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Deus te quer na caminhada com Ele

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Experiência com Deus… Evangelização… Namoro cristão… Algum pedido que você fez a Deus e Ele te atendeu… Vocação… Experiência com os santos, com a Igreja… O comshalom.org quer saber qual é a sua história com Deus.

Todos os dias, publicamos um testemunho novo na home. O de hoje é de Veruska Sandim.

Quer ter a sua história publicada aqui? Envie texto e foto para  redacao@comshalom.org e evangelize conosco.

Confira:

testemunho veruskaOlá, meus queridos irmãos e irmãs em Cristo! Eu me chamo Veruska Sandim Vilela, tenho 23 anos, nasci no dia 26/02/1992 em Campo Grande (MS) e tive que vir ao mundo um pouquinho mais cedo, pois minha mãe teve uma insuficiência na placenta. Vim ao mundo quando minha mãe tinha seis meses e 28 dias de gestação, eu pesava 850g e media 37cm. Sei que você deve estar ai se perguntando: “Nossa! Tão pequenininha assim?”. É.. Tão pequenininha, que eu cabia até em uma caixa de sapato.

Fiquei dois meses na incubadora. Médicos diziam que eu não iria sobreviver, mas meus pais lutaram ao máximo e com a grande fé que eles sempre tiveram, nós conseguimos. Fui andar e sentar aos três anos de idade. E, infelizmente, por toda nossa busca pela vitória, sofremos um pouco diante a sociedade, pois eu era magrinha e só tinha cabeça, praticamente. As pessoas, sem saberem a minha história, olhavam tanto e até perguntavam para os meus pais se eles me alimentavam direito.

O tempo foi passando e eu sempre com aquele tamanho de boneca. Tive minha infância e minha adolescência como todas as crianças e jovens tiveram, porém, foram conturbadas. Sentia sobre mim “olhares maliciosos” e preconceitos. Porém, sempre tive saúde boa. No entanto, em 2006 e 2007, senti fortes dores de cabeça, não tinha remédio que fizesse parar. Alguns médicos diziam que eram problemas hormonais, outros diziam que era a vista e assim por diante. Até que no ano de 2007, na aula de educação física, na escola onde eu estudava o meu ensino médio, eu caí, bati a cabeça e fui parar no hospital. Acordei meio tonta, tomei um soro e contei ao médico plantonista o que eu estava já sentindo havia um ano. Ele pediu para que eu procurasse um neurologista no outro dia. E assim fiz. Fui à consulta e ele me passou uma bateria de exames.

Levamos os resultados até o médico neurologista, ele abriu e disse assim: “Veruska, realmente esse tombo foi um aviso para você fazer os exames. Você está com uma lesão que é por conta do tombo, mas que irá cicatrizar com o tempo. Você está com um cisto, e fará acompanhamento de seis em seis meses para ver se está crescendo. E o seu grande problema, Veruska, é que você tem um aneurisma. Ele está grandinho e por isso devemos fazer uma ressonância o mais rápido possível para fazer a cirurgia, porque se ele chegar a estourar, não terá mais jeito”.

Agora vocês pensam no meu desespero? Só de imaginar que a qualquer hora eu poderia morrer. Tudo desabou para mim, eu só sabia chorar. A minha fé era grande, mas foi nesse tempo que ela cresceu mais ainda. Passei a acreditar muito mais em Deus e a ver quem eram as pessoas que estavam ao meu lado. Eu não fiquei sozinha em momento algum. Muitos vinham me visitar, traziam imagens católicas, rezavam comigo e inclusive também ganhei muito a pílula de Frei Galvão. Até que o grande dia de fazer a ressonância chegou. Eu entrei naquela sala de exame com uma fé tremenda, não pensava em coisas negativas e só pedia para que Jesus e Maria me curassem. Depois de três dias, o resultado saiu. O médico abriu o resultado, olhou para a cara da minha mãe e perguntou: “A senhora acredita em milagres? A senhora acredita em Deus?”. A minha mãe chorava muito e dizia que acreditava, sim. E o médico disse novamente: “A sua filha deve ter um objetivo muito grande aqui na terra e ela deve ter uma fé muito forte. Sabe aquele aneurisma que estava quase acabando com a vida dela? Sumiu”.

