De todas as características de Deus, a que sempre me salta aos olhos é o Seu amor.
Santa Teresinha do Menino Jesus afirma que o caminho do amor é doce. Mas não com um sabor passageiro; a doçura de Deus é sempre nova e constante. Nem mesmo centenas de fábricas de chocolate criadas por Willy Wonka poderiam reproduzir o doce verdadeiro de Deus.
Nesse caminho de amor, Ele constantemente nos surpreende e nos dá muito mais do que podemos imaginar. Nem sempre é fácil, nem sempre entendemos como a novidade de Deus se manifesta.
Às vezes, chega como uma surpresa, e pode até nos desinstalar, mas nunca para pior, sempre para melhor. Seja nas incompreensões, nas esperas ou no silêncio, o Senhor continua a realizar Sua obra em nós, aguardando o momento certo para nos fazer experimentar o sabor novo.
Para isso, precisamos das três grandes graças: coragem, renúncia e disposição, pois mesmo sendo um caminho doce, “é caminho de cruz para que a cada dia possamos colher a Ressurreição”.
Se porventura encontrarmos a desesperança no caminho, lembremo-nos do que disse um sábio sacerdote: “São nos momentos de maior desesperança que a graça de Deus prorrompe, como um rio impetuoso, capaz de tudo transformar”.
Que possamos crer e abraçar de todo o coração o novo que Deus deseja e realiza em nós. Eis que eu faço Obra Nova. Eis que já surge, não a vedes?. É o próprio Senhor que nos questiona: “não a vedes?”. Ao enxergá-la, perceberemos o quanto esse caminho, de fato, é de e para a felicidade.