Formação

Missão e Objetivo

comshalom

Mateus 28, 16-20: Testamento do Ressuscitado


DISCIPULADO JUDAICO E CRISTÃO

O discípulo escolhe o Mestre

Jesus (Mestre escolhe o discípulo

É por tempo indeterminado

É para sempre

O centro é a Torá

O centro é a Pessoa de Jesus

O discípulo se torna mestre para formar outros
discípulos

O discípulo é sempre discípulo, mas é chamado
a fazer outros discípulos de Jesus


Nós estamos formando almas para Deus Informando e formando. Catequizando, servindo a Igreja, formando discípulos.

Nós estamos formando discípulos de Jesus e para formar discípulos o que é que precisa antes? Ser discípulo de Jesus. Então essa é a missão da Escola de Formação. Não é informação somente, não é ter um relacionamento com Deus simplesmente, tudo isso que vocês disseram é verdade. Mas existe algo que engloba tudo e mais alguma coisa, que é formar discípulos de Jesus e para isso antes eu preciso ser discípulo de Jesus. Então é por isso que hoje nós vamos dar uma pregação baseado numa passagem, baseado no Evangelho de Mateus, capítulo 28 versículo de 16 a 20. É a última passagem do Evangelho de Mateus e nós vamos dar em forma de pregação. Vamos tentar fazer em trinta minutos em forma de pregação.

São dois objetivos, o primeiro objetivo porque essa é a nossa missão. Aqui nós vamos delinear a missão da Escola de Formação, de todas porque é uma coisa evangélica; a gente vai tirar do Evangelho. Então a missão da Escola de Formação nós vamos delinear aqui com essa pregação, ao menos em geral para ter isso claro. Claro para quem? Para mim, em primeiro lugar para cada um pessoalmente, depois para o corpo como comunidade. Mas o segundo objetivo? Um é delinear a missão e o segundo é para a gente passar essa palestra nos grupos de oração aqui da região que engloba essa Escola de Formação da Paz, justamente porque a previsão é ter salas de aula com pouquíssimos alunos então a gente precisa fazer um sério trabalho de publicidade, de divulgação. Então nós vamos pedir a você professor, caro professor, para você ir nos grupos de oração dar essa palestra ungido, com o poder de Deus, com a graça de Deus, mas bem ungida, bem forte, com bastante poder de Deus para dizer o que é ser discípulo de Jesus e nos final da palestra você dizer essa é a missão da Escola de Formação, venha para a Escola de Formação. É isso que nós vamos fazer na Escola de Formação, é isso que nós vamos fazer na Escola de Formação, é isso que nós queremos fazer na Escola de Formação por isso venha; eu sou um professor da Escola de Formação eu dei essa palestra passei 5 minutos convidando, passei 5 minutos chamando, passei 5 minutos motivando. Não vai ser obrigatório para ninguém, a não ser para os Ministérios como foi discernido para quem não fez até o FB IV etc. Mas o objetivo nosso é dizer venham, venha… é um trabalho de divulgação e para isso a gente vai dar no final 20 minutos para a Aladir ver, fazer um trabalho aqui, dividir cada um, para vocês passarem. Tá bom? Então quais são os dois objetivos dessa palestra? O primeiro? Delinear a missão da Escola de Formação, primeiro a um nível pessoal para ter isso claro pessoalmente e para ter isso claro como corpo. Segundo? Passar essa palestra para os grupos de oração com bastante unção.

Então, vamos lá, novamente vamos fechar os nossos olhos e peçam, implorem a Deus agora. Porque eu me preparei, mas se Deus não vier em nosso auxílio não vai adiantar muito não. (Oração).

Então, vamos pegar Mt 28, 16-20 e vamos ler para a pessoa que está ao nosso lado. Uma pessoa ler para outra, pode ir lendo. Então depois eu vou dar uma pausa e a gente então vai procurar ver a divisão do texto. Uma divisão muito simples, é dividido em duas formas, em dois momentos e a gente vai tentar e eu vou perguntar a vocês quais são esses momentos.

