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Livres do fumo

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Dom Aldo Di Cillo Pagotto


Alei restritiva e proibitiva ao uso do fumo em ambientes reservados,privados ou públicos, exemplarmente sancionada nos Estados de São Pauloe do Rio de Janeiro, está ocasionando dezenas de projetos de leissemelhantes, tramitando pelas Câmaras Municipais e AssembleiasLegislativas. Na Paraíba, movimentam-se o vereador Geraldo Amorim e odeputado estadual Nivaldo Manoel. A sociedade paraibana parabeniza-os,certamente!

Combatero uso do fumo é questão de saúde pública. Sabemos que ao tabacoincrementado pelos processos industriais acrescenta-se uma quantidadeabsurda de venenos químicos, incluindo o que mata ratos. O cigarro eassemelhados são portadores efetivos de envenenamentos e, com isso,males irreversíveis para a saúde.

Estácomprovado que na simples fumaça do cigarro compõem-se uma média de 4,7mil substâncias químicas, sendo que 60 delas são causadoras de câncer.Naquelas figuras horríveis estampadas nos maços de cigarro comumcomprova-se que este é responsável por 90% dos casos de câncer dopulmão, dos quais 30% são derivados de outras espécies de câncer. Ofumo é nocivo aos não-fumantes, que se tornam fumantes passivos.

AOrganização Mundial da Saúde (OMS) confirma a sequência da nocividadedo tabagismo: 85% das doenças pulmonares e 50% das doençascardiovasculares são provocadas pelo cigarro. É fácil compreender acoibição ao fumo como questão de saúde pública. O hábito inveterado defumar aumenta em 400% a probabilidade de contrair infecçõesrespiratórias por bactérias e vírus e ainda triplica o risco deprovocar um derrame cerebral.

Deagora em diante a tendência sobre o uso do fumo é apenas tolerado naprópria casa, na rua e em algum espaço ao ar livre. Hábitos mais sadiosganham força, superando os malefícios provocados pelo tabagismo. Amaioria das vítimas do vício do tabagismo admite e aprova a medidaproibitiva como justa e oportuna. Por mais que se os dependentes dotabagismo tenham consciência sobre os males causados a si próprios,precisam de orientação e tratamento para se libertar, com hercúleaforça de vontade.

Dependentesdo vício tentarão desmoralizar a lei. Alegarão o argumentoinconsistente dizendo que no Brasil essa lei não vai pegar ou que nãoadmitem cerceamento à liberdade individual. Ora, a presente leisancionada pelo Estado visa preservar, defender e promover a qualidadede vida da sua população, facilitando a libertação dos vícios. O bemcomum está acima de interesses pessoais ou grupais, no caso, aindústria do tabaco.


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