Com experiência profunda e pessoal em Santa Teresinha, Pe. Léthel ministrou ontem, no Auditório Cardeal Aloísio Lorscheider da Faculdade Católica de Fortaleza (FCF), o primeiro dia do Curso da Teologia de Santa Teresinha, Doutora da Igreja. Entre os participantes que lotaram o local, estavam padres, freiras, seminaristas, consagrados e leigos, inclusive autoridades como Dom Vasconcelos, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Fortaleza, Mons. Antônio Souto, Mons. Manfredo Ramos e Moysés Azevedo, fundador da Comunidade Católica Shalom.
O Pe. Léthel, durante a palestra com tradução simultânea de Pe. Silvio Scopel, da Comunidade Shalom, esclareceu detalhadamente as quatro chaves de interpretação de Santa Teresinha, a mestra do amor: “Jesus eu te amo”, “Jesus é o meu único amor”, “Amar Jesus e O fazer amado” e por fim “Não posso temer a um Deus que por mim se fez assim tão pequeno. Amo-o, porque é só amor e misericórdia”.
“O Beato João Paulo II nos recorda que o homem moderno será evangelizado por meio da misericórdia”, lembrou Moysés Azevedo, Fundador da Comunidade Shalom, em entrevista ao Portal. Segundo o Fundador, Santa Teresinha é umas das grandes expressões da teologia, porque ela fala diretamente ao coração do homem: “por isso a importância de aprofundar nos tempos de hoje a espiritualidade de Teresinha, Doutora da Igreja. Pela via da pequenez, da humildade e da misericórdia, podemos chegar mais forte ao coração do homem do terceiro milênio”, acrescenta.
Por ser simples demais, muitos teólogos sentem dificuldade em estudar os escritos da Santa, comentou Pe. Lethél, que aos 8 anos de idade teve sua primeira experiência com Deus, por meio de livros e manuscritos de Teresinha apresentados a ele por sua mãe, recém convertida do protestantismo para o catolicismo. “Minha mãe era enamorada de Santa Teresinha” disse o Padre em entrevista. Daí também surgiu a sua vocação sacerdotal Carmelitana.
O Curso irá até amanhã (20) e nos reserva bastante da espiritualidade de fidelidade e amor a Jesus Misericordioso através de Santa Teresinha.
Por Ângela Barroso