Em seus exercícios espirituais, chegou à conclusão de que, em um só ato de mortificação, podem-se praticar muitas virtudes, segundo os mais diversos fins a que a pessoa se propõe. Por exemplo:
- O que mortifica seu corpo com a finalidade de refrear a concupiscência, faz um ato de virtude da temperança.
- Se o faz com a finalidade de ordenar bem a vida, será um ato de virtude da prudência.
- Se o faz com a finalidade de reparação por faltas cometidas, realizará um ato de justiça.
- Se o faz para vencer as dificuldades da vida espiritual, será um ato de fortaleza.
- Se o faz com a finalidade de oferecer um sacrifício a Deus, privando-se do que lhe agrada e praticando o que lhe custa e repugna, será um ato da virtude da religião.
- Se o faz com a finalidade de receber maior luz para conhecer os divinos atributos, será um ato de fé.
- Se o faz com a finalidade de assegurar sua salvação, será um ato de esperança.
- Se o faz com a finalidade de ajudar à conversão dos pecadores e em sufrágio das almas do purgatório, será um ato de caridade para com o próximo.
- Se o faz com a finalidade de ter mais com que socorrer os pobres, será um ato da virtude da misericórdia.
- Se o faz com a finalidade de agradar mais a Deus, será um ato de amor a Deus
Creio que esta frase poderia ser refeita, pois traz uma compreensão incorreta quanto a “vidas passadas”.
“Se o faz com a finalidade de reparação por faltas da vida passada, realizará um ato de justiça.”
Obrigado pela sugestão 😉