Com certeza, são poucos os que nunca ouviram falar sobre Madre Teresa de Calcutá, cuja vida dedicou para ajudar aos pobres e necessitados. A miséria material e espiritual dos homens tocava profundamente o seu coração.
No dia 29 de setembro de 1928, Agnes Gonxha Bojaxhiu, conhecida mundialmente como Madre Teresa de Calcutá, ingressou na Casa das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, em Dublin, Irlanda. Porém, seu sonho era a Índia, onde almejava fazer um trabalho missionário com os pobres. Em 1931, fez votos de pobreza, castidade e obediência, recebendo o nome de Teresa. Da Irlanda partiu para Índia, onde ensinava Geografia no Colégio de Santa Maria, da Congregação de Nossa Senhora do Loreto, em Calcutá.
Com a inspiração de se dedicar exclusivamente aos pobres e doentes, dirigiu-se ao arcebispo Fernando Périer a fim de expor sua ideia, mas sua sugestão foi negada pelo mesmo. Apesar disso, a esperança permanecia em seu coração.
Um ano depois, com toda sua simplicidade, fervor e persistência, novamente foi ter com o arcebispo que, desta vez, sentindo ser uma inspiração de Deus, mandou-a enviar uma carta falando sobre seus planos a Madre Superiora, que respondeu da seguinte forma: “Se essa é a vontade de Deus, autorizo-te de todo o coração. De qualquer maneira, lembra-te sempre da amizade que todas nós te consagramos. Se algum dia, por qualquer razão, quiseres voltar para o meio de nós, fica sabendo que te receberemos com amor de irmãs”.
Irmã Teresa deixou as Irmãs de Loreto e foi viver fora do claustro, tendo Deus como único protetor e guia, no meio dos mais pobres de Calcutá. Lá, de abrigo em abrigo, levando donativos, palavras amigas e as mãos sempre prestáveis. Voluntárias foram se juntando ao trabalho missionário, formando, assim, as “Missionárias da Caridade”. Escolas foram abertas, lares infantis e para moribundos. Rapidamente via-se a frutificação fecunda das obras.
Tentar falar das obras de Madre Teresa em poucas palavras é complicado, mas o que podemos colocar em discussão hoje é sobre a bondade do ser humano. Isso nos remete a seguinte frase da Irmã Teresa: “Não é o que você faz, mas quanto amor você dedica no que faz que realmente importa”. Esse pensamento nos remete às várias pessoas que dedicam suas vidas ao cuidado dos mais pobres, dos doentes, dos necessitados e dos animais. Enfim, pessoas que se doam por completo a uma causa. Por exemplo, na Comunidade Católica Shalom, cada projeto da Promoção Humana, por meio da sua atuação e serviço ao seu público-alvo, torna-se um meio evangélico concreto e eficaz, através da promoção da dignidade do homem e do resgate da valorização da vida.
Para saber mais sobre os projetos de Promoção Humana Shalom, acompanhe as edições da Revista Shalom Maná, que desde janeiro vem publicando textos relacionados a cada um deles. Dedicar-se a uma causa requer muito esforço. Não podemos negar que é algo cansativo e trabalhoso, mas devemos ter em mente as seguintes palavras de Madre Teresa: “Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar, mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota”.
Equipe Revista Shalom Maná
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