovação vocacional para todos: para ele que vai, para os que o recebem e para os que ficam. Os frutos e graças que os missionários recebem são fundamentos para o resto da vida vocacional”, destaca.

Por Terezinha Fernandes


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