Há vários anos, escuto que o louvor liberta, renova as forças, revigora a alma, faz crescer. Sempre dizem que precisamos louvar nas adversidades, nas intempéries da vida, na dor, no sofrimento. Porque louvar na alegria é muito fácil, embora nem sempre seja praticado. Mas louvar quando tudo parece desabar… Ah! Isso é difícil. E, pelo menos pelo que vejo, raro. Infelizmente.
Já ouvi diversas pregações sobre santidade, e nelas sempre nos apontam o louvor como caminho. Olho para a vida de Jesus e vejo suor e sangue derramados, e um incessante louvor. Louvor com a vida. Louvor com os lábios. Se somos cristãos, devemos ser outros “Cristos”, assemelhar-nos a Ele. Muitos querem doar a vida, se consagrar, mas se esquecem de enfrentar o dia a dia com louvor.
Já li livros sobre louvor, escuto músicas… e entendo que o louvor santifica, leva-nos ao céu.
Quando temos “autoridades autoritárias”, ao invés de louvarmos, murmuramos. Quando perdemos nossas seguranças, murmuramos. Quando somos humilhados, murmuramos. Quando somos perseguidos, incompreendidos, murmuramos. E o louvor fica lá no coro celeste, parece estar até distante do nosso coração. Grande perda de tempo é murmurar.
A Palavra de Deus nos ensina:
“As palavras dos ímpios são ciladas mortíferas, enquanto a boca dos justos os salva. Transtornados, os ímpios não subsistirão, mas a casa dos justos permanecerá firme.” (Provérbios 12, 6-7)
Desejo que caia em nosso coração o desejo do louvor e que se concretize em nossos lábios. Não dá mais para continuar apenas na razão. Precisamos transformar nossas vidas em louvor constante. Nas alegrias e nas tristezas.
Assim, seremos testemunhos vivos. Seremos verdadeiramente cristãos.
Camila Alves