Imaginem quando a minha mãe me contou tudo isso? Foi tanta felicidade que eu não sabia se chorava, se ria ou se gritava. E uma coisa que eu fazia sem parar, era agradecer a Deus. Foi a partir de então que eu resolvi mergulhar mais ainda na minha caminhada de “jovem cristã”. Tive outros problemas de saúde, mas nada de que eu não fosse curada. Hoje tenho o cisto ainda, e com grande alegria eu digo a vocês: ele está diminuindo. E infelizmente, há pouco tempo, descobri uma doença chamada nefrocalcinose nos dois rins. Descobri no início da doença e em nome de Jesus, eu tenho certeza de que serei curada. Então, comecei a buscar mais Jesus na minha vida. Comecei firmemente na caminhada com um retiro chamado “Segue-me”, em 2010, na Paróquia São João Bosco, que frequento.

Participei de vários retiros. Sempre fui convidada também pelo nosso irmão coordenador José Ayres, aqui da Obra Shalom de Campo Grande (MS) (facebook.com/ObraShalomCgMs) a participar dos grupos de oração, mas eu nunca ia. Até que neste ano de 2015, em um dia normal como hoje, navegando na internet, vi um anúncio na página da Obra Shalom sobre o retiro de carnaval Renascer. Confesso que no começo fiquei em dúvida se eu iria ou não, fiquei pensando: “Poxa, deve ser igual aos outros que já fui. Não sei se vou fazer”. Ignorei a página e continuei navegando, mas pensando naquele anúncio. Até que pensei: “Veruska, é agora!”. Não fiquei esperando novamente e fui logo abrindo a página para fazer minha inscrição. Fui ao retiro com o pensamento de que eu iria ver as mesmas coisas dos outros de que já havia participado. Mas foi algo indescritível!

O Renascer me chamou atenção desde o primeiro dia. Tudo começou de uma maneira forte quando ouvi o testemunho de nossa irmã Mathilde Dandolini (consagrada da Comunidade de Aliança Shalom). Ela contou sua vida, sua caminhada com Jesus. A todo momento, em todas pregações, ela dizia que “Deus é a felicidade” e que “não somos inferiores a ninguém”. E falou que, quando mais jovem, tinha muita sede de Deus, sede de buscar cada vez mais a Palavra. Na hora eu pensei: “Não estou acreditando! Realmente eu sou perfeita aos olhos de Deus. Eu não preciso me sentir inferior a ninguém. E é isso: eu tenho sede! Sempre quero buscar mais e mais. Minha história bate muito com a dela”.

Confesso que sempre fui e ainda sou as vezes uma pessoa estressada, sempre discuti com a minha família. Mas eu sei que guardei muito preconceito e acabei descontando nas pessoas que mais amo. Por isso, peço todos os dias a Deus para que eu mude, para que Ele me cure. E depois desse retiro, durante o qual passei por experiências inexplicáveis, passei a ter muito mais sede de Deus, a ter sede de mudar e sei que estou sendo mudada a cada dia. Todas as fantasias de “jovens comuns” que eu tinha antes foram embora. Eu não sinto mais aquela vontade de ir a baladas, de tomar bebidas alcoólicas. Se hoje eu tenho menos de 1,50m é porque Deus me quis assim, Deus me fez assim e assim eu serei. Não me sinto mais inferior a ninguém. No Renascer, eu repousei no Espírito Santo, foi algo que nunca tinha acontecido comigo.

E se você ainda não participou de nenhum retiro, principalmente da Comunidade Shalom, se você não teve nenhum momento tão grande com Deus, vá em busca. Corra atrás e não perca tempo! Deus te quer na caminhada com Ele. Sabe por quê? Porque Ele te ama.

 

 

 


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