“Quanto aos onze discípulos, eles foram para a Galiléia a uma montanha a qual Jesus lhe ordena ir. Quando o avistaram prostraram-se. Mas alguns tiveram dúvidas. Jesus aproximou-se deles e lhes dirigiu estas palavras: “Toda autoridade me foi dada no céu e sobre a terra ide pois, de todas as nações e fazei discípulos, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a guardar tudo o que vos ordenei. Quanto a mim eis que eu estou convosco todos os dias até a consumação dos tempos”. Palavras da Salvação! Glória a Vós, Senhor!

Quem me diz os dois momentos dessa passagem e porquê? O Envio e a Missão que é Batizar. A promessa. Eu vou ler de novo para vocês perceberem. Os dois momentos é o seguinte: os primeiros versículos 16 e 17 os verbos têm um sujeito. Os outros versículos têm outro sujeito. Qual é o sujeito dos dois primeiros versículos? Os discípulos, os onze discípulos. Qual é o sujeito dos últimos versículos? Jesus.

Os primeiros versículos, 16 a 17 sujeito são os discípulos, tem verbos de ação e de postura; posicionamento interior, por exemplo, duvidaram. E não existe discurso direto, só narração. Dos versículos 18 a 20 tem como sujeito Jesus e são principalmente palavras. É um discurso direto que Jesus fala aos discípulos. Vamos ler novamente para a gente perceber isso, como isso é muito claro?

Na Galiléia, a gente ver assim que eles vão para a Galiléia. Galiléia é uma região da Terra Santa, que fica no norte da Terra Santa e é caracterizada por ter diversos povos, não só judeus, e no Evangelho de Mt, a gente está no Evangelho de Mt então a gente tem que explicar essa passagem no Evangelho de Mt e não em outra passagem, certo?

Então no Evangelho de Mt quem é a Galiléia? O que é a Galiléia? A Galiléia é um cenário histórico da obra de Jesus, da missão de Jesus. Jesus ensinou na Galiléia, principalmente. Segundo Mt Jesus foi para Jerusalém somente uma vez. É chamada também em Mt 4, 15 a Galiléia da nações.

Foi da Galiléia que Jesus iniciou a sua missão para os judeus. No Evangelho de Mt Jesus pregava só para os judeus porque o Messias judáico era aquele que deveria vir para o povo judáico. Mas Jesus no final do seu discipulado, do seu ministério, depois de ressuscitado, agora, Ele da Galiléia vai mandar os discípulos para todas as nações.

Da Galiléia Jesus começou para os judeus e da Galiléia os discípulos começaram a sua ação evangelizadora para todas as nações. O início, é o lugar inicial da missão de Jesus e da missão dos discípulos. No monte. Jesus está no monte com seus discípulos. O que é um monte para Mt? O monte para Mt é o lugar onde Jesus manifesta a sua vontade. Onde é que aconteceu o sermão? Sermão da Montanha. Lá Ele manifestou a sua vontade sobre a Palavra de Deus, sobre os Mandamentos de Deus. Onde é que aconteceu a Transfiguração? No monte. Lá Jesus se manifestou. Manifestou a si mesmo, a Sua Pessoa, a Sua Divindade aos discípulos. E onde é que acontece esse momento? No monte da Galiléia. Aonde Jesus vai se manifestar o Todo-Poderoso, o Pantocrator, o Todo-Poderoso e como o Todo-Poderoso Ele vai dar uma missão para os seus discípulos, vai mandar os seus discípulos em missão. Então o lugar onde Jesus se revela aos discípulos como Todo-Poderoso, a partir daí, fundamentado nessa revelação vai mandar os seus discípulos em missão.

Além disso, a gente vai ver um outra coisa interessante dessa passagem, se fala dos onze, dos onze o quê? Dos onze discípulos. Mas não são doze Apóstolos? Judas Iscariotes negou Jesus e abandonou e se suicidou então aqueles que eram doze passaram a ser onze. Digamos uma falha. O grupo que Jesus formou falhou. Jesus o maior de todos, mas no grupo dele teve uma falha. Não foi um sucesso. Não teve só essa falha. A gente vai ver que até agora mesmo teve uma pequena falha porque eles tiveram dúvidas. O grupo do próprio Jesus. Quem somos nós então para exigir que o nosso grupo não tenha falhas? Quem somos nós? Não pode, o nosso grupo não é melhor do que o de Jesus? Ninguém é melhor do que Jesus. Quem somos nós também para escolhermos os nossos discípulos? Os discípulos de Jesus? É Jesus que escolhe os discípulos Dele, não somos nós. Ele escolheu o pecador, um publicano, um cobrador de impostos. Eu posso escolher quem eu quero como discípulo?

