Formação

Vícios e Tentações do Ministro de Aconselhamento e Oração

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A dinâmica do atendimento no Ministério de Cura pode nos levar a cometer muitos deslizes, que comumente chamamos de vícios, os quais uma vez alertos poderemos evitá-los.

Alguns vícios:

a) Interrupções desnecessárias;
b) Sermões;
c) Pregações;
d) Suspiros;
e) Demonstrar preocupação com o tempo, ou inquietação;
f) Falar da própria vida;
g) Sentar-se com posturas mal educadas;
h) Envolver-se emocionalmente com o problema do outro de forma exagerada, tomando-o para si;
i) Assumir ar de superioridade;
j) Menosprezar ou supervalorizar o problema;

Conscientes destas fraquezas, precisamos estar vigilantes nestas vivências de acolhida ao irmão, pois estas atitudes não propiciarão abertura do irmão ao acolher Jesus como seu Salvador.

A caminhada do Ministro de Cura requer freqüentes revisões de sua maneira de se portar, em face das tentações a que estar exposto. Daí, porque o atendimento jamais deveria ser feito por um único Ministro; não só pelo fato de viver a palavra, que nos garante que ” quando dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, Eu estarei no meio deles”, portanto certos da presença de Jesus, como ainda para confirmação da oração carismática e também para ficarmos sob o olhar fraterno do irmão, que também pode identificar nossas falhas.

Tentações mais freqüentes de um Ministro:

– Dar receitas;
– Utilizar experiências passadas, simplesmente fazendo comparações descabidas, já que cada pessoa é única e tem uma maneira própria de reagir às situações;
– Dar diagnósticos;
– Usar da sabedoria humana;
– Desânimo, preguiça, desleixo (pouco caso); desobediência ao coordenador;
– Se fazer necessário – coloca o acompanhado numa posição de submissão e dependência, em que ele requer acompanhamento permanente;
– Iluminismo;
– Envolvimento emocional;
– Acomodação na vida espiritual (ascese, oração pessoal e vida sacramental), gerando arrefecimento no ardor apostólico, e na fé.


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