O que é a santidade? Quem a ela é chamado? Como vivê-la? São perguntas que, possivelmente, nós fazemos ou já nos fizeram em algum momento de nossas vidas.
Homens e mulheres, em tempos diferentes, em contextos sociais e culturais diferentes, enfrentando desafios próprios de suas épocas, deram respostas de amor a Deus por meio da vivência heroica das virtudes. Fizeram de suas vidas um caminho de seguimento e imitação de Cristo.
Todos somos chamados à santidade por meio de nosso batismo. A alguns, Deus chama a um caminho ainda mais estreito, dentro de uma vocação específica, um chamado particular dentro da Igreja, mas muitos são aqueles que, em meio à sua vida ordinária, foram sinais concretos de que é possível viver já o “céu aqui na terra”, como disse Santa Teresinha do Menino Jesus.
O sentido de nossas vidas está em unirmo-nos a Deus em amor, em corresponder aos Seus planos para nós, abraçar a Sua Vontade, que é a nossa via de santificação.
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Segundo o Catecismo da Igreja Católica, só é possível viver essa santificação auxiliados pela graça: “Deus nos dá sua graça gratuitamente para que possamos responder ao seu chamado”. Ela, por meio do batismo, nos faz participar da vida de Deus.
Essa livre iniciativa de Deus exige a livre resposta do homem. É parte da nossa adesão, acolhendo a graça Divina, responder com liberdade e generosidade Àquele que chama. Porque, “a santidade não é o luxo de poucas pessoas, mas um simples dever para ti e para mim”, como disse Madre Teresa de Calcutá.
Muitos aqui, perto de nós, deram essa resposta alegre e gratuita a esse chamado sublime. Homens e mulheres em toda a América Latina, em cada tempo puderam dar o seu “Fiat” a Deus. Nos diferentes países e respondendo às necessidades de seu tempo, homens como Padre Alberto Hurtado, Martin de Porres, Juan Diego, jovens como José Sanchez, Laura Vicuña, Juana Fernández, Teresa de Los Andes, entre tantos outros são modelos a seguir de testemunho, alguns até o sangue no martírio, na heroicidade de vida de virtudes e amor incondicional a Cristo Jesus.
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Eles souberam viver essa dinâmica de acolhida da graça, com respostas criativas e únicas, sem se centralizarem em seus limites, mas deixando-se “misericordiar”, e assim levantar depois de cada queda, auxiliados pelos braços do Pai, que “como um elevador”, segundo Santa Teresinha do Menino Jesus, nos faz subir a Ele.
Pensando nisso, nas próximas quartas-feiras, o comshalom.org te ajudará a mergulhar e conhecer um pouco mais sobre essas pessoas, religiosas e leigas, colhendo de suas vidas o delicioso fruto e odor de santidade, que nos aponta as belezas celestes que já podemos começar a gozar aqui mesmo.
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Por Camila Lins
Que O Senhor,seja nosso socorro, não nos permita nos centralizarmos em nossos limites O céu é a meta.Parabéns e obrigada por escolher a melhor parte.