Então aqueles que eram doze se tornaram onze. E os doze são os apóstolos. Não são os apóstolos os doze? Eram setenta discípulos ou setenta e dois e Jesus escolheu doze para ser apóstolos. Vocês sabem que apóstolo significa enviado.

Então dos discípulos Jesus tirou doze apóstolos para enviar em missão e deu autoridade para eles como a gente vai ver aqui em outros momentos. Eles são únicos, eles são os apóstolos e eles continuam hoje na pessoa de quem? Na pessoa dos Bispos. Os sucessores dos apóstolos são os Bispos. Mas antes deles serem apóstolos, antes disso, eles eram antes de tudo o quê? Discípulos. E mesmo como apóstolos eles continuam sendo antes de tudo discípulos. Por isso essa passagem não é só para os bispos não minha gente, é para os discípulos também. Os Bispos existem e são eles quem garantem essa continuidade dos apóstolos é por eles que todos nós temos o mandato missionário também. É por causa deles que nós podemos ir evangelizar, é por causa deles que existe a Igreja e nós estamos evangelizando e formando discípulos em nome de Jesus, mas através dos sucessores deles que são os Bispos. Mas nós também somos discípulos e vamos nós encaixar nesse momento aqui porque somos discípulos nós vamos nos encaixar naquilo que Jesus vai falar. Nós não negamos os Bispos, pelo contrário, é por causa deles que nós podemos estar aqui, porque eles nos confiam essa missão. Porque Jesus confiou a eles mas confiou a eles e eles confiaram também a nós e por causa disso nós temos a missão também.

E diz a passagem: “Quando o avistaram… Então se prostram porque estavam diante de Jesus ressuscitado, Jesus ressuscitado. Eles se prostraram em sinal de adoração, de adoração profunda com todo o ser deles, mas eles duvidaram, eles duvidaram porque eles tinham pouca fé.” Vamos pegar essa passagem? Mt 14, 31, a gente vai deixar as perguntas para o final porque como é estilo pregação, então na pregação a gente não pode ter perguntas. Mas no final eu vou dar um tempo para perguntas, está certo?

“Jesus estendendo a mão o pegou dizendo-lhe (pegou quem? Pedro) Homem de pouca fé, porque duvidastes?” (É o mesmo verbo de lá, da outra parte) Porque duvidastes? (Porque ele duvidou? Tinha pouca fé). Os discípulos também mesmo aqui vendo o ressuscitado duvidaram. Mais uma vez a gente vê que somos limitados, mesmo sendo discípulos nós temos nossas limitações. Mesmo sendo discípulos nós podemos ter nossa pouca fé e nós precisamos de Jesus para tornar a nossa dificuldade, a nossa pouca fé, a nossa dúvida em fé nós precisamos de Jesus. Só Ele, só ele pode nos preencher totalmente. Só Ele pode fazer de nós discípulos fiéis ou seja com grande e profunda fé que não duvidam do poder de Jesus, que não duvidam que Jesus ressuscitou, que não duvidam que Jesus está vivo e pode operar ainda e pode realizar com o mesmo poder e até mais poder. Que não duvidam que Jesus pode nos convencer daquilo que nós não conseguimos ser convencidos, lendo ou conversando com os irmãos.

Sim nós temos as leituras, nós temos os nossos irmãos que podem nos ajudar mas no final das contas é Jesus que vai solidificar a minha fé. A minha fé no poder Dele e a minha fé no que ele ensinou e a minha fé. A minha fé no poder Dele e a minha fé no que ele ensinou e a minha fé no que a Igreja ensina. É Jesus, e Jesus ressuscitado que está vivo agora irmão, e a sua limitação, o seu pecado ou a sua dúvida, Jesus pode, Jesus pode preencher, Jesus pode curar você, Jesus pode lhe convencer. E é isto que a gente tem que dizer para as pessoas quando a gente for nos grupos, e é isso que a gente tem que fazer nas nossas salas de aula também porque é Jesus, não é a nossa ciência, não é a nossa exigência, não é porque eu sei muito, porque eu estudei muito, é Jesus, não sou eu, é Jesus.

