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Editora católica lança livro sobre a ética do aborto

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Direitos das mulheres, vida humana e a questão da justiça

Edições Loyola leva às livrarias A ética do aborto – Direitos das mulheres, vida humana e a questão da justiça, do professor de filosofia Christopher Kaczor, autor de numerosas publicações sobre questões de ética, filosofia e religião. Composta de nove capítulos, esta obra foi traduzida pelo padre jesuíta Antonio José Maria de Abreu, que é pesquisador do CIAS-Ibrades (Centro de Investigação e Ação Social – Instituto Brasileiro de Desenvolvimento), de Brasília-DF, mestre em Economia pela Universidade de Michigan, licenciado em Teologia pela Universidade de Innsbruck e coordenador de ministérios em meio popular.

O autor, Christopher Kaczor, avalia criticamente os principais fundamentos que negam personalidade ao feto, incluindo a visão dos que defendem não só o aborto, mas também o infanticídio. Além disso, oferece vários fundamentos (não teológicos) para a conclusão de que todo ser humano, principalmente o que está no útero, deve ser respeitado como pessoa.

Esta obra examina ainda situações difíceis tanto para os pró-vida, como o aborto em caso de estupro ou para salvar a vida da mãe, quanto para os defensores do aborto, como em caso de seleção sexual ou diante da posição “pessoalmente contra”, mas publicamente a favor do aborto.

Respondendo aos argumentos dos defensores do aborto, este livro proporciona fundamento bem-arrazoado para a visão de que todo aborto voluntário é moralmente errado e de que médicos e enfermeiras que fazem objeção ao aborto não deveriam ser obrigados a agir contra a própria consciência.

No prefácio da obra, o médico católico afirma: “Nesta obra, estou lidando com a questão da admissibilidade moral, não da legalidade do aborto. A questão da legalidade é extremamente importante; mas para compor um livro de tamanho e escopo manejáveis foquei a ética do aborto. Portanto, quando falo de ‘direitos’ neste livro quero dizer direitos morais, não legais; a não ser que o contexto indique claramente o contrário. Mesmo deixando de lado os pontos legais envolvidos, o tópico é mais complexo do que o bastante para uma obra só. Na verdade, poder-se-ia ver uma obra assim como uma investigação preliminar necessária para enfrentar várias questões legais”.

Fonte: Zenit


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