“Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz“. Este era o grande brado de São Francisco, o qual ecoa no seio da Igreja até hoje.
Compreendendo também que a Paz na verdade é uma pessoa, Jesus Cristo, Santa Teresa de Ávila declara: “Que nada te perturbe, que nada te espante, tudo passa, Deus não muda, a paciência tudo alcança.”
Já Santa Teresa de Lisieux, na sua simplicidade tão peculiar, aponta: “A paz é a liberdade que se experimenta quando se confia em Deus, que é o princípio e o fim de todas as coisas.” Falando em simplicidade, impossível não lembrar das singelas palavras de Santa Teresa de Calcutá (Madre Teresa). Segundo ela, “A paz começa com um sorriso.“
Essas são palavras inspiradoras sobre a paz, ditas por diversos santos ao longo dos séculos. Cada um deles trouxe uma perspectiva única sobre como alcançar e manter a paz espiritual e mundial, a qual começa no próprio coração.
Promover a paz é um dos valores mais nobres que podemos abraçar enquanto cristãos. Partindo da Palavra de Deus, compreendemos que ela não é apenas a ausência de conflito, “mas a presença da justiça, da caridade e da verdade.” (Encíclica “Pacem in Terris” (Paz na Terra) de São João XXIII).
Também Santo Agostinho, na obra ‘A Cidade de Deus’, defendeu que “A paz não é a ausência de guerra, mas a virtude que resplandece, uma disposição da alma, uma virtude da vontade que permanece constante, imutável mesmo nas circunstâncias mais difíceis.“
A paz é um tesouro precioso que todos almejamos, e é uma conquista que requer esforço contínuo, além de comprometimento. Quando trabalhamos juntos para promovê-la, estamos investindo no futuro das gerações vindouras. A paz não se resume a tratados internacionais ou resoluções políticas, mas começa dentro de você.
Promover a paz, portanto, envolve aceitação e respeito mútuo: reconhecer que somos todos diferentes, mas essas diferenças não devem ser fonte de conflito; elas devem ser celebradas. Cada um tem direito à sua própria identidade, além de crenças e valores, e é nosso dever respeitar as diferenças.
A comunicação desempenha um papel vital na promoção da paz. O diálogo aberto e respeitoso nos permite entender as perspectivas dos outros e encontrar soluções para os desafios que enfrentamos. Aprender a ouvir atentamente e a expressar nossas opiniões de maneira construtiva é fundamental. Para São João Paulo II: “A paz é dom e tarefa; é dom porque é dom de Deus, é tarefa porque é obra dos homens.“
A educação desempenha um papel crucial na construção de uma cultura de paz. Ao ensinarmos nossas crianças sobre a importância da tolerância, compaixão e resolução pacífica de conflitos, estamos moldando um futuro mais pacífico. Devemos incentivar o pensamento crítico e a empatia desde tenra idade.
Lembrar que somos todos cidadãos do mesmo planeta é fundamental. A paz não conhece fronteiras. Devemos cuidar do nosso ambiente e dos recursos naturais, promovendo a sustentabilidade para as gerações futuras. Este tem sido um grande alerta do Papa Francisco.
Promover a paz não é uma tarefa fácil, mas é uma missão que vale a pena. Quando cada um se compromete a ser um ‘construtor da paz’ seja em nossas comunidades, em nossos países e em todo o mundo, estamos construindo um legado de harmonia e prosperidade.
E mais recentemente, uma significativa manifestação do Patriarcado Latino de Jerusalém:
“Ter a coragem do amor e da paz aqui, hoje, significa não permitir que o ódio, a vingança, a raiva e a dor ocupem todo o espaço dos nossos corações, dos nossos discursos, do nosso pensamento. Significa estar pessoalmente comprometidos com a justiça, ser capazes de afirmar e denunciar a dolorosa verdade das injustiças e do mal que nos rodeia, sem que isso polua as nossas relações. Significa comprometer-se, estar convencido de que ainda vale a pena fazer todo o possível pela paz, pela justiça, pela igualdade e pela reconciliação. Nosso discurso não deve estar repleto de morte e portas fechadas. Pelo contrário, as nossas palavras devem ser criativas, dar vida, criar perspectivas, abrir horizontes.
É preciso coragem para poder pedir justiça sem espalhar o ódio. É preciso coragem para pedir misericórdia, rejeitar a opressão, promover a igualdade sem exigir uniformidade, permanecendo ao mesmo tempo livre. É preciso coragem hoje, mesmo na nossa diocese e nas nossas comunidades, para manter a unidade, para nos sentirmos unidos uns com os outros, apesar da diversidade das nossas opiniões, das nossas sensibilidades e visões.”
Portanto, sejamos pacificadores em nossas palavras e ações, e inspirados na pessoa de Cristo sejamos capazes de inspirar outros a fazerem o mesmo. Unidos a Deus, podemos transformar o mundo em um lugar verdadeiramente pacífico, onde a dignidade, o respeito e o amor são os princípios que nos guiam. A paz é possível, e começa comigo e com você.
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