Eu podia está aqui falando tudo o que eu estudei agora ou tudo o que estudei em cinco anos e não convencer ninguém, como já aconteceu. Mas é Jesus, é Jesus ressuscitado que pode convencer, que pode abrasar o seu coração, que pode abrasar o seu coração e que pode lhe curar e que lhe pode lhe convencer. Se abra irmão a Jesus ressuscitado ao que Ele lhe pede, ao que Ele deseja lhe fazer, ao que Ele lhe orienta, ao que ele lhe convence. E se abra também no momento em que você estiver ensinando para os rhemas de Deus.

Chega num momento em que você está ensinando e vem um rhema, pare e reze porque é Jesus que vai convencer ao irmão, porque é Jesus que vai convencer o irmão, porque é Jesus que vai fazer com que aquele seu ensinamento se torne vida nos seus alunos, nos discípulos de Jesus que estão ali.

Se abra ao poder de Deus, se abra a unção de Deus, se abra as forças de Deus mais, se você já é aberto, mais. Se você não é se abra, escancare a porta do seu coração para isso, não tenha medo de ser ridículo, não tenha medo de ser ridículo! Porque Jesus e o Espírito Santo agem de formas diferentes, não seguem os nossos esquemas. Não tenham medo de quebrar os esquemas de vocês, não tenham medo de quebrar os esquemas da cabeça de vocês, não tenha, medo porque é aí que o Espírito Santo pode agir. É assim, tem que ter esquema mas o esquema não pode impedir a ação do Espírito porque é só Ele, é só Deus que pode fazer em nós e através de nós nos irmãos. E por isso a gente deve adorar, se abrir como eu já falei.

E passando para a Segunda fase, o segundo momento que é o momento mais importante, é o momento onde está a nossa missão mesmo. A gente já falou em tudo isso, a gente já falou um pouco direcionado nesse segundo momento, mas é nesse segundo momento da nossa missão. O que estou falando aqui para os professores eu estou falando da mesma forma para os pregadores, porque é a mesma coisa se não for mais ainda, porque na pregação é muito mais a ação do Espírito, porque não tem esquemas, a maior parte das vezes não pode ter esquemas. Depois a gente conversa sobre isso um pouco mais, mas a pregação ainda mais porque vocês estão com os corações fechados, com corações que talvez nem acreditem ainda em Jesus ou precisam mais ainda do poder de Deus, mas também da formação, da Escola de Formação, porque existem corações que também estão fechados, estão cheios, estão como uma pedra porque já tentaram tanto e nunca conseguiram, estão desanimados, desmotivados, etc.

Então continuando, “Jesus aproximou-se”, trocou o sujeito do verbo, “Jesus aproximou-se deles e lhes dirigiu estas palavras: Toda autoridade me foi dada no céu e sobre a terra”. Isso aqui é o que a gente pode chamar, aqui nós começamos as últimas palavras de Jesus que constitui o ápice de toda a narração de todo o Evangelho de Mateus. É como se fosse uma conclusão. Todo o Evangelho de Mateus é voltado para esse momento, por isso para ler o Evangelho de Mateus bem, você tem que começar por essa parte, sabia? Depois a gente pode até dar um curso sobre isso, fazer um curso de final de semana, quem sabe sobre o Evangelho de Mateus em forma de lectio.

Mas aqui está o ápice, o ápice de todo o Evangelho de Mateus é o testamento de Jesus. Estas palavras constituem o testamento de Jesus, o testamento de Jesus.

