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Rosa de Saron agita a juventude no encerramento do Capital da Paz

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O Capital da Paz teve uma só voz ao som do neste domingo (21). Pela segunda vez no Festival, a banda mais aguardada do evento fechou a noite com chave de ouro. Nem o vento frio conseguiu conter o público, que cantou todos os hits do grupo.

No repertório, músicas como Rara calma, Cartas ao remetente, Menos de um segundo, levantaram a galera. E até mesmo a inédita Incompletude já estava na ponta da língua. A última música do show, Sem você, não podia ficar de fora e rendeu um coro incrível de quem esteve no evento.

A banda trouxe para a cidade músicas do álbum Acústico e Ao Vivo 2/3, uma revisitação da carreira com sucessos da banda e músicas inéditas.

Lá atrás a gente sonhou em fazer uma trilogia acústica da nossa carreira e este trabalho, depois do primeiro acústico, representa a segunda parte desse ciclo“, explicou Rogério, fundador da banda, reforçando o desejo de dar continuidade ao projeto.

Composta por Guilherme de Sá (voz), Eduardo Faro (guitarra), Rogério Feltrin (baixo) e Grevão (bateria), o grupo – que já tem uma trajetória de 28 anos – começou em Campinas (SP), no movimento de Renovação Carismática da Igreja Católica e é referência para a juventude. Eles atribuem essa empatia e identificação com o público ao fato de estarem sempre próximos dele. “A gente ouve muito os jovens e, com o tempo, criamos uma experiência de falar com eles e manter essa comunicação por meio das músicas, do posicionamento, das letras”.

O Rosa de Saron consegue atrair jovens de todas as idades. Com camiseta da banda, Gabriel Gomes, de apenas 11 anos, esperava ansioso o início da canção O Sol da meia noite, uma das primeiras a serem tocadas no show.

Moradoras de Águas Lindas, as amigas Gabriela Sampaio e Carolina Gomes, 15 anos, e Mônica Gomes, 27, chegaram cedo para curtir o show carregando cartazes e faixas. “Valeu a pena esperar! Todas as canções nos tocam muito, pois eles falam de Deus de uma forma diferente “, disse Mônica.

.:: Confira aqui como foi o sábado do Festival Capital da Paz

Com letras profundas, o Rosa prioriza a mensagem transmitida em cada composição. André Macedo, 25 anos, de Taguatinga, da Obra da Comunidade Shalom, cantava todas elas com muita alegria e completou: “Muitas vezes as letras não falam diretamente sobre Deus, mas, ainda assim, chegam ao coração de alguma forma e conseguem trazer, até mesmo os jovens do mundo, para a igreja”.

No palco, em um momento marcante do show, o vocalista Guilherme de Sá dividiu com o público a necessidade de que o amor vença todas as diferenças:

No fim das contas, não importa o tom de pele, o time que a gente torce ou a política que a gente defende, nada disso tem valor se a gente não coloca amor em tudo que a gente faz. O dia em que nós aprendermos a nos amar e nos respeitar, não vai haver fome, guerra, miséria, corrupção, porque definitivamente nós teremos entendido o nosso verdadeiro papel aqui. (…) Percebam uma coisa: o que nos une é muito maior do que nos separa“, concluiu, emocionando a todos ao iniciar, na sequência, os primeiros acordes de Te louvo em verdade, uma das músicas mais marcantes gravadas pela banda.

A força da juventude para um mundo mais pacífico

Estamos vivendo um tempo em que o mundo enfrenta muita violência e intolerância. A banda Rosa de Saron, que também é valorizada por posicionamentos marcantes e críticos, aproveitou para reforçar a importância do papel do jovem na construção de uma cultura de paz.

É o que acredita o baixista Rogério Feltrin: “Papa Francisco tem orientado muito bem a humanidade para que olhemos o outro com carinho e ternura.  E o jovem é mais tolerante, tem uma capacidade maior de aprender, de acolher… a gente tem que aprender com eles!”

Eduardo Faro, guitarrista, diz que a galera mais jovem tem a força para protagonizar a promoção da paz. “Quando a gente é mais velho começa a se conformar com tudo achando que vai ser sempre assim. E os jovens não. É uma geração que não se conforma com a questão dos refugiados, as crianças morrendo, com a corrupção e esse mundo cheio de bomba e guerra. E quando eles olham para as injustiças sociais, por exemplo, não ficam mais calados. Essa energia que eles passam contagia o mundo e não pode se perder”, concluiu.

Jaqueline Kelen

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