Dia 18 de outubro, dia do médico. O Blog Vida sem Dúvida deseja homenagear estes preciosos profissionais fazendo menção a um médico famoso e dedicado defensor da vida humana. Doutor Jerôme Lejeune foi médico francês, geneticista e pesquisador identificou a origem genética da chamada Síndrome de Down. Famoso defensor da vida humana, Dr. Lejeune deixou de ganhar o prêmio Nobel da Medicina por afrontar a ONU declarando-se contra o aborto.
Algumas frases do Dr. Jerôme Lejeune que manifestam a nobreza de sua posição em favor da vida:
1. “Se um óvulo fecundado não é por si só um ser humano, ele não poderia tornar-se um, pois nada é acrescentado a ele.”
2. “Penso pessoalmente que diante de um feto que corre um risco, não há outra solução senão deixá-lo correr esse risco. Porque, se se mata, transforma-se o risco de 50% em 100% e não se poderá salvar em caso nenhum. Um feto é um paciente, e a medicina é feita para curar… Toda a discussão técnica, moral ou jurídica é supérflua: é preciso simplesmente escolher entre a medicina que cura e a medicina que mata”.
3. “A sociedade não tem que lutar contra a doença, suprimindo o doente.”
4. “Um único critério mede a qualidade de uma civilização: o respeito que ela prodiga aos mais fracos de seus membros. Uma sociedade que esquece isso está ameaçada de destruição. A civilização consiste, muito exatamente, em fornecer aos homens o que a natureza não lhes deu. Quando uma sociedade não admite os deserdados, ela vira as costas à civilização” .
5. ”Logo que os 23 cromossomos paternos trazidos pelo espermatozóide e os 23 cromossomos maternos trazidos pelo óvulo se unem, toda a informação necessária e suficiente para a constituição genética do novo ser humano se encontra reunida”.
6. “O fato de que a criança se desenvolve em seguida durante 9 meses no seio de sua mãe, em nada modifica a sua condição humana.”
7. “Assim que é concebido, um homem é um homem”.
8. “Não quero repetir o óbvio, mas na verdade, a vida começa na fecundação. Quando os 23 cromossomos masculinos se encontram com os 23 cromossomos femininos, todos os dados genéticos que definem o novo ser humano já estão presentes. A fecundação é o marco da vida”
9. ”…Se logo no início, justamente depois da concepção, dias antes da implantação, retirássemos uma só célula do pequeno ser individual, ainda com aspecto de amora, poderíamos cultivá-la e examinar os seus cromossomos. E se um estudante, olhando-a ao microscópio não pudesse reconhecer o número, a forma e o padrão das bandas desses cromossomos, e não pudesse dizer, sem vacilações, se procede de um chimpanzé ou de um ser humano, seria reprovado. Aceitar o fato de que, depois da fertilização, um novo ser humano começou a existir não é uma questão de gosto ou de opinião”.
10. “A natureza humana do ser humano, desde a sua concepção até à sua velhice não é uma disputa metafísica. É uma simples evidência experimental.”
11. “No princípio do ser há uma mensagem, essa mensagem contém a vida e essa mensagem é uma vida humana”.
12. ”A sociedade não tem que lutar contra a doença, suprimindo o doente.”
13. ”A natureza condena e não cabe à medicina executar a sentença mas sim transformar a pena.”
14. “Não vejo qualquer circunstância que justifique matar um inocente, e se não me engano, no Brasil não existe a pena de morte para os culpados. Se não há pena de morte para os culpados, não vejo razão para se instituir uma pena de morte para os inocentes”.
15. “O estupro é um crime, mas não cometido pela criança. Quem deveria ser castigado é aquele que cometeu o estupro. O Estado, se fosse verdadeiramente civilizado, deveria dizer: “O homem que gerou esta criança não é digno de ser reconhecido como pai. Por conseguinte a criança que foi concebida é órfã no sentido legal”. Assim essa criança deveria ser adotada pelo Estado, para que a mulher estuprada pudesse ver seu filho sob a tutela do Estado, pois é obrigação do Estado proteger as crianças”.
16. “Aqueles que pretendem legalizar o aborto procuram fazer com que a sociedade considere as crianças como “pesos”, como alguém que está “demais”, para que, então, os parlamentares admitam votar uma lei permitindo matar as crianças, o que é totalmente absurdo”.
Jérôme Lejeune(1926-1994) foi médico geneticista e pediatra francês. Descobridor da causa genética da Síndrome de Down em 1958, dedicou-se integralmente ao tratamento das doenças genéticas que atingem as crianças e à defesa incansável a vida humana em todos os seus estágios. Durante o período em que foi chefe da unidade de Citogenética do Hospital Necker – Enfants Malades, em Paris, sua equipe estudou mais de 30.000 casos de doenças genéticas e tratou de mais de 9.000 pacientes com doenças que afetam a inteligência. Recebeu diversos prêmios acadêmicos e doutorados honoris causa. Diversos professores universitários, políticos e meios de comunicação acusaram a sua morte de câncer, em 1994, e o Papa João Paulo II enviou uma longa carta à sua família. Sob o seu exemplo, foi fundada o Fundação Jérôme Lejeune que se dedica à pesquisa e ao tratamento de doenças genéticas que afetam a inteligência das crianças, bem como o portal Gene-éthique, voltado para temas de bioética.