Então aqui quem é o sujeito formal, o sujeito do verbo é Jesus. Engraçado, aqui Jesus já está ressuscitado mas Mateus não dá o título de Senhor. Mateus em outras passagens não fala, não diz Senhor? E a gente não sabe que o Senhor é Deus? E aqui Jesus se manifesta plenamente, com todo o seu senhorio, com todo o seu poder como Deus. Jesus se manifesta. Mas Mateus tem uns 10 títulos que em outras passagens Ele dá. Se não me engano, lá na Transfiguração ele dá esse título, eu não me lembro agora. Mas em outras passagens ele dá menos importância, nessa ela não dá o título de Senhor. Por quê? Porque está na dúvida? Está no Espírito e corpo, corpo também, Jesus ressuscitado. Mas porque que ele… está por aí, a mesma palavra que ele usa quando Jesus pregava, muita gente não sabia que Ele era Deus, muita gente não sabia que Ele era Deus! Pensava que Ele fosse o Mestre, o Messias, não sabia que Ele era Deus. O nome Dele ali era Jesus, ou mestre porque naquele tempo todo mundo chamava os rabi de mestre, etc. Rabi e mestre é a mesma coisa, né? E chamava Jesus e Jesus é um nome, o nome comum de Jesus, é como dizer Emílio, é o nome dele. Porque Mateus dá esse nome aqui, o nome histórico de Jesus? Isso Verônica, isso mesmo, porque Mateus quer mostrar que o mesmo Jesus que pregou na Galiléia, foi Aquele que ressuscitou. Glória a Deus! Mateus quer mostrar isso! Que o mesmo que estava lá pregando na montanha, curando os enfermos, que estava lá sendo rejeitado, não sendo aceito, o mesmo que foi crucificado como o ladrão miserável, Aquele mesmo, ressuscitou, está vivo, este ressuscitou e é este Jesus que diz: “toda a autoridade”, todo o poder, palavra poder, pode ser autoridade mas a palavra mesmo é poder, poder, todo poder, na dimensão forte dessa palavra. “Toda autoridade me foi dada no céu e sobre a terra”. Aqui Jesus se manifesta como Todo-Poderoso, o Pantocrator. Como o Topo-Poderoso, Ele pode tudo, ressuscitar os mortos, curar os enfermos, dar vista aos cegos, libertar os prisioneiros. Ele pode lhe curar irmão. Ele pode lhe ensinar irmão. Ele pode lhe convencer, ele pode fazer com que você se comprometa mais com Ele. Se você não consegue se comprometer com Ele, reze porque ele é Todo-Poderoso. Ele é Todo-Poderoso. Se você tem medo de responder ao que Jesus lhe falou na oração, reze, peça a graça. Se você tem medo de se comprometer e Ele já lhe pediu mais compromisso? Reze, peça a graça. Se Jesus já lhe pediu coisas concretas que você tem medo de fazer, reze, peça a graça. Se Jesus já lhe pediu coisas concretas que você tem medo de fazer, reze, peça a graça porque Ele lhe dá a graça e porque isso vai ser a sua felicidade. Só, voc6e só vai ser feliz quando você for 100% de Jesus. E ser discípulo 100% de Jesus é ser santo e ser santo é ser bem aventurado e ser bem aventurado é ser feliz. A pessoa mais feliz do mundo é o Santo.

Ah Emílio, mas ele sofre muito. Pergunte se ele queria trocar a vida dele por um filhinho de papai. Pergunte a um santo que sofre muito se ele queria trocar a vida dele por a de uma pessoa rica, pergunta. Queria não minha gente, porque ele é a pessoa que se sente mais feliz do mundo. E você pode ser a pessoa mais feliz do mundo, conhecer uma felicidade que você ainda não conhece que não depende de situações mas depende de Deus. Jesus é o Todo-Poderoso. Todo-Poderoso. Todo o poder foi dado a Ele.

“Ide pois, de todas as nações e fazei discípulos”. Na verdade o texto diz assim, traduzindo ao pé da letra, está certo? Indo ou andando pois, discipulai (seria o verbo discipular, não existe é uma invenção de Mateus eu acho, porque só existe no Evangelho dele. Esse verbo só existe três vezes em todo o Novo Testamento e as três vezes é no Evangelho de Mateus na seguintes passagens: Mt 13,52. 27,57. 28,19. Não é para falar na pregação é só para vocês ficarem sabendo. Talvez a tradução de vocês tenha feito com outra palavra, mas o verbo é discipular e o terceiro é o que a gente está vendo).

