A pregadora Magali Pereira, consagrada da Comunidade Católica Shalom, realizou uma pregação a respeito da pureza e castidade no curso sobre a Jornada Mundial da Juventude. A formação aconteceu no segundo dia do Renascer e continua a explicar algumas bem-aventuranças, temas que estarão na próxima Jornada.
Segundo Magali, “o Papa Francisco define pureza como algo limpo, claro e livre de qualquer substância contaminadora”. Mas pureza não significa somente isso, há um sentido maior e amplo na vida humana. Também expressa algo puro e belo que sai do interior de cada pessoa. A pureza deixa o homem livre para amar.
Pureza também é sentir necessidade de se relacionar com o Senhor e deixá-Lo purificar o que está impuro. É permitir que Deus desfaça as convicções e certezas, no qual absorvemos do mundo, que não condizem com a vontade de Deus. É esse amor puro que faz ter um relacionamento verdadeiro com Deus, com a própria pessoa e com os outros. Tornando-as preciosas, verdadeiras e transparentes.
Nos tempos de Jesus, para os fariseus, o que tornava uma pessoa pura era um ritual de purificação, isto é, lavar o corpo e as mãos. Para eles, os discípulos de Jesus não eram puros diante dos olhos de Deus porque não faziam tal ritual. Portanto, comiam e bebiam com as mãos sujas. Mas, ser impuro não é simplesmente estar com o corpo sujo. É ter pensamentos maliciosos, invejosos e outros sentimentos que destroem a verdadeira relação com Deus, consigo e com o próximo.
Dessa legítima necessidade de ligar-se com o Senhor, brota no interior de cada um que se permite ser tocado por Ele, a vontade de ser casto. Castidade é ser livre. Castidade também é ser transparente com Deus, colocar a verdade do seu ser para Ele. “Se não sou transparente com Deus, eu não sou casto e puro”, disse Magali. As impurezas modificam o olhar das pessoas.
É necessário ficar atento às armadilhas que este mundo impõe. Que o olhar puro não se transforme em impuro.
Raíra Oliveira