17ª edição do Festival Halleluya, evento que se estende até o domingo, 27, inicia-se com a missa solene no Condomínio Espiritual Uirapuru (CEU). O evento marca um ano da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), realizada em julho de 2013 quando o Papa Francisco visitou o Brasil.
A missa foi presidida pelo padre Antônio Furtado e concelebrada por 10 padres ( 9 de diversos estados como Bahia, São Paulo, Belém, Maceió e um sacerdote de Boston, nos Estados Unidos). Durante a homilia, Pe. Antônio Furtado refletiu sobre a primeira leitura, retirada do livro de Jeremias, e ressaltou a predileção de Deus pela humanidade. Fazendo alusão à leitura, afirmou que a vocação precisa ser abraçada, que a juventude não pode ser desculpa para deixar de cumprir a missão, como argumentou Jeremias, jovem escolhido por Deus para ser profeta.
O celebrante advertiu ainda que não se tenha medo de evangelizar, de anunciar. De acordo com Padre Antônio, Deus nos envia “para entrarmos nos lugares mais difíceis e anunciar sempre a palavra em todo lugar”.
Na missa de abertura do Halleluya, alguns jovens receberam a primeira comunhão e a assembleia fez a renovação das promessas batismais. No fim da celebração, Padre Antônio Furtado expôs o Santíssimo Sacramento e conduziu a adoração.
Homilia evoca o sim à vocação
Durante homilia, Padre Antônio Furtado destacou que o Halleluya é um local onde a palavra será fecundada e que devemos participar do Festival com fidelidade e entendimento da vontade de Deus para que sejamos solo fértil. “Aqui o Senhor irá semear a Sua palavra. O Senhor decidiu semear a palavra na tua vida. Se você está aqui é porque o Senhor quer mudar você. O Halleluya não é um espaço só para fazer amigos”.
Padre João Eliutério, sacerdote da Bahia que participa pela primeira vez do Halleluya, emocionou-se com a magnitude e a riqueza litúrgica do evento. O sacerdote comentou que as expectativas quanto ao Festival foram superadas e que o evento é um forte impulso para a evangelização.
Para Padre João, “o Halleluya é um céu na terra e não tem como as pessoas virem e não serem tocadas por Deus”. Segundo o padre baiano, o Halleluya é como uma gota de água que cai no mar e toca a todos, é um evento para todo mundo.
Texto: Jefferson Privino