Lágrimas derramadas durante a apresentação do musical “Canto das Írias” eram a prova de que a mensagem de amor incondicional de Deus pelo homem encontrava lugar nos corações dos espectadores. A Comunidade Católica Shalom, em parceria com a Paróquia de Sant’Ana, encenou o espetáculo logo após a novena do dia 26 de julho, no patamar da Catedral de Sant’Ana, em Caicó (RN), na programação da festa da padroeira.
“Canto das Irias”, de autoria de Wilde Fábio Alencar, missionário da Comunidade de Vida Shalom, envolve as três faces da arte: música, teatro, e dança. É uma história emocionante, que mostra o homem que se afasta da casa da verdade, tornando-se uma “iria”, e que para voltar a ser homem faz um difícil caminho de retorno.
O musical já foi apresentado em diversos países, e em todo o Brasil, inclusive na Jornada Mundial da Juventude no Rio, em 2013. “As pessoas o acolheram muito bem, isso era visível nas lágrimas derramadas pelo público e nos elogios que recebemos após a apresentação. Para nossa surpresa, um site muito conhecido na imprensa caicoense transmitiu o espetáculo em tempo real via internet e realizou conosco uma entrevista após o musical”, conta Lucas Rafael, da equipe de comunicação do Shalom na cidade potiguar.
Shalom em Caicó
A Obra Shalom de Caicó, que existe há oito anos, é coordenada por missionários da Comunidade de Aliança, que conta hoje com 19 membros. Há quatro grupos de oração.
“A evangelização na cidade é bem desafiante, apesar de ser uma cidade de interior, o secularismo, o indiferentismo religioso, tribos e as ideologias têm crescido no meio dos jovens. Porém, confiamos que o Espírito Santo nos envia e abre brechas, como aconteceu, no caso do ‘Canto das Írias’, através da arte, para anunciarmos com alegria a felicidade que é Jesus Cristo”, explica Lucas.
Padroeira
Santa Ana ou Sant’Ana é a avó de Jesus Cristo, mãe da Virgem Maria. Ela é a padroeira da cidade e da Diocese de Caicó. A Festa de Sant’Ana é considerada o maior evento sócio-religioso do estado do Rio Grande do Norte, atraindo milhares de peregrinos a cada ano e foi registrada pelo IPHAN como “Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil”.
Emanuele Sales