Afinal de contas, o universo é finito ou é infinito?
Tem um lugar onde começa e outro lugar onde acaba – ou não acaba nunca?
Começou um dia ou sempre existiu?
A idéia mais aceita pelos cientistas é a de que o universo começou com uma grande explosão há 10 ou 20 bilhões de anos. Mas, se começou um dia, o que existia antes naquele lugar?
O físico Albert Einstein dava um exemplo interessante para explicar por que, habituado às três dimensões físicas do seu mundo (comprimento, largura e altura), o homem tem dificuldade em compreender que vive num mundo com mais uma dimensão, o tempo.
Imagine seres sem altura, apenas com comprimento e largura, vivendo num mundo de duas dimensões – como uma folha de papel infinitamente fina. Eles sabem o que é ir para a frente e para trás, para a direita e para a esquerda, mas não entendem o que significa ir para cima e para baixo porque estão presos naquela superfície sem qualquer relevo. Entretanto, o fato de eles não entenderem não quer dizer que não exista nada para cima nem para baixo, no sentido da altura, a terceira dimensão que nós conhecemos bem.
Da mesma forma, finito e infinito são conceitos além de nossa capacidade intelectual. Apesar de não conseguirmos entender como o Universo começou nem que tamanho tem, nunca pensamos em negar sua existência, pois somos partes dele.
Deus também é um conceito além de nossa compreensão. Por isso sempre fracassam as tentativas para defini-Lo segundo os pequenos recursos intelectuais dos homens.
Em vez de defini-Lo, podemos dizer simplesmente que Ele é uma realidade vivida, experimentada.
Em geral, místicos que dizem ter tido uma experiência direta do Ser Divino confirmam que o conhecimento que têm de Deus é uma coisa muito mais real e definitiva do que as explicações que filósofos e teólogos elaboram a propósito de Sua existência.
Fonte: Santa Missa