Então indo, caminhando, precisa ir, fazer discípulo. O acento não está em caminhar não, está em ir. O acento está em fazei discípulo. Qual é o tempo desse verbo? Imperativo: fazei discípulos todas as nações.

Antigamente Jesus Ele ensinava e Ele ia em missão somente para os judeus, no Evangelho de Mateus. Não precisa vocês passarem para eles. Jesus veio e aí diz concretamente que Ele veio para a casa de Israel, Ele veio somente para a casa de Israel. Certo? E quando Ele manda lá os discípulos, dar um ensinamento para os apóstolos, dizendo para ir, lá no capítulo 10 se não me engano, depois ele vai somente para a casa de Israel, para a casa do judeus. Mas agora Jesus manda ir a todas as nações e isso significa judeus, pagãos, romanos, brasileiros, tudo, para todas as nações. Para fazer o quê? Discípulo. A missão é fazer discípulos, esta é a missão. A missão da Igreja é fazer discípulos de Jesus, não é fazer discípulos de apóstolos, é fazer discípulos de Jesus. Não é fazer discípulos do Emílio, é fazer discípulos de Jesus; não é fazer discípulos de mim mesmo, é fazer discípulos de Jesus. Só Ele em Mateus, só Jesus pode ser chamado de Mestre. Por isso só Jesus pode ser chamado de Mestre nas nossas vidas, só Jesus.

Vocês sabem como era o discipulado como era o discipulado no tempo de Jesus? O discipulado comum existia o Mestre que estudou que se chamava Rabi ou Raboni e ele era um senhor de barba, venerável, inspirava respeito, andava sempre com um manto, com umas franjas, cada uma das franjas representava um Mandamento. Setecentos e trinta e três Mandamentos no Antigo Testamento. E ele era um Senhor venerável e o melhor Rabi tinha mais discípulos. Claro, uma pessoa que tinha uma certa condição ia escolher o melhor Rabi. Ele ia ser formado naquela escola e depois de um certo tempo ele ia se tornar também um Rabi se quisesse talvez pudesse fazer um outro trabalho, etc., mas os melhores se tornavam outros Rabis e tinha aquele grupo de jovens que estavam com ele por dois, três anos eram formados pelo Rabi, depois de dois ou três anos podiam digamos assim, ser monitor e depois iam se tornar um Rabi, um Mestre.

Eles conviviam juntos, faziam a comida para o Rabi, sentavam aos pés do Rabi, o Rabi sentava-se na cadeira e todos os pés do Rabi, escutavam, o Rabi falava e eles repetiam, e decoravam as palavras do Rabi, tudo isso, tinha toda uma técnica que depois eu estava até pensando, seria um curso interessante da gente dar também, sobre o discipulado, sobre o ser discípulo naquele tempo e ser discípulo de Jesus.

Agora a gente vai dar só uma pequena comparação, a diferença do discipulado judaico para ser discípulo de Jesus. No judaico, o discípulo escolhe o Mestre. Em Jesus, Jesus escolhe os discípulos. E Ele escolhe foi os melhores? Não, Ele escolheu um publicano, uma prostituta, Madela é discípula de Jesus, pescadores, zelotas, pessoas simples, assim.

Não é discipulado judaico e por isso Ele nos escolheu porque nós não somos o máximo. Como uma pessoa disse ontem, uma frase que está passando a ser uma tradição na nossa comunidade, Ele não escolheu a última coca cola gelada do mundo, ou seja, os melhores, Ele não escolheu. Ele escolheu pessoas… é Ele escolheu uma certa escola… fazendo comparações, posso dizer que isso para mim é verdade.

Outra comparação, o discipulado judaico é por um tempo determinado, o de Jesus é para sempre, até no céu, eu vou ser discípulo de Jesus, sentar aos pés Dele e escutar as palavras Dele. O centro do discipulado judaico é a lei, a torá, em volta da torá tem toda as outras coisas, tradições, interpretações, etc., mas o centro é a torá. Qual é o centro do discipulado de Jesus? A própria Pessoa de Jesus. Ele é amor, mas é a própria Pessoa, é importante que tenhamos isso claro! É uma Pessoa! Não é um conceito, não é uma idéia, é uma Pessoa e eu só posso me apaixonar por uma pessoa, eu não me apaixono simplesmente por uma idéia, eu me apaixono por uma pessoa. O meu coração só pode arder de amor por uma pessoa. O centro é Jesus.

