Vinte três novos taus foram entregues neste domingo, 26 de abril, aos discípulos da Comunidade de Aliança Shalom no Rio. O tau é na Comunidade Shalom um sinal de uma vida consagrada a Deus. O discipulado é um passo de formação rumo a esta consagração, que com o suceder dos anos virá a ser definitiva.
O presidente da celebração, padre Jean Fernandes, lembrou que aquele era o domingo do Bom Pastor, e por isso, dia mundial de intercessão pelas vocações. “É providência de Deus celebrar o ingresso do discipulado neste dia”, disse. “Quando também a liturgia traz o evangelho do bom pastor”. O padre destacou que o bom pastor é aquele que nos ama, que põe cada um nos braços para conduzir ao caminho de cruz e ressurreição”.
Não tem outro nome que traz salvação. Assim dizia a primeira leitura. “É somente o nome de Jesus que redime a humanidade recaída, restaura o homem afastado pelo pecado. Ele deu sua vida para nos salvar”, comentou o padre. “Alegramos nos porque somos filhos de Deus”.
Nem foi manifestado o que somos. Esta era a segunda leitura. “Somos fracos mas alcançados pela misericórdia. Neste domingo, começamos um caminho com Jesus que se identifica com o bom pastor. Deus se alegra com as ovelhas que voltam. Ele vai ao encontro da ovelha desgarrada. Ele é o belo, aquele que nos atrai. Ele é bom porque dá a vida, porque conhece cada ovelha. Ele ama as ovelhas. Somos o rebanho do Senhor. Ele nos dá a graça de ouvir sua voz. Ele me envia me faz também pastor de ovelhas”.
Em referência ao tau, ele disse: “Sinal de eleição e pertença. Ovelhas eleitas e amadas, mas também vocacionados a testemunhar, pastorear as ovelhas do bom pastor. Sinal visível de uma graça invisível”.
Ninguém tira minha vida eu a dou livremente. Assim estava no evangelho. “Livremente esses irmãos se colocam neste altar para entregar a vida ao bom pastor”, confirmou o padre. “Sou vocacionado ao envio missionário. Somos vocacionados a sermos alegres instrumentos da misericórdia. O carisma Shalom é pascal, eucarístico e mariano”.
A responsável local da missão, Roneide Santos, ressaltou que esta alegria lembra quando todos cantavam Hosana ao Rei na entrada de Jersusalém, alegria e júbilo, mas que também haveria momentos de cruz, de provação, mas que como Jesus, “vamos para a cruz livremente”, sabemos que haveremos de colher Ressurreição. “A alegria deste momento é um sinal do que o Senhor tem para nós. Caminho de e para felicidade”.
A neo-discípula Juliana Lima irradiava alegria. “É um sim inicial que compromete toda a vida e futuro! Tem rastros de eternidade!”, disse. No mesmo time, Marta Queiroga declarava: “Ser inserida concretamente na Misericórdia e ser revestida da identidade mais profunda que Deus me concedeu desde sempre”. Patricia Bandeira anunciava: “Sinal concreto da eleição de Deus por mim”.
Por Carol de Castro
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