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Padre polonês Pró-Vida visita a missão de João Pessoa

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Pe. Pedro Stepien, Diretor Nacional do Movimento PróVida, nascido na Polônia, reside no Brasil há 12 anos. Em uma rápida visita a missão de João Pessoa, presidiu a Santa Missa e nos falou sobre a luta na defesa da vida.

Comunidade Shalom: Padre, o senhor poderia nos falar um pouco sobre o seu trabalho no Brasil e por que escolheu o nosso país.

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Pe. Paulo Stepien, Diretor Nacional do Movimento Pró-Vida

Venho para a Paraíba para falar da importância da vida, defender a vida dos pequeninos. Acompanho projetos que tramitam no Congresso Nacional que são a favor da vida, contra a vida, a favor da família e contra a família. Uma grande luta entre o mal e o bem. Deus me enviou de longe para vir aqui defender o Cristianismo, Catolicismo, os pequeninos brasileiros que querem vir ao mundo para alegrar as famílias, mas são impedidos. Minha vocação nasceu quando completei três anos de sacerdócio e organizei junto com meu pároco uma festa de Natal. As crianças se vestiram de acordo com a cultura do seu país, e eu precisava de objetos da América Latina, e alguns amigos tinham deixado muitas coisas com meu diretor espiritual. E eu falei “Padre me empresta esses subsídios depois te entrego”. Ele começou a falar das necessidades e dos desafios dos padres missionários. Quando ele falava da necessidade de sair do país, da importância de ser missionário, Deus me chamou. Isso é um mistério. Quero trabalhar até o final da minha vida neste país, o maior país católico.

Quais são os maiores desafios enfrentados hoje na luta pela defesa da vida?

Sempre falo que questão da Vida não é questão religiosa, é causa comum, é Direito Humano, que não se fala, mas tira-se vida de crianças indefesas. No nosso país estão legalizando tudo: maconha, aborto; e lutamos para que esse crime não seja legalizado, mas infelizmente nosso governo é conivente com esse crime e está colocando nas pautas, fazendo tudo para legalizar, porque receberá muito dinheiro das ONG’S internacionais. Nós temos fundamentos, e neste ano de eleição vamos denunciar este financiamento que nosso governo recebe para implantar cultura da morte. Brasileiros são a favor da vida, são a favor da família.

Como funciona o movimento Pró-Vida?

Eu sempre digo que faço santa bagunça na rua. Organizo marchas, passeatas, tudo sem violência. Falando em nome dessas crianças que não podem pedir socorro. Nós trabalhamos em quase todos os estados, sendo mais intenso em São Paulo e Brasília. Contamos com a ajuda de Elba Ramalho, e dos nossos irmãos Espíritas que vem fazendo um trabalho a favor da vida e possuem uma casa de abrigo para mulheres que desistem de abortar, um trabalho lindo. Estou aqui para juntar forças. Vida não é questão de religião. Digo que 80% dos ateus acreditam na família, na vida. O contrário é um argumento falso da feministas radicais pagas pelas ONG’s internacionais. Estamos juntando forças dizendo ‘vida sim, aborto não’.

Qual mensagem que o senhor deixa para os jovens Shalom?

Peço para rezar, pois oração é fundamental na nossa vida. Façam grupos de estudos, estudem os documentos do Pró-Vida, esses financiamentos da ONG’s internacionais, para estudar e denunciar isso, sempre com respeito a nossos adversários. Devemos denunciar o mal, porque se não denunciarmos o mal, ele vai crescer. Estamos aqui para dizer ‘vida sim, aborto não’. Tudo passa pela família, quando mata-se um bebê, mata-se o futuro do Brasil, futuro gênio do Brasil, quem sabe futuro Papa. Muitos possíveis padres, bispos foram assassinados por causa desse crime hediondo. Desejo muitas graças e benção de Deus, e entrem nessa luta defendendo a vida. Unam-se, façam diferença. Como Papa Francisco diz, temos que sair do Cenáculo, das Igrejas e ir pra rua para manifestar a fé do Deus vivo, ressuscitado.

Por Daniel Garcia


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