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Sou fruto do grandioso amor de Deus

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Experiência com Deus… Evangelização… Namoro cristão… Algum pedido que você fez a Deus e Ele te atendeu… Vocação… Experiência com os santos, com a Igreja… O comshalom.org quer saber qual é a sua história com Deus.

Todos os dias, publicamos um testemunho novo na home. O de hoje é de Gilmara.

Quer ter a sua história publicada aqui? Envie texto e foto para  redacao@comshalom.org e evangelize conosco.

Confira:

Halleluya 2012Eu me chamo Gilmara Maria, tenho 21 anos de idade, moro em Granja, no interior do Ceará. Vou testemunhar como Deus entrou na minha vida de maneiras impactantes. Venho expor duas experiências que me marcaram muito, decisivas: a surpresa da minha primeira conversão; a retomada de minha caminhada em Deus com ajuda da Comunidade Shalom.

Ainda não faço parte da Obra Shalom, mas me interesso muito por seu jeito de ser e estou estudando sobre seu Carisma, pois neste ano busco fazer o vocacional em Sobral.

Bem, tudo começou com minha mãe. Ela cantava em um coral da cidade e uma das senhoras que cantava com ela orava em línguas. Em um dia de ensaio do coral, minha mãe me chamou para onde estavam ensaiando. Ela insistiu muito, mas eu não queria ir, não estava a fim. Então veio esta senhora rezando, orando e cantando em línguas em alto e belíssimo tom pelo corredor e me chamou para entrar também, então eu entrei, foi espontâneo. Estranho, não é? Não atendi minha mãe, mas a ela sim.

A senhora olhou sorridente para minha mãe, do jeito que ela tinha me chamado e falou: “É, minha irmã, no grito não vai, não, tem que ser na oração”. E seguiu caminho adentro, sorrindo e cantando em línguas, e eu atrás dela. Minha mãe estava boquiaberta. Fiquei encantada, nunca tinha ouvido aquilo antes.

Então, passado o ensaio, todas reunidas, ela me chamou para ir à casa dela no dia seguinte, pois me achou “pra baixo”, e eu estava mesmo. No dia seguinte, fui até lá.

Durante algum tempo, eu ia lá e ela me explicava sobre a fé católica, sobre Deus, sobre o “encardido”. Ela me punha para ler a Bíblia e livros da Igreja e eu achava legal. Foi como minha primeira diretora espiritual depois da Crisma. Até que…

Momento Bomba!

Em um dos dias de partilha, estávamos assistindo à homilia de um padre da TV Canção Nova. E ele falava sobre a masturbação. Nossa, fiquei perturbada, mas não demonstrei muito, continuei assistindo. O padre ainda estava falando quando a senhorinha vira da TV para mim e diz: “Olha, isso que você está fazendo é muito feio, isto é errado!”. E eu me espantei. Pensava: “Ãn?!”

Ela disse mais: “E quem está falando isso não sou eu, é o Espírito Santo!” Pasmei. Eu não tinha dito nada, mal pensei, ela logo puxou a Bíblia e mostrou a passagem de 1 Cor 6, 12- 20. E vi que realmente era o Espírito Santo.

Eu vivia no pecado da masturbação, e isso estava acabando comigo. Via muitos filmes pornográficos na internet, vivia uma falsa vida, tinha um fake, orkut fake, onde me passava por outra pessoa e lá que nem eu, tantas pessoas viviam neste mundo de imoralidade, satisfazendo os prazeres da carne, tentando se preencher e ficando cada vez mais vazios, sedentos.

Eu buscava Deus e não sabia. A partir dessa palavra e desse fato, lutei para sair disso, mas as quedas aconteciam. Eu não queria desistir, pelo contrário, quanto mais pecava, mais aos pés de Cristo eu me jogava e me lançava, como alguém que corre para ter o que quer, e eu desejava Cristo. Essa foi a minha primeira conversão, quando Deus me alcançou, na minha lama.

Conheci um grupo de oração da Renovação Carismática Católica e dele participo até hoje, mas no meu início, tive uma grande provação. Emagreci muito, sentia-me rejeitada por meus colegas de escola, chorei um dia pro meu pai, contando uma situação em que me senti desprezada por eles. Depois entendi que de tanto eu dizer “não” aos passeios, ninguém mais me convidava. Essa foi a situação.