No judaico, os discípulos depois de um certo momento se tornam Rabi, Mestre para formarem outros discípulos. Com Jesus, a gente se torna mestre. Eu sou mestre, porque eu me terminei mestrado. A nível do mundo, eu sou mestre, mas a nível diante de Jesus, eu sou sempre um discípulo, sempre, mas sou chamado a fazer outros discípulos, sendo discípulos porque o centro é Jesus, o Mestre é só Jesus. No final das contas é Ele quem forma, mas sou chamado a fazer outros discípulos. E o discipulado de Jesus é exigente. Ele pede aos seus discípulos para renunciar casa, família, filhos, irmãos, deixar de enterrar os mortos, não Ter aonde reclinar a cabeça. Ele pode para renunciar a si mesmo, tomar sua cruz, tomar a cruz e seguí-lo até o Calvário. Tomar a cruz significa isso, no Evangelho.

No Evangelho, quando Jesus diz “ide”, depois da negação de Pedro, a partir daquela hora Jesus Cristo começou a mostrar a seus discípulos que devia partir para Jerusalém, sofrer muito, com parte dos anciãos e do sumos sacerdotes e dos escribas, ser morto e no terceiro dia ressuscitava. Depois Pedro fala, repreende a Jesus logo depois disso, Jesus diz aos seus discípulos: “Se alguém quer vir em meu seguimento, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”. E Jesus já estava indo para Jerusalém, era muito concreto, Ele estava subindo para Jerusalém para morrer numa cruz e isso significa renunciar a si mesmo e seguir Jesus, morrer em Jerusalém, morrer, morrer, tudo é tudo. O discípulo, gente isso não é só para a comunidade de vida não! Isso aqui é Evangelho. Isso não é só para a Comunidade Shalom não! Isso aqui é o Evangelho. Não entenderam nada, nada, está aqui escrito no Evangelho, não é nas Regras de Vida não, é no Evangelho. Está claro, ser discípulo é renunciar a tudo; estar disposto a renunciar a tudo, se Jesus concretamente lhe chama. Não é que você agora não vai mais voltar para sua casa não. Não é que agora você vai ficar no meio da rua não. Mas se Jesus lhe pedir e você quiser ser realmente discípulo Dele você fará com a Graça Dele.

E o mandato missionário é fazer discípulo mas engraçado, como a gente viu estava no imperativo, fazei discípulos todas as nações e agora vem dois particípios passados e a gente traduz com gerúndio. Vamos lá ver os dois gerúndios: “Ide pois de todas as nações fazei discípulos, batizando-as e ensinando-as”.

Primeiro, batizando; batizando em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, faz parte do ser discípulo, o ser discípulo significa ser batizado no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Aqui Mateus não estava pensando na estrutura sacramental da Igreja, de todo sacramento, etc. Não. Também isto, mas muito mais do que isto, isto na sua plenitude, ou seja, batizar em nome do Pai esta preposição é importante, nome significa a pessoa, toda a pessoa, no judaísmo o nome significa toda a pessoa. Mas o em, essa preposição significa, é uma preposição, tem duas preposições para dizer em. Uma é a que diz assim, eu estou na = em + a Casa Mãe de Deus, certo eu estou na Casa Mãe de Deus, eu estou aqui ou então eu estou na frente desta mesa, ou eu estou em caminho, ou seja eu estou a caminho, ou seja é usada uma preposição que sublinha um movimento ou seja um relacionamento ativo com a Trindade, dinâmico com a Trindade.

Em atos se diz que se vai batizar em nome de Jesus, é o batismo de Jesus. Aqui é mais do que isso, está bem, claro que a gente não pode dizer, mas aqui diz algo mais. Paulo fala que se é batizado na morte e na ressurreição de Jesus. Aqui se diz que se é batizado na Trindade, ou seja, o batismo é um relacionamento trinitário com a Pessoa do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Um ponto do ser discípulo.

