Treze membros da Comunidade Shalom no Rio fizeram promessas definitivas no Carisma nesta terça-feira, 21 de abril. Dois são da Comunidade de Vida: Erlison Galvão e Elaine Kaliana; e onze da Aliança: Armênio Souza, Cíntia Lima, Cristina Glória, Fábia Gomes, Hannele Boel, Lilian Reis, Maria da Penha Belizário, Mônica Saddi e Ricardo Sales.
“Pedem a misericórdia de Deus”, destacou o presidente da celebração, dom Roberto Lopes, vigário episcopal para a Vida Consagrada da Arquidiocese do Rio de Janeiro, em referência a uma das respostas durante o rito de consagração definitiva.
Com base na liturgia do dia, dom Roberto ressaltou o primeiro mártir. “Estêvão mostra que podemos nos entregar totalmente ao Senhor. Ele fez a experiência profunda com o Senhor”. E lembrou: “O martírio está voltando hoje em grandes proporções. Estêvão dá seu testemunho. Exalta o Senhor e faz sua oração: Acolhe meu espírito. Este é um grande exemplo para quem faz as promessas definitivas”.
De acordo com dom Roberto, um membro da Comunidade Shalom deve ser sempre alegre, perito na caridade, no apostolado, em ouvir o Espírito Santo. “Para isso, vocês têm Santa Teresa”, disse. “Ela dá o caminho de perfeição. Basta ser fiel à espiritualidade de Teresa, uma mulher que não tem medo, que quer que Jesus seja conhecido. E São Francisco, o pobre e humilde, ensina a ir ao encontro sem fazer acepção de pessoas”.
Ele também ensinou o que é “ter um Tau”. Para ele, o Tau revela a importância de ser um sinal, de viver a dinâmica pascal.
A responsável local, Roneide Santos, destacou o significado das promessas definitivas: “Quando a gente fala ‘para sempre’ parece ser algo que ainda falta muito. Mas o para sempre é agora. O para sempre nos envolve agora. O definitivo sou eu dizendo ao Senhor: ‘Quero viver eternamente em Ti, em Tua presença’. Todo o meu ser deve ser regulado em Ti”.
Ela destacou o martírio de milhões de cristãos que são perseguidos e mortos atualmente. E comparou estes aos que se consagravam: “Vocês estão dizendo que hoje querem isto, que querem por ser alvos deste amor, querem viver plenamente. As renúncias aumentam e ficam mais escondidas ainda. Morrem a cada dia para que o outro viva”.
Roneide explicou que a consciência de ser todo de Deus se faz mais presente. “Essa consciência se faz presente e eu passo a experimentar este Deus que vale a pena. Tem que ser algo que os outros percebam que é uma vida de oferta. Aquele que nos amou e vai nos amar sempre. O dia inteiro a gente morre para o mundo, todos os dias, e ressuscitamos para Ele. Não promete riqueza, promete a eternidade. O para sempre é hoje. Para sempre é agora. Não é algo inalcançável. Esse definitivo hoje é dizer ao Senhor que quero viver para a eternidade a cada dia”, afirmou.
Carol de Castro
Edição: Emanuele Sales
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