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Arquidiocese do Rio dará entrada no processo de canonização de surfista

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Guido Schäffer abandonou a carreira de médico para se tornar seminarista

O primeiro passo do processo de canonização do jovem seminarista e surfista Guido Schäffer será dado no dia 12 de maio. Trata-se do pedido de concessão do ‘nihil obstat’, uma espécie de nada consta que é solicitado à Congregação para as Causas dos Santos. Com Guido, serão quatro processos no Rio de Janeiro, de acordo com Dom Roberto Lopes, vigário episcopal para a Vida Consagrada e delegado para a Causa dos Santos.

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Dom Roberto explicou que a abertura do processo pode ser solicitada pela ordem ou congregação à qual o candidato fazia parte ou pela diocese/arquidiocese onde ele viveu. O seminarista da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Guido Schäffer, faleceu no dia 1º de maio de 2009, com trinta e quatro anos de idade, vítima de uma contusão na nuca que gerou desmaio e afogamento, enquanto surfava, na praia da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

Depois de concedido o ‘nihil obstat’, a causa entra a nível arquidiocesano. Para cada causa é escolhido pelo bispo um postulador, espécie de advogado, que tem a tarefa de investigar detalhadamente a vida do candidato para conhecer sua fama de santidade.

O candidato recebe o título de Servo de Deus quando a causa é iniciada. O primeiro processo é o das virtudes ou martírio. O postulador deve investigar minuciosamente a vida do Servo de Deus. No caso de um mártir, são estudadas as circunstâncias que envolveram sua morte para comprovar ou refutar o martírio. Ao final desse processo, a pessoa é considerada Venerável.

É necessária a comprovação de um milagre para a beatificação. No caso dos mártires, não é necessária a comprovação de milagre. O terceiro e último passo é o milagre para a canonização. Este tem que ter ocorrido após a beatificação. Comprovado o milagre, o beato é canonizado e o novo Santo passa a ser cultuado universalmente.

Até os anos 1200, segundo Dom Roberto, o processo de canonização era a exumação do corpo do candidato, que já era aclamado como santo pela população. A partir de então, foi dado início ao processo para investigar a vida do santo.

Candidatos do Rio

Maria José Capistrano de Abreu é Serva de Deus. O processo começou na década de 1970 e foi solicitado pela ordem dos carmelitas. Ela pertencia ao Carmelo de Santa Teresa. O processo está em fase final de análise para esclarecer questões solicitadas pelo vaticano. Há indícios de graças e possíveis milagres.

No dia 11 de outubro, será encerrado o processo arquidiocesano da serva de Deus Odetinha. Foram esgotadas todas as pesquisas sobre a vida dela, segundo Dom Roberto. O arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Orani João Tempesta, fará uma cerimônia de encerramento arquidiocesano. O processo será lacrado e enviado à Congregação para a Causa dos Santos.

Os Servos de Deus Jerônimo e Zélia tiveram a abertura do tribunal eclesiástico no dia 18 de janeiro. Foram apresentadas as relíquias no dia 20 de janeiro e transladadas para a Igreja Nossa Senhora da Conceição, na Gávea. Em 1937, houve uma tentativa de início do processo de beatificação de Zélia, mas a Igreja percebeu a santidade do casal e não apenas da mulher.

Fonte: Arqrio

 


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