Igreja

Santa Sé aprova aparições de Nossa Senhora da Rosa Mística

Para o Cardeal Fernandéz, as mensagens difundidas pela Vidente da Rosa Mística expressam o chamado a amar a Jesus e a uma comunhão eclesial. Saiba mais

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Imagem: unsplash

Após a o último documento das Normas sobre como proceder no discernimento de presumidos fenômenos sobrenaturais, publicado em maio deste ano, o Dicastério para a Doutrina da Fé se manifestou, no último dia 05 de julho, a respeito das aparições de Maria Rosa Mística a uma enfermeira religiosa italiana, Pierina Gilli (1911-1991)

É válido recordar que as Normas que fundamentam tais discernimentos objetivam oferecer uma avaliação doutrinal-pastoral do quanto emerge da sua difusão e não necessariamente assegurar sua sobrenaturalidade.

Assim, em carta direcionada ao bispo de Bréscia, na Itália, o prefeito para a Doutrina da Fé, o Cardeal Víctor Manuel Fernandéz, afirmou que as mensagens difundidas por Pierina não possuem elementos que contradizem os ensinamentos da Igreja sobre moral e fé. 

Na carta, Cardeal Fernandéz reconhece as virtudes de Pietrini Gilli que por meio de seus escritos exprime “uma humilde e completa confiança na ação materna de Maria e é por isso que não encontramos nela atitudes de vanglória, de autossuficiência ou de vaidade, mas sobretudo a consciência de ter sido gratuitamente abençoada pela proximidade da bela Senhora, a mística Rosa”.

Ele reconhece ainda que a forma que Pierina exalta a beleza de Nossa Senhora atesta que o que Maria realiza nos fiéis sempre orienta para seu Filho Jesus. 

A seguir, confira um trecho do Diário da Pierina Gilli:

[Maria disse:] “Neste tempo é necessária […] tanta generosidade de amor, como uma fonte que doa sempre e jamais se exaure!… é isto que desejo dos meus filhos devotos!… Amai o Senhor, porque é somente deste Seu infinito amor que brotarão as graças!… […] Só no Senhor, nele encontrareis a força, a confiança, a ajuda para viver realmente uma vida como cristãos, realizadores e dispensadores de amor e de paz!”» (31 de outubro de 1976, p. 391).

Além disso, a Santa Sé disse na carta que as mensagens difundidas pela Vidente da Rosa Mística expressam o chamado a amar a Jesus e a uma comunhão eclesial.

Entretanto, o documento alerta para que não se confunda a cooperação de Maria para além do sentido de sua intercessão materna, visto que “somente o Senhor pode agir no coração das pessoas dando a graça santificante que eleva e transforma”.

“Excelência Reverendíssima, se interpretada à luz de quanto dito, podemos afirmar que a proposta espiritual que emerge das experiências narradas por Pierina Gilli em relação a Maria Rosa Mística não contém elementos teológicos ou morais contrários à doutrina da Igreja”, assegurou Cardeal Fernandéz em carta ao Bispo de Bréscia, Itália.

Com informações da Santa Sé.

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