Meus pais não sabiam o que fazer, então um amigo que orava apareceu e me levou consigo à sua cidade a fim de me ajudar, mas na época, fomos a um local de candomblé ou algo do tipo e a um centro espírita, ao qual chegamos, pois o “encardido” mandou um sequaz dizendo que tinha sido mandado por Deus para ajudar uma pessoa. Nós, ingênuos, acreditamos e fomos, buscando a “cura”.

No entanto, Deus pôs conosco um outro irmão da Renovação dessa cidade que nos disse que a cura não estava ali, e que aquele não era o local certo, na presença do outro que nos guiava ao centro. Mas eu, com raiva, dizia que este, o irmão carismático, estava errado. Eu não sabia o que estava dizendo.

Deus agia mais, desviando-nos o caminho para não acertarmos o local. Eu ficava com raiva e ainda rogava a Deus para ir, mal compreendia a encrenca. O irmão carismático, junto com o que me levou só ao primeiro local, desceu em uma Igreja, o santuário de Nossa Senhora de Fátima. Eles disseram que iam orar por mim. E eu, obstinada e enraivada, continuei o caminho. Mas não me saía bem. Quando ia ao centro, invés de curada, cada dia ficava pior.

Eu estava no grupo de perseverança do grupo de oração, mas minha ficha não tinha caído. Só entendia por alto que tinha algo de estranho e errado, pois eu já não era a mesma, estava pior, ruim, sentindo e ouvindo o que não estava em Deus, mas nas trevas.

Então, na formação da perseverança chegou o tema “Falsas Doutrinas”. E nosso coordenador nos falou tudo e mostrou a passagem de Dt 18, 9-14, entre outras. Então vi que estava errada. Esperei terminar o encontro e, em conflito, e em lágrimas, desesperada para dizer a verdade, abri o jogo para ele, que me falou: “Fuja! Se quiserem lhe levar amarrada, corra, não vá! Não vá!” Ele me deu mais passagens da Bíblia, mas eu não quis ler, tive preguiça.

Minha mãe chegou, ele falou com ela, mas não entrou naquela cabeça. Para ela, o certo era aquele, e eu, mesmo sabendo, fiquei na cilada. Eu ia ao local errado, sabendo que era errado, mas por obediência, porque meus pais queriam. Uma outra pessoa foi me acompanhando, também da minha família, pois não podia ir só, não sabia me virar. Ia e voltava chorando. Até que…

Momento Maraa!!!

Soube de um evento chamado “Halleluya”, da Comunidade Shalom, que ia acontecer em Fortaleza e os meninos da Paróquia e do grupo de oração me chamaram para ir. Fui. Ao chegar, busquei o aconselhamento. Nem sabia o que era também, mas pelo nome sabia que alguém poderia me ajudar, pois precisava muito.

Esperei super alegre na fila, pela descontração dos missionários. Chegou minha vez e fui. Comecei a contar e a chorar, e a senhora do aconselhamento orou em línguas. As lágrimas se acalmaram e continuei a falar. Ela me explanou mais a fundo e concretamente sobre a situação, o porquê de não ser algo bom, o estrago que estava causando. Ela explicou que eu não era vítima e tinha que ir não pelos meus pais neste ponto, pois eles também não estavam corretos, mas prometer ao pai, diante da luz que me dava, de não ir mais.

Eu precisava tomar essa decisão para Deus. Prometi que não iria mais, confessei-me no Halleluya também e não fui até hoje em outro lugar em que meu Senhor não me permita, e não irei mais. Não me arrependo em nenhum momento, pois com Deus tudo tenho e posso, e tudo que possam me oferecer Deus já tem preparado para mim, e melhor do que eu queira, precise, ou possa imaginar.

Maria nos acompanha sempre e com ela, Mãe, mestra e causa de nossa alegria, caminho hoje para testemunhar aos jovens e pessoas do mundo todo que só Deus é. E só Nele existe a cura, a vida, a felicidade, restauração e o preenchimento completo e verdadeiro.

Obrigada, Senhor, por Tua Palavra, pelos irmãos que me encontraram e por Tua Obra: a Comunidade Shalom. Obrigada, Comunidade Shalom, pelo Halleluya. Deus lhes abençoe!

 


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