Segundo ponto do ser discípulo, ensinando a guardar tudo que vos ordenei. Então ensinar, você ensinar. Quais os Mandamentos do Antigo Testamento? A Torá. Mandamentos do Antigo Testamento que Jesus deu a plenitude, ou seja, no sermão da montanha.

Então o que é ser discípulo? O que é, essas duas coisas. Primeiro a gente vai ver o que é ser discípulo e depois a gente vai ver o que é fazer discípulo. O que é ser discípulo? Como é o seguimento de Jesus aqui? O ser discípulo a gente já viu lá, ser discípulo nesta dimensão é tudo isso. Mas aqui concretamente o fato de ser discípulo é ser batizado em ou seja na Pessoa da Trindade, manter um relacionamento com a Pessoa da Trindade e ensinar os mandamentos de Jesus, aquilo que Jesus ensinou e aquilo que Jesus fez também. Não é só o que Jesus ensinou mas o que Jesus fez.

Então hoje, o discipulado concretamente, o fazer discípulo hoje, é eu Ter esse relacionamento com a Trindade e eu obedecer os mandamentos de Jesus. É dessa forma que eu vou estar aos pés de Jesus como um discípulo aos pés do mestre. Está certo? Deu para entender? E é dessa forma que eu vou renunciar a mim mesmo, pegar a minha cruz e seguir Jesus. Somente com o relacionamento com a Trindade e somente procurando concretamente obedecer aos ensinamentos de Jesus.

Eu sou discípulo de Jesus concretamente, eu posso renunciar a mim mesmo, eu posso estar aos pés de Jesus Cristo concretamente se eu mantenho um relacionamento com Deus, a Trindade e se eu obedeço aquilo que Jesus fez e ensinou.

A última parte da passagem, é a promessa da presença de Jesus: “Quanto a mim, eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos tempos”. Interessante essa Mateus usa várias palavras em hebraico, Emanuel é em hebraico, tá? E só traduz duas, porque o povo que ele escrevia, Mateus escrevia para um povo que sabia hebraico provavelmente. Ela traduz o Lamá Sabactá. “Deus meu, Deus meu, porque me abandonaste” lá na cruz, e traduz esta. Especialmente esta é importante para nós. Porque que ele traduz esta? Os estudiosos dizem mas eu acho que é verdade mesmo, ele quis fazer, mostrar que a profecia de Isaías se cumpria com o nascimento de Jesus para aquele povo que estava ali historicamente, mas também principalmente com a ressurreição de Jesus, Deus conosco.

Quando Jesus é ressuscitado se cumpre plenamente a profecia de Isaías que está na consumação dos tempos, nos últimos tempos, no tempo escatológico, onde Deus será Tudo, começará a ser Tudo em todos até a perfeição final que é a Jerusalém Celeste. O tempo escatológico começa com Jesus, mas especialmente na ressurreição de Jesus, o kairós, o tempo da graça começa ali Jesus ressuscitado, ao cumprimento pleno da profecia de Isaías, começa ali e vai terminar com a Jerusalém celeste. E ele estará conosco todos os dias, Jesus ressuscitado, Ele está conosco hoje, Ele está conosco, no nosso lado, Ele está conosco hoje, renovando o nosso coração, abrasando nosso coração.

Ele está agora com você, irmão; abrasando e renovando seu coração, dando um novo fervor. Renovando tantos corações que estavam feridos, renovando tantos corações que estavam desmotivados, sem motivações. Ele estava renovando tantos corações de professores e de pregadores que estavam sem ânimo. Aquele Jesus, o Deus conosco porque Ele prometeu de estar conosco e Ele está conosco agora curando nosso coração ferido, desmotivado por causa dos nossos afazeres em casa, desmotivados por causa dos maridos que reclamam, desmotivados por causa dos filhos que reclamam. Jesus passa nesse momento agora no nosso meio e com a simplicidade dele Ele cura. Se você desejar agora meu irmão, feche os seus olhos e deixe a ação de Jesus tocar agora o seu coração.


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